Ela tem as marchas longas, bem longas, com 1a de atravessar
quarteirão. Esta vai a 60
km/h e a 2ª passa dos 100 km/h; e a Honda Shadow
750 tem cinco delas. Em ritmo de passeio, conforme vamos reduzindo marchas para
dobrar uma esquina, e sentindo o giro do motor, muitas vezes acabamos colocando
a 1ª para contorná-la, já que ao baixar marchas havíamos sentido que a 2ª ainda
era longa para aquela baixa velocidade. É questão de costume, pois a 2ª, apesar
de longa, teria força para retomar, mesmo quando dobramos esquinas bem devagar
A moto é leve, maneira. São 229 kg a seco, padrão da indústria de motocicletas, o que significa tanque de gasolina vazio e sem nenhm líquido (ao contrário do peso em ordem de marcha dos carros, tanque e todo o resto cheio). Parada, inclinando-a para os lados, não é daquelas que pesam a ponto de com pouca inclinação já nos preocuparmos em não segurá-las mais. Seu centro de gravidade baixo ajuda muito nisso. Essa característica, aliada à boa ciclística, se reflete em facilidade e prazer ao fazermos curvas uma seguida à outra, inclinando ora pra cá e ora pra lá; moto maneira, bem maneira. Boa moto de entrada para o mundo das grandes custom, e também boa para ficar nesse mundo. E por que não? Anda pra burro, gasta pouco, soa bem, é robusta, estável, bonita...





