google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Em 1993 surgia um carro especial na história da Fórmula 1.

Para esta temporada da Fórmula 1, a Williams trouxe Alain Prost para o lugar de Nigel Mansell, e deu a ele o FW-15C, evolução do FW-14 do ano anterior. Este carro era nada menos que o mais avançado carro de Fórmula 1 de todos os tempos, uma vez que toda evolução tecnológica presente neste carro foi posteriormente banida pelo regulamento da Fórmula 1.

Este carro era equipado com suspensão ativa, câmbio semi-automático, controle de tração, ABS, diferencial e equilíbrio de freios eletronicamente ajustáveis, telemetria completa bidirecional em tempo real. E, de quebra, a Williams ainda estava desenvolvendo um câmbio CVT que iria otimizar o uso do motor ao longo de todo circuito.

Câmbio CVT: proibido pelo regulamento antes de ser usado

E o pior de tudo para a concorrência é que todo este pacote tecnológico não só funcionava perfeitamente, como cada subsistema funcionava completamente integrado aos demais, em perfeita harmonia, enquanto os concorrentes ainda tentavam fazer suas suspensões ativas funcionarem ao menos razoavelmente.


Fotos: Netcarshow.com, Chevrolet e autor





Este post faz parte da série de artigos onde o MAO e o JJ discordam sobre algum tópico. Outros posts desta série: Miura x Daytona, Countach x Berlinetta Boxer, Passat x Corcel II.

Hoje, uma estranha comparação: o Ford Focus de primeira geração contra o Chevrolet Cruze. O por quê, vamos ver.


Focus e Cruze: dias de um futuro presente
por Marco Antônio Oliveira


Meu velho e fiel Focus 2005


Uma questão absurda, esta. Um Focus Mk1 é algo do passado, que parou de ser produzido em 2009 aqui no Brasil, e muito antes na Europa. Já o Cruze, um carro atual e corrente. Mesmo o preço é diferente: quando novo o Mk1 aqui no Brasil custava a partir de 38 mil reais zero, e o Cruze começa em 60 mil. Hoje, tempo em que o Focus é um carro usado, a diferença é muito maior, claro. Vale comparar um carro usado com um zero? Por que esta comparação absurda?

Bom, eu acabei de trocar meu fiel Focus Mk1 por um Cruze LT Hatch zero-km, todo lindão e vermelhíssimo. Comparar um com o outro acaba por ser natural, e esta comparação acabou, como sempre, numa discussão entre os amigos do AE..


Meu novo e vermelhísimo Cruze LT





Os gráficos acima são os pontos básicos deste post. O primeiro, extraído do Automotive Handbook editado pela Bosch, em conjunto com a VDI Verlag, representa a força de tração e velocidade de um automóvel hipotético. O segundo, extraído de uma prova de engenharia automobilística de trem de força da Universidade de Bolton, na Inglaterra, representa os "dentes de serra" ou as rotações do motor no eixo das ordenadas e as do veículo, no eixo das abscissas.

É possível afirmar que no projeto de trem de força de todo veículo ambos os gráficos foram empregados nas análises dos engenheiros, ao conceituar e definir quais relações de marcha do veículo teria. Segundo o livro mencionado acima, os elementos de definição do trem de força devem respeitar os seguintes pré-requisitos:

- Permitir a saída do veículo
- Converter torque em velocidade (do motor às rodas)
- Permitir seguir adiante ou de ré
- Transmitir forças de tração para locomoação do veículo
- Permitir rotações diferentes da rodas motrizes nas curvas (função do diferencial)
- Garantir operação ótima do motor em termos de desempenho de combustível e de emissões gasosas  


O autódromo Velo Città, Mogi Guaçu, interior de São Paulo, ainda dará muito que falar. Fica evidente que quem o projetou é do ramo. Há inúmeros tipos de curva, muitas delas cegas – curvas que não são vistas por completo, vemos a entrada, mas não a saída –, curvas em subida e em descida, um autêntico saca-rolha em descida, parecendo inspirado no famoso saca-rolha de Laguna Seca. Boa boa reta, e, muito importante, toda ela bem larga, o que facilita ultrapassagens das boas. 

E o que dá um tempero especial e ele ter um desnível de 45 metros entre seu ponto mais alto ao mais baixo, então a coisa fica tipo montanha-russa, três dimensões. É bom mesmo, empolgante, desafiador. Tem 3.430 metros de extensão, é homologado pela CBA e tem chancela da FIA. Foi construído para a realização de eventos da Mitsubishi do Brasil e também para a realização de competições diversas.