google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
                                                     Foto: Rafael Andrade/O Globo
                                 
Quando implantaram o BRS (Bus Rapid Service) aqui no Rio, comemorei, pois era evidente a sobreposição de linhas e a confusão dos ônibus parando para desembarque nos pontos, atravancando as principais avenidas da zona sul da cidade.

Hoje uso o sistema com freqüência, muitas vezes preferindo o ônibus ao metrô, já que no trajeto onde normalmente utilizo o tempo de viagem acaba sendo parecido, lembrando que a estação do metrô de Ipanema fica dentro da montanha e sair de lá exige uma longa caminhada.

Mas a questão é que para delimitar as faixas exclusivas para os ônibus, aplicaram uns tachões altos (quase um "gelo baiano") nos trechos próximos aos cruzamentos, mas esqueceram que existem motocicletas. Descontando os motoboys insanos, que pilotam como se não houvesse amanhã e querem passar em qualquer lugar a qualquer custo, sempre existe a situação onde mesmo um motociclista experiente e cuidadoso precise efetuar uma manobra evasiva. E nesses casos, topar com um tachão desses era tombo certo.

Os motociclistas foram à luta e através da Associação de Motociclistas do Estado do Rio (AMO-RJ), conseguiram uma reunião com o prefeito Eduardo Paes, que decidiu pela remoção imediata de todos os tachões aplicados no sistema BRS. Apesar da evidente falta de planejamento da CET-Rio, onde relatórios apontavam um incremento de 53% nos acidentes de motocicletas com vítimas e mesmo assim continuaram aplicando os tais tachões, o bom senso prevaleceu e essas armadilhas serão removidas.

AC


Escrevo este post para que eu me faça entender por quem fabrica e vende carro. Por acaso eu e mais alguns malucos iguais a mim às vezes, se atendidos direito, compramos carros. , é ridículo, eu estou chovendo no molhado e repetindo o que me parece óbvio, mas acho melhor explicar por que o meu óbvio não é o óbvio do meu próximo.

Primeiro, uns conceitos. Eu compro apenas o que me motiva, o que me emociona, o que me faz feliz. Quanto custa é uma consideração secundária. Eu acredito que quando alguém ama de verdade alguma coisa pelo que ela é, esta coisa automaticamente acaba pertencendo ao seu amante por direito natural e, de uma forma ou de outra, amante e objeto de paixão vão terminar se encontrando mesmo.

Logo, então nem pensar em choramingar feito um bebê mimado e ranzinza que carro aqui é caro. É caro e ponto final. Se isso me incomoda, me mudo para outro país civilizado e compro lá mais barato. Não é este o ponto. Já inventaram relações de trabalho assalariado para que todos possam trabalhar, ganhar dinheiro e comprar o que bem que quiser e entender.

O primeiro ponto é querer comprar um carro que eu realmente deseje. Apenas o que eu queira e deseje, do jeito que eu decidir, sem aceitar que escolham ou decidam por mim.

Segundo, vou ver e comparar eles com outros. Tipo eu curto muito o Fiat 500. Acho muito legal. Fiquei com uma mega vontade de comprar um. O que fiz? Fui a uma revenda Fiat com um amigo, que por acaso é leitor do blog, e fomos ver do que se tratava. Primeiro andamos no 500 topo, o Lounge Air, que custava certa de 55 mil reais. O carro veio com câmbio automático de verdade, com conversor de torque.

R.M.S. Titanic

Hoje faz exatos 100 anos que o R.M.S. Titanic afundou nas águas geladas do Atlântico Norte quando em sua viagem inaugural entre Southampton, na Inglaterra, e Nova York. Este post atípico do AE fala sobre este lamentável fato e das lições que podermos tomar dele, aplicáveis também aos automóveis.

Nêmesis, na mitologia grega, era a deusa da vingança divina. Foi criada e educada junto com Méthis, a deusa da ética e da justiça, dando a ambas grande respeito a tudo que é correto e justo. Seu papel, dentro do panteão grego, era o de punir as ofensas feitas aos deuses pelos mortais e todas as desmedidas humanas, como a arrogância e o orgulho extremos, capazes de afetar o equilíbrio do Universo, e por isso mesmo, passível de punição exemplar.

A Nêmesis da ciência e da engenharia começa a se manifestar a partir da publicação dos trabalhos de Isaac Newton.

Newton revolucionou a ciência, pois além de abrir novos campos da matemática e descrever novas leis da física, ainda os usou para provar outros grandes mistérios da ciência da sua época.

A matemática e a física que Newton criara eram capazes de prever o estado futuro de um determinado sistema a partir de uma descrição precisa da sua condição presente. Um discípulo de Newton, o matemático francês Pierre Simon Laplace, avançou ainda mais os trabalhos de Newton. Mas ele foi além.

Foto: Veja São Paulo

A recente noticia de experimentos da CET de Sâo Paulo medindo velocidades médias com intenção de nos multar ainda mais revolta qualquer pessoa que use a massa encefálica. O trabalho em prol dos cofres do município foi feito a partir das informações do sistema LAP – Leitor Automático de Placas, que além de já funcionar em pontos fixos, também pode ser instalado dentro das viaturas como o Fiat Doblò da foto acima. Cuidado com eles.

Há anos convivemos com malditas câmeras operadas por empresas terceirizadas, que ganham dinheiro com a manutenção e também com as multas. São pessoas que não são autoridades eleitas, nem responsáveis pela ordem pública, mas que ganham dinheiro com multas! Existe até uma associação nacional dessas empresas, que sabidamente mudou de nome, de Abramcet – Associação Brasileira de Monitoramento e Controle Eletrônico de Trânsito, para Abetrans – Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito.

Claro que o interesse em multar cada vez mais é lógico. Mais dinheiro sempre é bom, não é verdade? Essas empresas tem como objetivo ganhar dinheiro, então, nada mais lógico numa sociedade capitalista. Parênteses: se fosse comunista seria a mesma safadeza.