google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Dafra Next 250


O ano de 2012 promete em termos de lançamentos de motocicletas. Entre as mais ativas empresas neste recém-terminado primeiro trimestre do ano está a Dafra.

Não, nem Honda, nem Yamaha, nem Suzuki ou Kawasaki, só para citar marcas nipônicas, que comandam o mercado mundial desde os anos 1960, todas instaladas no Brasil, estão comandado o desovar de novidades.

Nascida há menos de cinco anos, a Dafra estreou no mercado montando em Manaus utilitárias que capturou de fornecedores chineses, motos simples, de 125 cm³, nos moldes daquela que é a best-seller do nosso mercado desde sempre, a Honda CG.

E como em todo começo, tropeçou um pouco a Dafra, com os problemas de suas novidades, boas de preço, mas não tanto em termos de qualidade, confiabilidade.

Rápidos no gatilho, os irmãos Franco, Creso e Mário (leia-se Grupo Itavema) resolveram melhorar seu negócio no ambiente de duas rodas, agregando qualidade, e foram buscá-la longe, na Índia, de onde trouxeram uma caprichada moto de 150 cm³, a RTR Apache (por que "Apache" e não Krishna? Ganesh? Shiva?).



RTR Apache 150


Meu irmão trocou de carro há pouco tempo e acabou escolhendo o New Fiesta hatch na opção intermediária, com duas bolsas infláveis, freios com ABS e SYNC media system. Rodou menos de 500 km e viajou, e deixou o carro comigo durante uma semana.

Minha intenção era rodar com ele e sentir seu comportamento no dia a dia, indo trabalhar, encarando trânsito, levando filhos ao colégio e até transportando uma cadeira de rodas no porta-malas. Até cogitei uma subida a Petrópolis, cidade serrana aqui no estado (RJ), para avaliar melhor seus dotes dinâmicos, mas desisti já que a intenção era mesmo avaliá-lo na situação onde normalmente as pessoas dirigem 99% do tempo, no trânsito urbano.

Kawasaki Ninja 250R

Ainda não andei nela, mas gosto desse tipo de moto, pequena e rápida, como era a Yamaha 135, cujo motor dois-tempos era bem espevitado. Portanto, logo que a Ninja 250R foi lançada fui a uma concessionária dar uma olhada e vi que era uma esportiva verdadeira, motor de dois cilindros, 33 cv a 11.000 rpm – e não uma esportiva falsa, como costumam fazer com os automóveis aqui no Brasil, só tapeando carros 4-portas na base das faixas pretas, asinhas, e outras baboseiras. Moto ou carro, não precisa ser canhão para ser esportivo. Não é o quanto anda, mas como anda.

Boa moto essa 250R, mas não é pra mim.

Não é pra mim hoje, mas no passado, quando eu era moleque, ela seria meu sonho.

Minha simpatia pela Ninjinha cresceu enormemente quando descobri a tara que meu sobrinho tem por ela. Ele fez 18 anos e meu cunhado veio chiar que o moleque vive lhe enchendo a paciência implorando de joelhos pela moto. Apesar de meu sobrinho andar de moto na fazenda desde antes de alcançar o pé no chão, e ter muito jeito pra coisa, meu cunhado se recusa a comprá-la, já que vivem em São Paulo e, com razão, acha muito perigoso.

Foto: Quatro Rodas


Alguns dias atrás o MAO e eu tivemos uma discussão sobre dois carros que povoaram muitas garagens até pouco tempo. No mesmo estilo dos nossos textos sobre Ferrari Daytona e Lamborghini Miura, fizemos o mesmo para esses nacionais que a maioria conhece bem de perto.

Como foram carros que tivemos em casa, o assunto é vasto e as lembranças, ótimas. Esperamos que vocês tomem partido e comentem com bom humor e mais memórias.


Passado e Futuro
Por Marco Antônio Oliveira

Para mim é quase impossível falar objetivamente sobre os dois carros que o Juvenal Jorge propôs para nosso segundo duelo de opiniões. São carros que povoaram minha infância e adolescência, menos que os para mim onipresentes Chevettes e Opalas, mas mesmo assim de uma forma muito marcante. Sendo assim, minhas opiniões a respeito dos dois são permeadas pela forma absoluta e sem ambigüidades que caracterizam os jovens. Não há tons de cinza aqui, o Passat é nada menos que maravilhoso, um carro com estabilidade sensacional e um desempenho esportivo, enquanto o Corcel é uma barca balouçante e letárgica destinada aos velhos de todas as idades. É isto que penso.

Mas, para não ser completamente injusto, e formar algum argumento para sustentar essa arraigada opinião, um pouco de objetividade se faz necessária, e, portanto, não farei o que gostaria de fazer, deixar apenas este parágrafo acima registrado e continuar minha vida tranqüilamente, povoando a cabeça com outros afazeres diários. Não, por respeito ao leitor, e por culpa do Juvenal que inventou esta discussão absurda, tenho que elaborar mais um pouco.