google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



Essas são imagens de um folheto escaneado, doado por um velho amigo e leitor desse blog, o Ricardo.

Como eu, ele sempre coleta a mais estranha literatura possível nas exposições automobilísticas que freqüenta.

O BM Foster é mais uma daquelas criações cuja história está para ser contada.

Pelas poucas informações que há no papel, e pelo que o Ricardo se recorda, trata-se apenas de um Opala de compósito de fibra de vidro, que deve ter sido apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo por volta de 1990 ou 1992.


2014. Este é o ano em que a Porsche promete voltar a Le Mans para disputar a vitória. E já estão fazendo propaganda para instigar os fãs. Veja, abaixo, o vídeo divulgado pela fábrica.


A primeira conquista da Porsche na mais importante corrida de longa duração do mundo foi em 1970, quando Hans Herrmann e Richard Attwood levaram o 917K vermelho e branco para a vitória (o segundo e terceiro lugares também foram da Porsche). Desde então, foram nada menos que 16 vitórias, recorde absoluto até hoje. A Audi está com 10.


Fotos e vídeos: autor

Começando pelo fim.

Já na hora de irmos embora, mais para o final da tarde – após ter guiado a carretera que foi do Vitório Andreatta, o Karmann-Ghia-Porsche da Dacon que foi do Wilsinho Fittipaldi, e um Fórmula Vee que é do Rodrigo Rosset, o atual campeão da nova categoria –, o Bob me perguntou:

— E aí, Naldo? Já podemos ir embora? Já está purificado?

Mas que coisa! Ele sacou exatamente o que eu estava sentindo e soube exprimi-lo à perfeição. Devo mais essa a ele, essa de eu mesmo sacar direito o que tinha acontecido comigo. Eu me sentia purificado, limpo.

Há pouco, aqui no blog, me queixei dos carros modernos por serem perfeitinhos demais, comportados demais. Sinto que, tal como pessoas, algo comportado demais e politicamente correto demais acaba nos enchendo o saco. Só serve pra servir, tal qual servirá passivamente a todos que nele se aboletarem. Não nos dão o prazer da conquista, o mérito dela. Não nos apaixonam; são só convenientes.

Acho que pra gente gostar mesmo de um carro temos que ter dado duro para conquistá-lo. O escalador sobe montanhas traiçoeiras, o surfista surfa ondas difíceis, o esquiador despenca pirambeiras e eu gosto de carros casca grossa.

É que nem mulher; muita moleza não tem graça.

O I Fórmula Vee Track Day, promovido pela organização da Copa Mobil de Fórmula Vee – leia-se Roberto Zullino e Mestre Joca, o Joaquim Lopes Filho – neste domingo (11/12) não poderia ter sido melhor para os amantes do automobilismo-raiz: um domingo na pista do Campo de Provas da Pirelli, em Sumaré, SP, carros de corrida liberados pra gente pilotar, um bom almoço e muita gente boa, divertida e interessante falando só de carro com alma.


 Fotos: Divulgação Fiat


Já falei duas vezes de Fiat Bravo no AE, uma quando foi lançado em novembro de 2010 e outra, seis meses depois, desta vez o Bravo Essence manual. No lançamento andei muito no T-Jet, eu e o Alexandre Cruvinel, mas mais no autódromo do Rio. Como acho que carro de rua se avalia na rua, esperei bastante para poder ter um T-Jet nas mãos, pois seu início de comercialização, previsto para o primeiro trimestre de 2011, acabou ocorrendo só no final do segundo.

Depois de oito dias com o Bravo T-Jet, posso afirmar sem receio de errar ou exagerar: o mercado não sabe o que está perdendo, pois o turinense-mineiro é completo, feito para quem realmente aprecia automóvel, caso dos entusiastas. O Bravo T-Jet vende pouco, é um fato, 52 por mês, cerca de 5% do total da linha, que vendeu 1.000 carros/mês até novembro (dados da Fenabrave; a Fiat no lançamento previa 1.500), mas a principal causa é seu preço básico de R$ 68.950 que pode chegar a estratosféricos R$ 82.585 com todos os opcionais. Se for pedido o teto solar de vidro Skydome, adicione-se R$ 4.734 à conta, que totalizará R$ 87.319. É preço de carro médio mas que não parece um, além de desprovido da  glória tupiniquim de ser flex. Quem gosta de levar vantagem, a princípio não pensa no Bravo T-Jet. Mas pode mudar de idéia após ler este post até o fim.

A compensação, se é que se pode chamá-la assim, é que o T-Jet tem tudo o que se precisa num carro e muito mais, que inclui os imponderáveis prazer de dirigir e estilo. Entre os "muito mais", a função overboost, ou sobrepressão, que faz a pressão de alimentação saltar de 0,9 para 1,3 bar ao toque de um botão. O torque passa de 21,1 m·kgf de 2.250 a 4.500 rpm para 23 m·kgf a 3.000 rpm. O efeito na aceleração é logo sentido, realçado pela mudança na relação pedal do acelerador-borboleta de aceleração, o pedal reagindo rápido ao movimento, útil principalmente ao arrancar da imobilidade.