google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Bosch/demais: autor


Em Boxberg, não muito longe de Stuttgart, fica o Centro de Testes da Bosch, inaugurado em 1998. O AE esteve lá esta semana para, durante dois dias, conhecer tudo o que a Robert Bosch GmbH, empresa que já tem um século e um quarto de existência, está desenvolvendo para tornar os veículos automotores mais seguros e frugais em consumo de combustível e, consequentemtente, em emissões de dióxido de carbono.

Viu-se muita coisa, desde alerta de sonolência (como usado no novo Passat e Passat Variant) a sistemas e alimentação por GNV e gasolina num motor VW 1,8-litro com turbocompressor da Mahle (primeira joint venture da Bosch com fabricante de turbos, formada em 2008), passando por um sistema de liga/desliga (start/stop) na desaceleração natural (coasting) em que o motor desliga quando a velocidade é de 120 km/h para baixo. Claro, falaremos bastante sobre isso tudo aqui.
Fotos: autor
As mangueiras são, da esquerda para  direita, Super Plus, Super E10, Super e Diesel

No começo do ano começou a ser vendida na Alemanha a gasolina Super com etanol. Esta agora pode ser tanto E5 (5% de etanol) quanto Super E10 (10%, como pode ser visto na segunda mangueira da esquerda para a direita na foto, clique nela para aumentar e ver melhor). 

Deu confusão, pois motoristas ficaram desconfiados de o etanol, mesmo a este baixo porcentual, - 10% no segundo caso - ocasionar danos ao motor, notadamente válvulas e suas sedes. Medo infundado, pois há quase duas décadas a gasolina de alguns estados americanos, como a Califórnia, é exatamente essa, a E10.

O uso da mistura com até 10%, inclusive, é autorizada nos manuais dos carros vendidos nos EUA. Sabe-se há tempo que as partes do sistema de alimentação em contato com o etanol, entre peças metálicas e vedações, aguentam o etanol adicionado sem nenhum problema. Mas os alemães não foram nessa e estabeleceu-se a polêmica, que acabou levando ao pouco uso da Super E10. Outra alegação é um aumento do consumo, ainda que bem pequeno. Já para a E5 não houve tanta resistência.


Depois de cinco anos, a Audi consegue a pole para a mais tradicional prova de longa duração do mundo, as 24 Horas de Le Mans, desbancando a série de conquistas dos franceses da Peugeot. O novo R18 alemão mostrou-se consistente nos treinos, sempre brigando de igual para igual com o rival 908, ambos movidos a motores diesel, estes ainda disparados os mais rápidos do grid.

Desta vez a pole foi para o carro número 2 de Bénoit Tréluyer, Marcel Fässler e André Lotterer, e o segundo lugar ficou com outro R18, o de numeral 1 dos vencedores do ano passado (Romain Dumas, Timo Bernhard e Mike Rockenfeller). Em terceiro e quarto lugares, dois Peugeot 908, depois outro R18, este de Tom Kristensen, e em sexto outro Peugeot.

Pela categoria GT, o BMW M3 de Augusto Farfus, Jörg Müller e Dirk Werner ficaram em primeiro (29° na geral), seguido pelo Ferrari 458 em uma boa disputa.

Mais detalhes sobre a corrida ao longo do fim de semana. A largada será neste sábado, tradicionalmente às 15h no horário local (10h horário de Brasília).


MB


Fotos: Chrysler





Ao fim da Segunda Guerra Mundial, a Chrysler Corporation, como suas conterrâneas, voltou a produzir os mesmos carros e motores que parara de fazer em 1942 para se concentrar em material bélico. Por sua vez, a maioria desses carros de 1942 tinha seus motores originados nos anos 30, uma época que, vista depois do salto tecnológico da segunda guerra, parecia um tempo muito distante. Mas obviamente nenhum dos fabricantes americanos estava parado.

Em 1949, a GM dava o primeiro passo evolutivo: seus novos V-8 Cadillac e Oldsmobile selavam a configuração básica do V-8 americano, com válvulas no cabeçote acionadas por varetas e balancins a partir de um comando central no bloco, câmara de combustão de seção triangular (wedge) e taxa de compressão alta para aproveitar os avanços em combustíveis.

A Chrysler, porém, iria mais além. Estava então imersa em intensa pesquisa sobre eficiência de motores para determinar de forma conclusiva qual seria o seu motor do futuro. Trouxe da Europa uma série de motores das mais variadas configurações, de um Alfa Romeo DOHC e um Riley com dois comandos no bloco (ambos com câmara hemisférica) até Fiat OHC e Rolls-Royce com válvulas em “F”, com a finalidade de testar e descobrir a melhor configuração.