google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Motor Trend e Quatro Rodas
No domingo de Páscoa, ao ler o caderno de veículos de um importante periódico, me deparei com a seguinte informação: "As medições de frenagem não foram realizadas, pois o veículo avaliado não contava com freios ABS".

Custei a acreditar no que estava lendo. Há cerca de dois anos, o MAO postou o que ele definiu como "ABS blues", a estranha (e triste) sensação de que há um duende eletrônico fazendo o que você, simples mortal, só é capaz de fazer depois de anos e mais anos de experiência.

Principalmente hoje, considerando o fato de que a vasta maioria dos automóveis disponíveis no mercado oferecem freios com boa modulação, possibilitando um controle muito preciso nas situações ideais em que são efetuados os testes, ou seja, asfalto uniforme e seco.


O modelo 9-5 Combi. (foto: Saab Media)

Que não seria fácil, todos sabíamos. Desde que Victor Muller comprou a Saab com ajuda de bancos, era esperada uma recuperação complicada. Há cerca de dois meses, a Saab voltava às notícias, por atrasar pagamentos a fornecedores, e em seguida, ficar sem peças para produzir seus carros.

Muito má situação para quem começara a vender o 9-5 novo, e precisava encher concessionários pelo mundo todo. Não dá para vender carros sem tê-los nas lojas.
Foto: oglobo.globo.com


Esse assunto de Lei Seca, de número 11.705/08, de 19 de junho de 2008, está passando dos limites. Basta alguém mais conhecido ser flagrado "bêbado" para a notícia repercutir pelo país inteiro, caso do senador por Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB-MG) e, mais recentemente, do ator Marcello Novaes, da TV Globo. No entanto, há algo de substancialmente errado e até indecente na própria lei.

Ela encerra uma desordem jurídica incabível. Seu objeto, alterações em alguns artigos do Código de Trânsito Brasileiro relacionados a alcoolemia e crimes de trânsito, decorridos três anos ainda estão por ser regulamentados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), essencial para que haja o efeito legal.




O Bob, que gentilmente me convidou a acompanhá-lo no lançamento do Bravo, voltou a falar sobre o carro aqui e, como sempre, surgiram vários comentários dos leitores do AUTOentusiastas. Em cima de alguns desses comentários é que vamos continuar a discussão sobre o hatchback médio da Fiat.

Um ponto que citei no outro artigo que escrevi sobre o carro e que um leitor comentou ontem, é a quantidade de itens oferecidos como opcionais. Em primeiro lugar, nessa faixa de preço (55-60 mil reais) é mais fácil vender um sedã do que um hatch, pois o comprador desse patamar de valor normalmente já é pai de família, com filhos, e acaba preferindo um três-volumes. Se considerarmos que o Bravo mais barato custa 55 mil, o pacote de equipamentos de série dele acaba sendo considerado básico, pois oferecer menos do que isso seria inaceitável para um carro desse preço.