google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Porsche 911 Carrera


Como há décadas que no Brasil carros mais acessíveis só são fabricados com tração dianteira, a maioria de nossos jovens não sabe como se comporta um carro com tração traseira. Muitos acham que o carro fica instável – nada a ver. Alguns guiaram, por exemplo, um Opala velho e escangalhado, o que só serviu para se enganarem ainda mais. É triste.

Prefiro carros com tração traseira e espero explicar o porquê disso, principalmente para os mais jovens, que não tiveram experiência com eles, não os conhecem. Creio que seja importante dizer que para carros de passeio não faço muita questão de que tenha tração traseira, pois a tração dianteira supre perfeitamente as necessidades, já que nesse caso elas não são esportivas. Mas para carros esporte, que são os carros que nascem com a obrigação de nos dar prazer, prefiro de longe a tração traseira. Segue aqui como vejo a coisa toda.



Recebi hoje a triste notícia de que a Bristol fechou as portas no dia 3 de março passado. Seus bens e a marca estão disponíveis para compra (veja aqui), a produção, que há anos já não passava muito de vinte carros por ano, parou completamente. Sua pequena força de trabalho de 27 pessoas foi dispensada, incluindo aí o “Works Director” (Diretor da planta), Syd Lovesy, com 91 anos. O dono, Toby Silverton, que sucedeu o lendário Tony Crook em 2007, diz não ser capaz mais de manter a empresa funcionando.


Fotos: Divulgação Toyota

Sei que vão me chamar de doido, de senil, não importa. Chamar um carro "de tiozão" de carro de corrida parece mesmo coisa de alienado. Eu pensaria a mesma coisa. Mas tem explicação.

Anteontem, ao dirigir o novo Corolla 2012, eu e o "velhinho" que estava no carro comigo, o Fernando Calmon (são geralmente dois jornalistas por carro) erramos o roteiro previsto mal saímos do hotel Tauá, em Atibaia. Pegamos à rodovia D. Pedro I à direita quando deveríamos ter achado um viaduto próximo, atravessado-o e pegado a rodovia no sentido oposto. Às vezes os roadbooks (roteiro passo a passo) são meio confusos, caso deste. Se houvesse a informação, por exemplo, "pegue a rodovia D. Pedro I sentido oeste" não teríamos errado.



Em 1994, chego à Belo Horizonte com meu recém-adquirido Escort XR3 1,8 1989, para visitar uns amigos. O Júlio, hoje morando fora, tinha um XR3 igual, mesmo motor, mesmo ano, só que vinho, o meu era num azul acinzentado. Nos encontramos e fomos para casa dele, no meu carro mais três amigos que viajaram comigo, e o Júlio com a namorada. Dois manicacas automobilísticos, com bons carros à época, menos idade e menos juízo, não podia dar em outra coisa senão uma medição de forças.