google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Barn find é o termo americano para os carros encontrados em fazendas, sítios, casas ou similares.

Carros abandonados após anos de uso, que se transformaram em galinheiro, ou que foram corretamente levantados em cavaletes e cobertos, com o tanque e linha de combustível secos, motor cheio de óleo, radiador vazio etc.

Ou foram pouco usados, cuidadosamente, e depois estacionados por motivos os mais variados, até serem trazidos de volta à vida por algum colecionador ou oportunista visando lucro.


É difícil entender a marca Ferrari hoje em dia. Já se vai muito tempo que os carros eram derivados do que se fazia para competições, o tempo em que Enzo teve a brilhante ideia de vender alguns carros incrivelmente potentes e vocais derivados de seus carros de corrida para alguns milionários interessados, para assim financiar sua escuderia.

Essa atividade quase secundária acabou tendo mais sucesso do que a escuderia em si, e progrediu constantemente, inicialmente sem nenhuma competição real. Mas depois dos anos 80 os carros clássicos em geral tiveram um aumento estratosférico em seu valor, e qualquer Ferrari antigo passou a valer, muitas vezes, mais que um novo zero-km. Tal coisa teve um efeito direto na marca.

As autoridades estão sempre colocando o carro como o vilão dos problemas de trânsito, que tanto incomodam nas grandes cidades, e vivem pregando que a solução é o transporte coletivo, no que concordo, mas não no formato atual.

O argumento principal é que um ônibus ocupa o espaço de três carros mas leva 10 vezes mais passageiros. Se levassem 40 passageiros, todos viajariam sentados, mas nas linhas de maior demanda sabemos que a chance de viajar sentados é pequena. Por outro lado, é comum ver ônibus com 10 ou menos passageiros em linhas de maior lucratividade, com intensa sobreposição de itinerários. E aí começa o caos, porque quando um se prepara para deixar o ponto de parada, o outro o corta por fora e para na frente, impedindo que ele saia fácil, e o obriga a manobrar para sair de trás do que parou. Nessa manobra, não é raro que o ônibus, pelo seu comprimento, invada momentaneamente até a terceira faixa de rolamento à esquerda, causando retenções no fluxo. E isso acontece a todo minuto!

Foto: digilander.libero.it

O pneu da foto é o Pirelli CF67, o primeiro pneu radial fabricado no Brasil. O primeiro desse tipo da fábrica italiana surgiu em 1948, dois anos depois do primeiro radial do mundo, o Michelin, francês, batizado com o nome de Michelin X.

A construção do pneu radial, como o nome indica, consiste das lonas da carcaça dispostas radialmente, enquanto no diagonal as lonas são disposta em ângulos e se cruzam. A diferença a favor do radial é que a banda de rodagem se mantém estável, com contato com solo, em qualquer situação de esforço lateral, ao contrário do diagonal, em que a banda deixa de ter contato pleno nessa condição.

À esquerda, pneu radial; à direita, diagonal