google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
A Yamaha competiu na Fórmula 1 a partir de 1989, através da equipe alemã Zakspeed, muito fraca. Em 1990 não conseguiram nenhuma equipe onde colocar seus motores e ficaram fora do campeonato, retornando em 1990 com a Brabham, marcando alguns poucos pontos.




Em 1992, forneceram motores para a Jordan, 1993 a 1995 para a Tyrrell, que conseguiu, com Mark Blundell, um terceiro lugar na Espanha. No total, foram apenas 22 pontos em sete anos de participação.Mas o carro que é objeto desse nosso texto, já havia sido pensado no início do programa da Yamaha na Fórmula 1.
Desde o início, havia a intenção de se construir um supercarro de rua, visando alardear a marca não apenas como construtora de motos. A divisão esportiva da empresa, que fabrica barcos, motores náuticos e equipamentos para esportes diversos, foi a responsável pela coordenação. Quase todo o trabalho foi feito na Inglaterra, por uma empresa de engenharia chamada IAD, e por uma subsidiária da Yamaha, a Ypsilon Technology.

Um protótipo inicial foi apresentado em 1992, e sem carenagem, se assemelha demais a um carro fórmula. Havia apenas dois lugares, em tandem (um atrás do outro). O motor utilizado era designado OX99, de 3,5 litros, doze cilindros em "V', daí o nome do carro, OX99-11.No carro de rua, o motor foi alterado para gerar menos potência, aumentando a durabilidade, debitando 400 cv a 10.000 rpm.
A construção do chassis seguiu o mesmo princípio dos Fórmula 1 da época, até hoje muito semelhante: monocoque de fibra de carbono, com motor fixado diretamente a ele e sustentando a suspensão traseira.

Para cobrir essa estrutura com uma forma mais aerodinâmica, painéis de alumínio.


O primeiro protótipo não tinha pintura, e mais dois foram feitos, um vermelho e outro preto.

Robin Herd, um dos fundadores da outrora poderosa equipe March, foi contratado para supervisionar o projeto, e manter a diretriz de se fazer um carro de Fórmula 1 para a rua. Na apresentação a imprensa, o carro foi dirigido por Paul Frère, um renomado jornalista belga, falecido em 2008, que teve até mesmo uma vitória em Le Mans em sua carreira. Ele disse que o carro era muito bom, mas que precisava de melhorias para poder competir nesse super-exigente mercado. Lamentavelmente, após problemas de orçamento entre a Yamaha, a Ypsilon e a IAD, agravados por crise financeira no Japão, o projeto foi cancelado em 1994, com a promessa de retomar em cerca de um ano.

Nesse meio tempo, a McLaren lançou o F1, e as esperanças de lucrar um bom dinheiro de entusiastas capazes de comprar um carro tão extremo, foram minadas. Esse é o legítimo supercarro esquecido.

JJ


Recebi essas fotos, e as publico aqui para dividir o horror com nossos inteligentes leitores e amigos.
Não é aceitável que esse tipo de crime automotivo seja cometido.
Dodges não são meros carregadores de gente para serem tão mal-tratados.
Não sei onde é que essa "categoria" faz suas corridas, e nem quero saber.
Que acabe logo, que os participantes encontrem atividades mais úteis, e que esse tipo de palhaçada deformadora da história automotiva brasileira não se repita.
JJ
Vocês com certeza não sabem disso, mas o nosso Egan é completa e irremediavelmente doente. É proprietário de muito mais veículos do que poderia manter, mas sempre consegue de alguma forma não só mantê-los, como também fazê-lo sem dispensar sua dieta diária de junk-food.

Como se não bastasse, passa todo tempo livre que consegue fuçando novas ofertas na net. Toda vez que acha algo interessante, me manda um link, esperando alguma simpatia desta alma também profundamente perturbada.

Na maioria das vezes esses links revolvem em torno ao lixo europeu cheio de carisma que todos amamos e que tanto apetece meu amigo abilolado: Alfas e qualquer coisa inglesa com alguma vocação esportiva.

Mas ontem me mandou algo que me deixou parado catatônico olhando a tela do micro:



Tudo é perfeito neste carro, o estado, o sofazão com a transmissão automática na coluna, o raro e infelizmente de vida curta seis-em-linha com comando no cabeçote da Pontiac. E esta carroceria é para mim uma das mais belas já criadas.

O Tempest com o seis em linha OHC foi uma tentativa da Pontiac de empurrar a filosofia do "Less is more" nos anos 60; o seis em linha fazia o carro suficientemente veloz, e mais leve, econômico e mais importante: mais equilibrado dinamicamente que os pesadíssimos V-8 então em voga.

Foi um completo fracasso por motivos óbvios: nos anos 60, quanto maior o V-8, melhor para as vendas e imagem do carro. O povo queria mesmo um "little GTO" , com um grande motor.

Mas este carro anunciado é de sonhar acordado: perfeito, inteiro, original, lindo de morrer, e por apenas 13.500 dólares... Algum colecionador com mais dinheiro do que eu quer fazer o favor de comprar isso? No ano em que morre a Pontiac, nada mais emblemático que comprar um Tempest OHC.

Sei que vou sonhar com ele por muito tempo ainda.



Para quem quiser ver o anúncio completo, siga este link: http://seattle.craigslist.org/see/cto/1235639567.html

MAO

Quem achava que poderia ser apenas um blefe na época de crise e críticas, pode mudar de opinião a partir de agora. As agências de informação e os sites de notícias automobilísticas começaram a divulgar fotos sobre um grande acontecimento para quem aprecia os produtos e torce pelo sucesso da General Motors.
Já estão sendo montados os Chevrolet Volt em pré-produção, ou seja, corrida-piloto para usar o termo certo. Pelo detalhes visíveis nas imagens, ainda não são carros para venda ao cliente, mas que a coisa toda está caminhando, não temos dúvidas. Isso nos deixa mais felizes, depois de todas as desgraças que lemos nos últimos tempos sobre a grande GM. E serve sempre como lição, para entendermos que crises chegam e provocam mudanças. O grande segredo é saber se antecipar a elas.
Talvez o item tempo seja o menos entendido pela imprensa em geral, e também pela especializada, quando se trata de automóveis. Nada pode ser feito reativamente e sem planejamento, apenas atendendo a críticas de jornalistas ou de público, e esperar sucesso disto. O Volt não nasceu no meio da crise financeira de setembro de 2008, ele é bem anterior.
Portanto, escrevendo genericamente, cuidado com as notícias bombásticas sobre "segredos" que os jornais e revistas divulgam. Muitas vezes, a novidade não é tão atual, não é para o Brasil, ou a confusão de modelos, arquiteturas e marcas de um mesmo grupo deveria fazer a notícia ir para a seção comédia do meio de mídia.
JJ