google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



O Bob e o JJ que abriram a caixa de Pandora. Reclamem com eles. Não vou ser eu a fechá-la.

Esta primeira lista é para quem acredita que Chevette deve ter apenas 4 cil. em linha para ficar mais fiel a seu desenho inicial. Aguardem que outras virão.

1) Chevette-Lotus do Luiz Dränger
Leia o post do Bob sobre ele aqui. Nada mais precisa ser dito. Um Chevette brasileiro com participação direta de Colin Chapman.

2) Chevette Silpo Bialbero




Aprendi mais uma hoje: a General Motors desenvolveu um carro a célula de combustível (fuel cell no original inglês) em 1966.

Lá se vão 43 anos agora e, mais uma vez, nos deparamos com uma das grandes verdades do mundo. Poucas coisas divulgadas como absoluta novidade são realmente novas.

O que acontece é que o progresso tecnológico em diversas áreas permite que idéias antigas sejam reeditadas de forma mais simples e econômica.

Devemos notar que as naves espaciais do programa Apollo utilizaram células de combustível na mesma década de 60. Aliás, o problema ocorrido com a Apollo 13 foi justamente nesse sistema.

Mesmo assim, os carros movidos a fuel cell ainda devem demorar uns bons 7 a 10 anos para serem comercializados em volume normal.

Veja um site que conta mais detalhes dessa criação da GM:
Há pouco mais de um mês, terminei a leitura de um extenso livro narrando a tentativa de Robert Falcon Scott e sua equipe em atingir o Pólo Sul antes de qualquer outro ser humano.

O livro, de título "A Pior Viagem do Mundo", escrito por um dos sobreviventes da expedição, e que não foi ao Pólo, mostra que Scott e mais 4 colegas gastaram 147 dias para ir ao ponto extremo sul do planeta e voltar até um ponto em que os cinco pereceram vítimas de fome, frio, congelamento de partes do corpo e outros problemas.

Talvez o maior baque tenha sido o psicológico, pois Roald Amundsen, norueguês, conquistou o Pólo um mês antes, em 14 de dezembro de 1911.

Scott gastara 5 meses apenas para ir e voltar, a pé e com trenós puxados a pôneis e cachorros, já que os trenós motorizados que haviam sido levados não resistiram aos inúmeros problemas gerados pelas baixas temperaturas, de até -60 °C.

Esses períodos não contam o tempo desde a saída da Inglaterra para Scott, e da Noruega no caso de Amundsen. No total, as expedições duraram entre 2 e 3 anos longe de casa.


Agora, depois de quase 100 anos, encontro a notícia que um grupo de 4 Toyotas Hilux, preparadas pela empresa islandesa Artic Trucks, fez a mesma viagem em 38 dias, sendo a primeira conquista de veículos a motor do Pólo Sul.


A Artic Trucks é conhecida dos brasileiros de uma forma muito pública, ao menos para quem prestou atenção. Havia uma pick-up Hilux preparada por eles no Salão do Automóvel de outubro passado, vermelha, espetacular. Também já haviam filmado a chegada de um grupo ao Pólo Norte, em conjunto com a BBC, que destacou a equipe do programa Top Gear para essa viagem. Diga-se de passagem, muito curta, comparada ao que se encontra na Antártica. Aqui no Hemisfério Sul, os carros percorreram cerca de 5.000 km, ida e volta, um trajeto bem maior que o de Scott ou Amundsen, que foi por volta de 2.900 km, já que com as Hilux não seria possível subir a cadeia de montanhas que foi superada pelos trenós.

Esse tipo de expedição, viagem, aventura ou loucura, conforme diferentes pessoas classificam, são extremamente atraentes a muitos, e uma bobagem total para outros.

Fico no primeiro grupo, o dos que gostam, mas tenho que confessar que considero muito mais o resultado positivo de um planejamento meticuloso, como diz o nosso expedicionário maior, Amir Klink, que detesta ser chamado de aventureiro.

Planejamento e organização permitiram que Amundsen chegasse ao pólo 1 mês antes de Scott, tendo partido da Europa 2 meses depois!

Não sei quanto tempo a Artic Trucks planejou, mas podem ter certeza que foram muito mais do que os 38 dias gastos movimentando-se no continente gelado.

Para ver fotos dessa expedição e saber mais como são os carros, acesse o link:
Uma definição adequada para o Citroën C3 é “urbano bom de estrada”. Mede apenas 3,85 metros de comprimento, o entreeixos é de 2,46 metros e a altura, 1,519 metros. Mas dinamicamente é excelente, mesmo nas curvas de alta das estradas, certeza de tranquilidade e segurança em viagem.

Na cidade se desloca com facilidade, ajudado pela direção com assistência elétrica de excepcional variabilidade inversamente proporcional à velocidade e pela baixa carga do pedal de embreagem, resultado do acionamento hidráulico. A visibilidade é ampla em todas as direções e os amplos espelhos externos convexos ajudam sua vocação urbana, complementada pelo exclusivo formato do para-brisa, curvo em dois planos, uma marca registrada do C3.

Uma característica que desagradava desde o lançamento em 2003 era a dureza da suspensão. Era, porque no modelo Exclusive 2009 avaliado em longo termo (três meses) ela se mostrou um ponto alto no nosso chão, onde boa pavimentação é muito mais exceção do que regra.

O rodar agradável tem no motor flex 1,6-l duplo-comando, 16-válvulas de 113 cv a 5.600 rpm (com álcool) um grande coadjuvante. Sua disposição para acelerar em altos regimes combina-se com grande elasticidade, tornando o dirigir muito agradável em qualquer situação. É um ponto alto no modelo. Só precisaria de uma quinta final mais longa, pois a 120 km/h, velocidade típica de autoestrada, o motor está a 3.500 rpm. Tem potência em baixa suficiente baixar cerca 300 rpm nessa condição de uso.

Em viagem, o computador de bordo indica 10 km/l com consistência, a álcool, mas o tanque deveria ser um pouco maior, mas cinco litros mais no tanque – é de 47 litros – fariam muito bem quando se usa álcool, o que permitiria rodar uns 500 quilômetros entre reabastecimentos.

Bancos dianteiros confortáveis e proporcionando bom apoio lateral, com densidade de espuma correta, combinam-se com o quadro de instrumentos com velocímetro de leitura digital – que passei a apreciar não faz muito tempo – e tem sobre ele o conta-giros em forma de arco. Não é ideal como leitura, mas é suficiente para se saber a quantas anda o motor.

Atrás, o espaço longitudinal é um pouco aquém do desejável, mas nada que impeça dois adultos de se acomodarem bem, especialmente em curtos trajetos. O compartimento de bagagem acomoda 305 litros, volume razoável para o porte do C3.

O preço varia de R$ 44.330 a R$ 48.320, mas a dotação de série da versão inclui freios com ABS e auxílio mecânico à frenagem, airbag frontais, ar-condicionado automático, faróis principais e luzes com acendimento automático, faróis de neblina, sensor de chuva para o limpador de para-brisa, entre outros itens interessantes. A cor básica é branco Banquise, sólida. Nunca vi um C3 branco em São Paulo, o reino do preto-prata, mas vi um no Rio, perfeito. As outras cinco cores, todas metálicas, custam R$ 700.

As rodas são de aço com pneus 185/60-15, bem-escolhidos para o porte, peso e desempenho do C3, 1.152 kg. Crítica para o acionamento elétrico dos vidros, que não é tipo um-toque. É muito chato ter que ficar apertando a tecla. A fábrica devia corrigir isso.

O C3 é mesmo um citadino bom de estrada. Por isso está na minha lista de compra.
BS