google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): radar
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Repare bem na foto acima: É a foto de uma rodovia do Distrito Federal chamada EPTG – Estrada Parque Taguatinga (Seria "Estrada Parque" uma tradução ao pé da letra de "Parkway", um dos termos usados nos EUA para vias expressas?).

Recentemente ampliada, ela conta com 4 largas faixas de tráfego, asfalto bem liso e bom escoamento de água para os dias chuvosos. Conta ainda com uma pista marginal de duas faixas para acesso aos bairros que ficam às suas margens, de forma que suas entradas e saídas são todas oblíquas, para que os carros tenham um bom espaço para aceleração e desaceleração. Seu limite de velocidade é 80 km/h, que considero baixo para uma via com estas características, pois 100 km/h seria perfeitamente seguro ali, talvez até 110 km/h pudesse ser adotado com total segurança.

O ponto onde a foto foi tirada (15º49'36"S, 48º1'47"O) é o início de uma descida. Esta descida se estende por 1,6 km, com uma declividade média de 5%. A curva que pode-se ver ao fundo está a 2,2 km adiante de onde a foto foi tirada. Como se nota, tirei a foto a partir do acostamento, por segurança.
foto: g1.globo.com


post de Bob Sharp a respeito da indústria das multas, me recordou uma matéria de José Luiz Vieira, na Motor 3 de março de 1981, exatamente há 30 anos, que busquei na mais bagunçada biblioteca do mundo para recordar a lembrança turva que tinha.

Em um claríssimo texto sobre a história dos limites de velocidade, JLV mostrava o uso dos radares de microondas eletromagnéticas cada vez mais difundidos nos Estados Unidos, e terminava com informações sobre a incerteza do futuro desses aparelhos, baseado em fatos da engenharia dos automóveis.


O post do Bob sobre o dia em que atravessou a cidade sem sinal vermelho pode ter dado esperanças ao amigo, mas no meu caso, continuo pessimista.
Domingão passado, finzinho de feriado prolongado, o meu mais novo teve a pachorra de me acordar às 7h30 da manhã, exigindo que fizesse algo com ele porque o sol já havia nascido. Frio desgraçado, cobertores quentinhos, mas resolvi levantar e fazer a vontade do moleque, visto que esse ano tenho passado menos tempo que o normal com ele devido a compromissos profissionais. Por um lado foi até bom, porque lá fora o sol brilhava gostoso, e o céu estava extremamente azul como só acontece no inverno.
Botei ele no carro e saímos em direção a uma padaria que, por ser localizada relativamente longe, não frequento muito, mas que tem uns pãezinhos de queijo que o Joãozinho adora.
A caminho de lá, passo por uma larga avenida de 3 pistas, que aquela hora no domingo estava completamente deserta, às moscas. Andando devagar, conversando com o Joãozinho que já tagarelava um monte de coisas aboletado em sua cadeirinha (onde essas crianças arrumam tanta energia?), eis que noto, já tarde, que haviam montado um radar fotográfico móvel na via. Uma olhada no velocímetro e outra no retrovisor bem na hora do flash confirmam: tomei mais uma multa.
Estava a 90 km/h na maior tranquilidade e segurança possível. O limite ali é 60. Talvez seja uma daquelas que por si só já se perde a CNH.
Não é de se revoltar? Em meu bairro, não há UM DIA que não se saiba de alguma casa que foi invadida e assaltada. Vivo sempre com medo de bandidos, porque sei que a impunidade reina para eles no ponto br.
Mas ai de quem se atrever a andar acima dos limites de velocidade ridículamente baixos que vigoram em nossas vias! Para esses criminosos e assassinos em potencial, não há perdão nem escapatória!!!
E se tomar uma cerveja no almoço e voltar dirigindo para casa então, é xilindró na certa!
As vezes, me canso de ser brasileiro...

MAO