google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Bertone
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Um estilo de agradar a vista. Note as rodas desse modelo estático

Muitos carros desenhados pela casa Bertone ficam apenas na condição de  conceito, carros de sonhos. Talvez o caso mais notável seja o Alfa Romeo Carabo

Alguns chegam às produções de fábricas, e normalmente são espetaculares, como o mais memorável de todos, o Lamborghini Miura, um dos mais clássicos e belos desenhos de todos, ou o Lancia Stratos, inusitado para dizer o mínimo.

Deveria haver uma taxa de aproveitamento maior nos produtos do estúdio, dado os desenhos que aparecem vez ou outra, e essa falta de mais carros de produção aparenta ser resultado de problemas de administração, e não apenas técnicos-automobilísticos. Até mesmo a Porsche encomendou aos italianos um quatro lugares, que foi batizado de Karisma, mas nunca saiu do estágio de conceito. Poderia ser o Panamera hoje.

O Lancia Kayak foi mais um desses carros que apesar das previsões e promessas, não foi produzido em série.

Parece carro japonês, mas veja o cavalinho na grade

Com a maioria dos carros que abusaram das linhas de caráter angulosas, esse Ferrari 308 GT Rainbow poderia fazer sucesso na década de 1980, alguns anos à frente de quando foi apresentado, 1976. Veio um pouco antes da hora, portanto. O Rainbow foi mostrado quando a Ferrari estava prestes a encerrar produção do Dino, lançado em 1968, um carro de linhas curvilíneas que se tornou um dos verdadeiros clássicos da história, tanto da Ferrari quanto da indústria como um todo.

Ao olharmos para o Rainbow (arco-íris), um outro carro  vem à memória imediatamente, e não sem motivo. O Fiat X1/9, também um desenho do Studio Bertone, lançado em 1972, sob o comando do mesmo estilista-chefe, o lendário Marcello Gandini.

Com para-choques de especificação americana. Terrível





Em 1974, a Lamborghini revolucionaria o mundo dos carros esporte com um dos modelos mais radicais já lançados, o Countach LP400. O desenho simplesmente genial de Marcello Gandini para o estúdio Bertone fez com que o Countach fosse reconhecido e idolatrado por gerações.
 
Suas formas angulares de fortes vincos faziam o sensual Miura parecer um carro como outro qualquer. As portas "tesoura" com abertura vertical eram tão ousadas como qualquer outro detalhe do carro. Ousado apenas não foi o motor, que era praticamente o mesmo V-12 do Miura, mas agora montado longitudinalmente com a caixa de câmbio vindo antes do motor se olhado de frente. O torque era levado para o diferencial traseiro por uma árvore de transmissão interna ao conjunto, dessa forma o peso era melhor distribuido entre os eixos dianteiro e traseiro. Este layout manteve-se padrão por muitos modelos a seguir.

O projeto original contemplava um chassi monocoque e um novo V-12 de 5-litros, maior e mais potente que o então 4-litros que acabou entrando em produção. O novo motor ainda era prematuro, frágil e sem garantias de bom funcionamento em altas rotações. O monocoque também foi deixado de lado para produção.