Um belo perfil num hatch com jeito de cupê (Scirocco.org) |
O carro que a Volkswagen do Brasil usou como inspiração para o desenho externo do primeiro Gol foi o Scirocco. As linhas gerais e a configuração hatch de duas portas são as mesmas, mas o Scirocco sempre teve motor transversal.
O carro alemão, cujo nome é um vento seco que sopra de sudeste para sudoeste no Mar Mediterrâneo, foi lançado em março de 1974 no Salão de Genebra, com muitos componentes do Golf, inclusive tendo sido lançado no mercado seis meses antes deste, que só o seria no Salão de Frankfurt.
Um dos motivos para isso foi expor componentes e sistemas do Golf, que teria uma produção muitas vezes maior, ao uso normal de um universo de clientes que rodam em condições sempre mais abrangentes do que uma frota de testes de qualquer fábrica. Eram tempos ainda um pouco primitivos quando se falava de validar um projeto.
Em 1981 passou por atualização, revelada no mesmo salão suíço. Foi chamado de segunda geração, ou, nos países de língua inglesa, Mark II (Mk II).
O primeiro deles já era um carro bastante interessante e podia ser importado desde 2004. Agora em 2012 já temos o Scirocco II, lançado também em Genebra, em 2008, esse, um carro bem diferente, como convém aos muitos anos que os separam.
A segunda geração do Scirocco, um pacote bem interessante, completou 30 anos em 2011, entrando, assim, na categoria dos importáveis legalmente. Talvez poucos tenham interesse em trazer um carro que aparentemente é muito comum, mas para um futuro não muito distante pode ser uma magnífica opção enriquecedora de coleções, já que nunca o tivemos aqui trazido oficialmente pela filial brasileira.
Simpatizo muito com esse carro desde que dois modelos dele foram avaliados na revista Motor 3 por José Luiz Vieira, em fevereiro de 1982. Um GL 1,3 litro e um GLI topo de linha, 1,6 litro. A atualização de março de 1981 contava, para a Europa, com quatro motores. A avaliação mostrou carros bastante confortáveis, de funcionamento mecânico suave e bem construídos.
Mecanicamente muito semelhante ao primeiro modelo, foi muito mais bem trabalhado em aerodinâmica, onde um aerofólio na base do vigia traseiro é a característica mais facilmente visível, que resultou em sensível redução da sustentação na traseira, por conseguinte melhorando bastante a estabilidade em alta velocidade. Como efeito colateral, o vidro traseiro passou a sujar menos. O coeficente de arrasto diminuiu de 0,42 para 0,38 do primeiro modelo para este, batizado na Volkswagen de projeto Tipo 53B.
Um GL de mercado americano |
O aerofólio por sobre o vidro vigia (carsvw.com) |
O limpador de pára-brisa único veio idêntico ao do primeira geração, sendo que os dois limpadores entraram apenas a partir de meados de 1983. Logo, é fácil identificar os primeiros dois anos de fabricação do segunda geração, pois tem apenas um limpador.
O espaço interno era outro ponto que havia gerado insatisfações desde o lançamento em 1974, e foi um pouco melhorado nesse segundo modelo. O habitáculo não é maior, já que a distância entre eixos não mudou, mas o desenho dos bancos permitiu maior espaço para as pernas para quem senta na frente e atrás, bem como maior porta-malas. O ponto crítico, como no Gol, é o espaço para a cabeça de quem senta no banco traseiro.
Foi sempre fabricado na Karmann Karosserie, não na Volkswagen, o que já denotava que nunca havia sido planejado como um modelo de grande número de vendas. No total, 291.497 Scirocco do período saíram da fábrica da Karmann em Osnabruck.
Foi vendido Alemanha até 1992, mas parou antes, em 1988, nos Estados Unidos e Canadá, quando entrou em produção o Corrado, como modelo 1989. Já havia garantia de seis anos contra corrosão perfurante, o que deve permitir carros em bom estado ainda hoje, desde que não tenham sido abandonados no quesito limpeza, algo muito crítico quando se roda em países com gelo e o conseqüente sal utilizado para derretê-lo.
Versão inglesa, White Cat, de 1985 (cartype.com) |
GT 1.8 ano 1988 (spenditoncars.com) |
Os motores em 1981 eram um 1,3-litro de 60 cv a 5.600 rpm e torque de 9,5 m·kgf a 3.400 rpm; 1,5 litro com 70 cv; dois 1,6-litro, um com carburador e 85 cv e outro com injeção Bosch e 110 cv. O motor menor não deixava o carro passar de 160 km/h, mas o maior tinha torque de 14 m·kgf. Anda bem e ainda gasta pouco, principalmente pelo na época milagroso sistema de injeção, ainda não universalmente aplicado como hoje. Pena que o torque máximo só surgisse a 5.000 rpm, 1.500 rpm abaixo da rotação de potência máxima. Chegava a 200 km/h, passando pelos 100 km/h em 9,5 segundos, com uma velocidade de cruzeiro boa, em estradas civilizadas, de 180 km/h. Nesse ritmo, José Luiz Vieira obteve 9,1 km/l, um consumo muito baixo e com conforto ótimo.
O modelo GTi tinha apenas 2 cv a mais, mas era 1,8-litro e tinha essa potência mais bem distribuída, denotado pelo torque máximo de 15,3 m·kgf a 3.500 rpm, claramente um motor de uso muito mais fácil, sem a necessidade de girar alto para andar bem. Mais civilizado também, por acelerar forte sem muito ruído de motor. Coisa boa.
Havia câmbios de cinco marchas reais, cinco marchas com escalonamento para economia (4+E) e automático de três marchas.
No interior, bem como na mecânica, montes de componentes comuns aos Volkwagens brasileiros garantem uma manutenção sem excessivas dores de cabeça caso alguém se disponha a importar um. Boa parte de tudo que se vê dentro desse carro é comum a Santanas e Passats nacionais. Nos modelos mais novos há ainda mais componentes comuns até ao Gol, como pomo de alavanca de câmbio, rodas do modelo GT brasileiro, volante de quatro raios com quatro botões de buzina circulares, interruptores elétricos, além de vários itens dentro do cofre do motor, suspensão e por aí vai.
GTi 1982. (sciroccoregister.co.uk) |
Nada pouco familiar, exceto pela montagem transversal (vwvortex.com) |
Nas duas fotos acima, um modelo 1988. Houve vários outros volantes |
Carros em muito bom estado podem ser encontrados por menos de 4.000 euros em vários países da Europa. Mas há também os de especificações americanas, cuja característica mais visível que os diferencia dos europeus são os pára-choques enormes e os quatro faróis, com preços por volta de 1.000 dólares. Só requer atenção pelas traquitanas para limitação de emissões, que restringe a potência do modelo GTi americano a apenas 90 cv. Um outro item importante é que depois de tantos anos, muitas unidades sofreram modificações, algumas irreversíveis.
Os quatro faróis da versão americana |
No recente Schloss Bensberg Klassik 2012, o Bob Sharp viu e fotografou este belo Scirocco LS 1979, de primeira geração:
Volkswagen Scirocco LS 1979 (Bob Sharp) |
Em mais alguns anos, versões de anos pós-1982 poderão ser trazidas ao Brasil, com uma maior diversidade de modelos e séries especiais.
Para saber detalhes de modelos e versões, esse site inglês é bem completo e ilustrado. Clique aqui.
JJ
Que lindo! Que legal! Pena que é mais um carro que a VWB continuará a esconder dos brasileiros.
ResponderExcluirSorte da Hyundai com seu veloster.
Pelo menos agora já se pode optar por importação direta.
Um vizinho meu possui um, sempre achei o carrinho interessante.
ResponderExcluirO modelo americano, saindo por uns U$ 1,000.00 lá, deve chegar num preço até bem camarada por aqui.
O primeiro parece um DeloRean cruzado com o gol quadrado. ^^
ResponderExcluirJá o novo é mesmo uma bela peça de engenharia, não entendo porque a VW não o traz pra cá como um "esportivinho", a Hyundai está vendendo horrores do vagaroster por aí, o Golf está bastante defasado e faz tempo que não temos um cobiçado GTI fresco no mercado. Certamente a VW tem estrutura e nome pra fazer uma empreitada dessas, vide o que a GM conseguiu com o Camaro, que não é um carro barato.
Estava com saudades desta seção!
ResponderExcluirImportar carros que não sejam somente as banheiras americanas e os europeus muito antigos deve ser um nicho de mercado interessante.
Gostaria muito de trabalhar com a importação desses veículos.
Tem entrado bastante carro antigo no Brasil
ExcluirMas ha bastante picaretagem e carros ruins que chegaram
Se voce for importar um , o ideal e escolher pessoalmente o carro no exterior. La tambem o mercado de usados nao é nada facil e a credibilidade dos vendedores compara-se as daqui.
Boa sorte
Realmente! Percebo bastante carros diferentes cada vez que vou a um encontro de antigos. Não raro ouço falar que foram importados recentemente.
ExcluirJá ouvi dizer, de gente do ramo, que é melhor comprar um carro sambado lá, junto com as peças novas, e reforma-lo aqui, já que a mão de obra é mais barata.
Observem as rodas de liga usadas no Scirocco: As mesmas do Gol GL, Gol GT e Passat.
ResponderExcluirUm cupê interessante, um tipo de carro que fez (e faz) falta aqui.
Tive um Gol GT 86 com essas rodas!
ExcluirOs americanos são os verdadeiros portugueses que aprenderam matemática. Estragaram as linhas de vários carros europeus impondo esses parachoques horríveis. Vejam o Scirocco da foto de abertura.
ResponderExcluirEstragaram as linhas por causa de uma bobagem chamada segurança veicular.
ExcluirTodos os carros desta época, ou quase todos, para que pudessem ser vendidos nos EUA ganharam, só nas versões para aquele mercado, parachoques tão feios quanto estes do Scirocco... Apenas questão de atender à legislação americana da época, sem nenhum compromisso com o estilo.
ExcluirFábio.
O Bob curte esses parachoques.
ExcluirPara ele, design e estilo não são importantes em um automóvel.
Por isso ele curte o interior de seu Suzuki Fun.
Suzuki Fun, o mito.
Anônimo 19/09/12 14:40
ExcluirDe onde tirou isso? Claro que não!
BOB
ExcluirNão dá trela pra esse palhaço.
São uns fanfarrões. Colocam um parachoque enorme para supostamente proteger o condutor e impor aos carros importados adequações, para serem vendidos lá, mas que vai destroçar as pernas do pedreste. Absurdo.
Excluirimpressao minha ou é verdade, portas e monobloco passat, gol e santana são realmente primos, sei que sirocco tb tem a tradicional trinca da longarina e seu ap fumacento hehehehehe fuma mas não para por nada.......
ResponderExcluiralguém sabe da durabilidade da ventoinha no sistema ap, as minhas vivem parando...
ResponderExcluir"Ventoinha" é coisa de computador.
ExcluirMotor AP usa "ventoinhão".
Isso é "lenda"..., nunca vi a ventoinha parar e olha que de sistema "ap" temos 3 aqui e todos com mais de 20 anos, o que geralmente estraga é termostato que vai no radiador e que comanda a ventoinha.
Excluirquem diria o Juvenal postando sobre VW, deve ser por isso que cai o mundo hoje.
ResponderExcluirJJ
ResponderExcluirVoce pegou na veia.
Adoro esse carro . Infelizmente a VW nao trás para nosso mercado. Porem deveria chegar por uma pequena fortuna.
Ha um em SP que foi preparado para pista. Participava de corridas em Interlagos na antiga Fórmula Classic.
Pertence a um conhecido colecionador de Porsches. Muito bem acertado, ganhou várias corridas por aqui. Acho que vc ou o Arnaldo conhecem esse exemplar.
Abracos
Vi o Scirocco num Salão do Automóvel, final dos anos 70 ou início dos 80, em SP. Gostei das linhas e do painel envolvente para a época.
ResponderExcluirO maior charme do painel das fotos é o indefectível toca-fitas TKR...
No passado carro coupé era de dois lugares.
ResponderExcluirAnônimo 19/09/12 13:35
ExcluirClaro que não, sempre foi de 4/5 lugares.
Claro que sim. Passat é fastback (cinco lugares), Willys Interlagos Berlineta é fastback também, embora dois lugares. Já o coupé tem o vidro traseiro imediatamente atrás do motorista. Fords e Chevrolets da década de trinta e quarenta vinham em versões coupés (vidro traseiro imediatamente atrás do motorista).
ExcluirAtualmente os fabricantes chamam alguns modelos de coupés como um diferencial de vendas, mas na raiz não são.
Calma lá, calma lá. A palavra deriva do francês coupé, que significa "cortado". A ideia é de um carro mais curto (no entreeixos), para maior agilidade e desempenho em relação a um sedã equivalente. Exemplo clássico: os Mercedes SEC da década de 1980 (W126), cujo entreeixos era 85 mm mais curto que os sedãs S/SE dos quais derivavam. Claro que toda regra tem exceção - os Opala sedã e cupê tinham o mesmo entreeixos, de 2,67 m. Então, dentro da ideia original de carros mais esportivos, os cupês acabam sendo identificados pelo conjunto de suas características, tais como a linha do teto, a altura da carroceria, uma mecânica mais incrementada e por aí vai. Então, voltando ao início, não é o número de lugares que define um cupê. Afinal, a Ferrari Daytona tinha dois lugares; o Matra Simca Bagheera, três; a Lamborghini Espada, quatro; o Bentley Brooklands, cinco; o Cadillac Eldorado, seis. E alguém duvida de que todos são cupês?
ExcluirInteressante notar como sempre fomos atrasados em tecnologia automotiva.
ResponderExcluirEste carro em 1974 tem DIVERSOS componentes que equiparam nos VW até 1995.
Saudade da segunda metade dos anos 90, quando de fatos tínhamos carros melhores...
Bla bla bla saudades dos anos 90 bla bla bla...
ExcluirTem saudades? COmpra um corsinha 98 então. Melhor ainda, compra um Tipo!
Se comparar por segmento, todos os carros oferecidos hoje são superiores aos dos anos 90.
Vai lá então valentão das 14h00...
ExcluirCompre seu Cobalt, um primor da técnica.
Podiamos comprar um Calibra nos anos 90.
ExcluirHoje nem um Clio podemos... e ainda achamos o Sandero uma "graça"...
Mas hoje podemos comprar Mercedes AMG com muita tecnologia.
ExcluirPodemos?
ExcluirCorsa 98 não digo... mas um Tigra ou Calibra como disseram acima não seria nada mal hein?
ExcluirPodemos. Eu e meus amigos podemos.
ExcluirCorsa 98, sim, tranquilamente. Um sedã GLS, 1.6 16V, com ABS e Airbag na cor azul metálico.
ExcluirEntão compra e não enche o saco.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirO que era um Tigra? Um fun car. Sò alguns exemplos de carros atuais com mesma proposta mas muito superiores: DS3, o Mini (em infinitas versões), o A1, o 500, o Punto T-Jet, aquele novo pug conversível, o veloster, o Volvo C30... Isso para falar somente nos carros mais acessíveis a meros mortais.
ExcluirFalaram do Cobalt. Não dá para comparar pois nos "maravilhosos" anos 90 não existia nenhum carro nesta categoria, mais uma prova de como o mercado era pobre perto do atual.
Só não vê que nosso mercado evoluiu muito tanto em qualidade quanto em confiabilidade quanto em opções quem não quer dar o braço a torcer e gosta de ficar na torcida do "antes-tudo-era-muito-mais-melhor-de-bom".
Ah sim, e quem troca um calibra dos anos 90 por um JEtta TSI, um CIvic SI (descontinuado faz pouco), pug 408 THP ou pelo futuro Fluence Turbo? OU ainda pelo Fusion 6 cilindros?
ExcluirDesculpe, mas os anos 90 foram maravilhosos quando comparados com o que era nossa indústria automotiva até então, mas sentir saudade deles só vale se for como antigomobilista.
Daqui 10 ou 15 anos você que vai sentir saudades dessas porcarias feitas hoje...
ExcluirSabe como é, quanto mais velho se fica, mais saudosista também. Você ainda é uma criança. Quando for mais velhinho vai entender...
Você sabe quantos anos ele tem?
ExcluirNão?
Então era melhor ficar calado, velhinho!
Velho da Bengala de Osso
ExcluirToma uma "azulzinha" e tudo vai ficar bem!
Zequinha,
ExcluirVai ver se sua mãe tá lá na esquina vai. Ficou doído pelo anônimo sem nome, ficou?? Ou era você mesmo???
Respeite os mais velhos, você manda seu pai ou seu avô ficarem calados? Se manda é um troglodita com certeza...
Anônimo das 21:33,
Até tentei ir na farmácia comprar uma "azulzinha", mas seu pai já tinha passado lá e comprado todo o estoque. Falou que você conseguiu acabar com o que tinha dentro do saco dele...
KKKKKK tô rachando de rir aqui.
ExcluirQuem chama Peugeot de "Pug" só pode ser mesmo criança ou adolescente.
Velho da Bengala de Osso, esse papo de "sua mãe na esquina" ou "seu pai já comprou" é muito recalque hein!
ExcluirVelho do osso
ExcluirMandou bem! Essa molecada tem muito o que aprender.
Esse carro, se for realmente como o JJ falou, chega no Brasil importado por menos de R$ 10.000,00, isso com IPI incluso. Se conseguir aquela isenção de IPI então, vixe... Mais barato ainda. Caso sério pra se pensar hein! Um Gol quadrado lixo, com motor CHT tem nego pedindo R$ 10.000,00 aqui na região. Muito melhor um Scirocco que é exclusivo!
ResponderExcluirPor favor, nos conte pq o Scirocco é tão melhor que o "gol quadrado lixo".
ExcluirE precisa, anonimo das 15:10? Aposto como o Scirocco não entorta carroceria e não trinca longarina. APOSTO! VWB=LIXO.
ExcluirAdriano -SM
ExcluirNao se iluda ... comprar um carro de 1.000USS vai estar um bagaco só!
Pesquise numa importadora e voce vai cair para traz com o preco final do carro no Brasil
Boa sorte!
Anonimos 15:10 e 15:19
ExcluirOs Gol e o sciroco sao bons.
Parem com essa palhaçada!
Jorjao
Então, são praticamente a mesma coisa. Muda um detalhe aqui, outro ali, mas nada tão crítico. Sò vale a pena importar se for um fanático, senão é mais negócio envenenar um caixa de sapato com bom gosto. Se bobear fica até melhor que o scirocco.
ExcluirOs carinha falam do Gol que trinca longarina entorta não sei o que...Mas que carro dos anos 80 sobreviveu = os VW quadrado até hoje em bom estado? Gm e Ford nacionais dos 80 são portadores de tétano ambulantes e a Fiat tava engatinhando. Pega um monzinha um del rey e um Santana, se foram bem cuidados até acho um monza melhor carro hoje...Mas se foram judiados e lixados vê quem tá até hoje rodado e só precisou soldar a longarina... enquanto os outros dois nem trocando a carroceria...Fora a mecânica...
Excluiranonimo 20/9 15:55
ExcluirQualquer carro dos anos 80 sobrevive se bem cuidado, até Fiat. E não é só Gol caixa que trinca, Gol bola tbm, cansei de ver. Tem até um caso que saiu na 4patas, se não me engano, de um desses, ano 97 que simplesmente descolou todo o suporte da torre do amortecedor!!! Lindo isso, não é?
E mecânica GM está mais que comprovada que é boa, não deve nadinha em matéria de robustez aos APs.
Só pra terminar, nem precisa judiar pra trincar a carroceria dessas jacas, pergunta pra mim como eu sei...
Isso me fez lembrar do Del Rey do pai de um amigo meu.
ExcluirO cara não cuidava muito bem do veículo, teve a estrutura torta após um acidente mas logo em seguida conseguiu um bom emprego e mandou arrumar o carro todo e por sorte dele não precisou lixar nenhuma ferrugem.
Problema mesmo é a gasolina brasileira e as nossas ruas. Creio que esses carros, em uso prolongado, mesmo que só em finais de semana, podem corroer tanque, bicos injetores, empenar a suspensão e etc. Será que esses carros conseguem sobreviver aqui no Brsil sem a devida tropicalização?
ResponderExcluirTenho usado Podium e acho muito boa. Recomendo.
ExcluirAcho o MK1 muito lindo. Vejam este 1976:
ResponderExcluirhttp://www.autoshrine.com/registry/5362036970
Eu acho as linhas bem parecidas com a do Passat.
"No interior, bem como na mecânica, montes de componentes comuns aos Volkwagens brasileiros garantem uma manutenção sem excessivas dores de cabeça caso alguém se disponha a importar um. Boa parte de tudo que se vê dentro desse carro é comum a Santanas e Passats nacionais."
ResponderExcluirTexto de quem não tem intimidade alguma com Volkswagen: já não se acha nada para o interior de Santanas e Passats nacionais, algumas peças precisam ser importadas da China (Santana) ou Alemanha (algumas coisas do Passat, nem todas).
Isso não é exclusividade só de Santanas ou Passats.
ExcluirTenho um Uno 1.6R 91 e estou sempre garimpando peças de acabamento para uma eventual desgraça. Não se acha absolutamente nada.
Passam-se os 10 anos de descontinuidade de fabricação do modelo e já era. A esperança são os estoques antigos de concessionárias, que volta e meia aparecem à venda.
Estou ajudando na reforma de um corsa de um amigo, corsa 1996, Wind. Não encontramos peças simples de acabamento nas CSS. Nas lojas independentes, quando encontramos algo, está o olho da cara. A mesma coisa para peças de chapa. Cobram cer de 1200 reaais em uma tampa de porta malas original...
ExcluirA Volks cogitou vender aqui o G60 em 1989/1990...se não me engano!
ResponderExcluirMFF
Fail: era o Corrado!
ResponderExcluirMFF
Qualidade e tecnologia do líder... só para europeus.
ResponderExcluirFiquei olhando os dados do Sirocco GTI: "mas o maior tinha torque de 14 m·kgf. Anda bem e ainda gasta pouco, principalmente pelo na época milagroso sistema de injeção, ainda não universalmente aplicado como hoje. Pena que o torque máximo só surgisse a 5.000 rpm, 1.500 rpm abaixo da rotação de potência máxima. Chegava a 200 km/h, passando pelos 100 km/h em 9,5 segundos, com uma velocidade de cruzeiro boa, em estradas civilizadas, de 180 km/h."
ResponderExcluirHoje já acho o meu 206 1.6. 16v bem esperto com os mesmo 110cv, mas que anda um tiquinho a menos que esse O que dizer dessa pequena maravilha ai de 1981...
Apenas agora que os 1.6 com volume de venda aqui no Brasil e sem sobrealimentação estão apresentando bons números ( HB 20 promete 128cv).
Um belo carro dos anos 80. Chegava aos 200km/h e precisava só de 9,5 segundos para atingir os 100 km/h. São números respeitáveis até hoje.
ResponderExcluirMas eu preferiria esperar para importar outro carrão europeu: o Calibra Turbo 4x4.
Tenho essa revista com o teste do JLV, o que me fez apaixonar pelo modelo. Belo carro, linhas bonitas ainda hoje, interessantíssimo na versão GTI. Quanto a achar peças também penso não ser bem assim, é difícil achar principalmente acabamento para carros fora de linha.
ResponderExcluirMauro
Não acredito que estão falando que os dias de hoje são melhores que os anos 90!
ResponderExcluirAi , ai viu! Vejamos: a GM tinha os ECONOMICOS e POTENTES(para acategoria)
Corsa GSI e Vectra GSI , motores ECOTEC de 16 Valvulas, coisa que se encontra apenas no Cruze hoje. O Gol GTI possuia um motor 2.0 16V de mais de 140cv (mais que qualquer Golf vendido hoje). Da FIAT vinham os Uno Turbo e Tempra Turbo, e fora os conversíveis do Escort e Kadett e os Omega 6 cilindros 3.0 e 4.1 (preparado pela Lotus). Tem pessoa ai que fala de Jetta TSI, na época era Passat VR6; fala de Pug 408 THP, na época tinha o 605 SRV; fala e Fusion, e na época tinha Taurus e Mustang oficiais! E pra terminar poderíamos escolher diversos super esportivos como: toda linha Ferrari, incluindo a F50,Bugatti EB110,Lamborghini Diablo, Dodge Viper, Mitsubishi 3000GT e Eclipse, Toyota Supra, Acura NSX, Nissan 300ZX,Mazda RX-7 e MX-5,Bentleys e Rolls-Royces, todos (ou a maioria) importados oficiais.