Dia 29 de agosto de 2012, dois antes de expirar a redução
de IPI para automóveis, eletrodomésticos e outros, o Ministro da Fazenda
anunciou uma extensão variável desse benefício de acordo com o setor, sendo o
de automóveis por mais sessenta dias, isto é, até 31 de outubro. O para
materiais de construção vai até dezembro de 2013.
Para uns, uma medida já esperada, a correria às lojas iniciada em junho, primeiro mês da redução de IPI arrefeceu um pouco em julho e se intensificou em agosto, na expectativa que os preços voltariam aos patamares de imposto cheio em setembro. Não voltarão.
Para uns, uma medida já esperada, a correria às lojas iniciada em junho, primeiro mês da redução de IPI arrefeceu um pouco em julho e se intensificou em agosto, na expectativa que os preços voltariam aos patamares de imposto cheio em setembro. Não voltarão.
Medida esperada, por que
os retrospectos dizem que extensões do prazo de benefícios tributários no
Brasil ocorrem quase dez entre dez vezes. Os números resultantes dessa redução
temporária do imposto foram divulgados pela Anfavea: as vendas aumentaram 25,5%
na comparação da média de emplacamentos diários dos períodos antes e depois da
adoção do IPI zero para carros de motor até 1.000 cm³ – IPI de 6,5% para automóveis de motor entre 1.001 e 2.000 cm³. Em junho de 2012 uma redução de preços finais ao consumidor
de cerca de sete por cento alavancou vendas em mais de três vezes e meia.
Os fabricantes aqui instalados esperam alcançar novos
recordes de produção e vendas neste ano graças a uma mãozinha do governo e essa ajuda me parece um pouco controversa. Primeiro pela sua
natureza, renunciar arrecadação de tributos em troca de retomada econômica é
uma coisa, aconteceu no final de 2008 quando o mercado estava imobilizado e tornou a
se movimentar.
Neste ano não, a média diária de emplacamentos estava em 13.300
unidades entre carros e comerciais leves, quase cinco por cento abaixo do registrado
no mesmo período de 2011. Um pacote de estímulos dessa magnitude para recuperar
produção de 5%? Para segurar empregos? Será mesmo 5% de queda vendas uma ameaça
ao emprego? Entendam que nesse setor flutuações inferiores a 10% são tidas
como marginais, portanto variações no emprego seriam marginais também, como
estão sendo. Governo dar incentivos para a indústria realizar recordes de
produção segue me soando estranho.
O baixo crescimento da atividade econômica no Brasil é um
fato, apelidado de "PIBinho", já dura seis trimestres consecutivos. Enquanto o
agronegócio segue pujante, o PIB industrial recuou 2,5% nos primeiros três
meses deste ano, comparado com igual período do ano passado. Há uma crise que
atinge diversos países europeus e, em conseqüência, nossas exportações a esses e
outros mercados. Porém, diversos analistas divergem das medidas adotadas pelo
governo federal, põem reservas não somente quanto à eficácia das mesmas, mas
também questionam por que só automóveis, refrigeradores etc.
Medidas de estímulo como baixar taxas de juros, de impostos
ou aumentar gastos de governo para movimentar economia são clássicas, estão em
qualquer livro de economia, mas questiono se a proporção da desaceleração do
mercado brasileiro de automóveis demandava ações pontuais. Por outro lado, a
redução da taxa Selic (taxa básica de juros do Banco Central), que na última
quarta-feira 29 de agosto atingiu um recorde de baixa, 7,5% ao ano, tem colhido
unânimes elogios, seus efeitos serão muito mais abrangentes e benéficos do que
incentivar somente um ou outro setor produtivo.
O objetivo de reaquecer a economia brasileira não está em
questão, a maneira como o mercado reage a elas tampouco, há certa desproporção
entre reduzir preços em 7% e o mercado comprar mais 25,5%. Seguramente há
fatores psicológicos na população que a levaram a reagir exageradamente. No meu post anterior sobre o IPI vimos que na transação compra de carro novo e venda do usado já
se observava que a vantagem do corte do tributo fora anulada, mesmo assim, em
agosto as vendas voltaram a aumentar.
No Japão, foi lançado um programa de benefícios para trocar
de carro por modelos de menores emissões gasosas ou híbridos (Toyota Prius), um
incentivo que pode chegar a cerca de US$ 1.500 por veículo, limitado pelo total
de 300 bilhões de ienes (US$ 3,75 bilhões) do programa para o ano de 2012. Lá,
outra correria às lojas e ainda mais intensa, no primeiro semestre as vendas
cresceram 54,9%, com o Prius o mais vendido.
Os 300 bilhões se esgotarão agora e
esperam que o mercado se retraia em mais de 20% quando o estímulo acabar. Fazendo
simples comparação dos programas brasileiro e nipônico, o total de renúncia
fiscal do governo federal até o fim do programa em dezembro de 2013 é estimado
em R$ 5,5 bilhões, abrange variados setores industriais. O estímulo japonês é
de o equivalente a R$ 7,5 bilhões e apenas para automóveis "verdes", bem mais concentrado no tempo.
Comparar nosso PIB com o deles serviria como um parâmetro de sacrifício dos
respectivos governos apenas.
Periódico japonês, edição em inglês, comentando os incentivos à compra de carros "verdes" |
Fatores psicológicos que levam à corrida às lojas para
adquirir automóveis tampouco são exclusividade de brasileiros ou japoneses. Há
décadas que comprar carros deixou de ser um evento estritamente racional, o
marketing dos fabricantes se desenvolveu para estimular o desejo de compra, de
mexer com a ilusão das pessoas, de fazê-las comprar sem precisar, se possível
bem mais de um veículo por família ou por habitante. Se bens de consumo
material já provaram ser de demanda elástica (ou seja, pequena variação no preço
alavanca vendas em maior proporção para mais ou menos), segue sendo muito
difícil precisar o seu grau de elasticidade.
Podemos concluir que governos lançam mão de medidas para
conter desequilíbrios. Se agir com muita força ou energia, o desequilíbrio só
mudará de lado. Foi assim com os veículos importados. Quando o governo Dilma Rousseff
assumiu o comando, ela já sinalizava estar preocupada com uma verdadeira guerra
cambial entre países.
Até então, o Brasil e outras nações vinham perdendo
várias batalhas, no nosso caso desde 2007 com o fluxo de boas notícias a
respeito de novas descobertas de jazidas de petróleo, do pré-sal etc. A
entrada de capital especulativo no Brasil saltou dez vezes, de cerca de US$ 5
bilhões para US$ 50 bilhões até março de 2011, e se ter dinheiro é bom,
valorizar o câmbio seguramente não é, nossa moeda tornou-se uma das mais caras
do mundo.
É uma das razões para a chamada desindustrialização que veio se
confirmando em alguns setores ao longo dos últimos anos, que simplesmente não
conseguiam mais competir com o dólar cotado a cerca de R$ 1,60 e o Banco
Central sem capacidade de alterar as regras do jogo no seu sistema de câmbio
flutuante. Foi então que resolveram trabalhar alternativas para mudar esse cenário.
Conseguiram.
Alterar política cambial - deu resultado, mas afetou importados em dobro |
O dólar barato favorecia e como as importações, nosso saldo na
balança comercial despencou outras dez vezes, se antes somente automóveis de
luxo ou de segmentos superiores aportavam aqui, coreanos médios e pequenos e
chineses passaram a fazer a festa que durou até o anúncio das medidas
de aumento de IPI para importados em mais 30 pontos percentuais, há um ano – aumento que foi geral, diga-se, havendo um "desconto" de igual magnitude para quem produz aqui ou importe veículos da região do Mercosul e do México.
Numa sequência de ações criativas o dólar passou a valer
mais de R$ 2,00, um alívio a muitos exportadores, mas com consequências
nefastas a quem empreendeu negócios de importação.
Se baixar o preço por meio do IPI reduzido em 7% ou 6,5%, conforme a classe de cilindrada, aumentou as vendas de
automóveis em 25,5%, podemos imaginar o estrago que seria aumentar o IPI em
mais 30%. Curiosamente, essa ação veio desarticuladamente junto com a
apreciação do dólar, de forma inexplicável, por que ambas foram conduzidas pelo
governo central e ministérios que lidam com a economia e indústria.
Para os
importadores, o impacto foi dobrado, 30% do IPI mais 30% do câmbio: quem
resiste? Ou quem resistirá?
Pequenos importados chineses - sem chances de competir |
Fora o severo impacto econômico em toda cadeia de importação
e vendas de veículos, redução que alcança 80% em alguns casos mais extremos,
com desastrosas conseqüências, desemprego no setor, investimentos de novos
fabricantes adiados ou cancelados, temos de analisar se é realmente benéfico
você superproteger a indústria aumentando o custo de importar em mais de 60%. A
pressão por preços mais baixos, por margens mais próximas à realidade de outros
mercados, por avanços tecnológicos nos veículos aqui fabricados, simplesmente
deixa de existir e não será uma série de documentos firmados entre fabricantes
e governo, de investir em inovação, que nos manterá tecnicamente competitivos.
O
tênue equilíbrio para o fabricante local entre investir localmente, ter
retorno a seus investimentos, concorrer com produtos importados e obter lucro,
deixou de ter equilíbrio e o consumidor deixa de ser beneficiado. E empregos, não
precisam de superproteção? Simplesmente os postos de trabalho perdidos no setor
de importadores não serão absorvidos pela indústria.
As medidas de aumento de IPI para importados, combinadas com
desvalorização cambial, merecem revisão, urgente, o desequilíbrio já foi criado
com ações de proporções exageradas.Um governo que se mostrou atuante e de ações
rápidas e ágeis até agora deveria usá-las para repensar seus erros. Antes que
seja tarde.
MAS
Referências:
http://focus2move.com/item/177-japan-car-market-rose-43-in-july-2012-toyota-at-33-of-share
Livro
"Breakout Nations: In Pursuit of the Next Economic Miracles" - Ruchir
Sharma
"Governo dar incentivos para a indústria realizar recordes de produção segue me soando estranho."
ResponderExcluirE aí Bob?
Continua querendo enxergar somente meia-estória?
Isso porque nos anos 80 um Del Rey valia o equivalente a 110mil reais hoje.
ExcluirJá se ganhou muito mais dinheiro antes por aqui.
Talvez por isso o Bob se acostumou com seus privilégios que classe média européia nem sonha em ter. O problema é que lá se sai na rua tranquilo, já em Moema não se pode dizer o mesmo...
Os imóveis nas grandes cidades estão muito mais caros hoje nos anos 80. Então era mais barato comprar uma casa que um Del Rey em 1985?
ExcluirOlisses, isso é fato, faça as contas e veja quanto custaria um Del Rey hoje.
ExcluirE outra, o Del Rey custaria 110 mil reais, ao passo que a casa custa 500 mil...
Ou você compra casa com 100 paus hoje em dia?
Pegue o valor de uma casa razoável em 1985 e converta para os dias de hoje como você fez com o Del Rey. Daria menos de 110 mil!
ExcluirO Corcel "Del Rey" era carro para velhos bichonas!
ExcluirPapai teve dois!
Ronaldo
Não era tão fácil assim comprar um imóvel naquela época. Existia demanda que nunca conseguiu ser atendida. Muitos apelavam para o aluguel. Nessa época quem tinha imóveis, os alugava pelo que queria e punha no contrato o que bem entendia. Hoje a coisa é diferente mas a safadeza continua a mesma. O preço do metro quadrado simplesmente explodiu nos últimos quatro anos. Aqui em SP tem gente cobrando 11 mil reais no metro quadrado em conjuntos comerciais de 30 a 40 metros quadrados. Neles não há nada além de um piso sem revestimento e teto sem nenhum tipo de forro. Fica para o futuro proprietário fazer o layout como bem entender. Até aí, nada de mais, mas não esqueçamos que o sujeito pagou nada menos que 440 mil num gabiru de 40 metros quadrados. O empreendedor lucrou muito mais que o razoável na venda. A ganância dessa gente é assustadora.
ExcluirEm SP imóvel sempre foi em média mais caro que carro. Bem mais.
ExcluirLembram que pouco tempo atrás a mídia toda dizia que o problema da inflação seriam juros baixos?
Hoje vemos que o problema de inflação é não investimento estrutural do governo.
E hoje além de não investir, ainda protege o atraso.
Pois meu avô, no tempo da ditadura, anos 60/70, ganhou dos milicos um terreno em Brasília, no fim do Lago Sul, perto da Ponte JK. Segundo ele, valia menos do que uma Variant!
ExcluirSe ele não vendeu, hoje vale uma pequena fortuna.
Excluiré onde está hoje o clube militar, ou perto dele.
ExcluirCatei as duas últimas Quatro Rodas para comparar o valor:
Excluir- Belina II GL 1984: R$ 63.200,00 (valor atualizado);
- Opala Comodoro 1988: R$ 75.600,00 (valor atualizado).
Só não concordo com a parte que se fala que as importadoras sofreram com o novo aumento de IPI. A verdade é que elas apenas tiveram seu lucros diminuidos. Ou alguém é tão inocente a ponto de achar que se essas importadoras estivessem tendo prejuizo, já não teriam baixado as portas. Os importados ainda tem muita gordura para queimar, cobram preços exorbitantes por veículos que deveriam ser até mais baratos que os nacionais, mas se escondem atrás de calculos fajutos e aumentam os preços sem justificativas. Para mim, o governo deveria era abrir essa caixa de Pandora das fabricantes e importadoras, e saber o quanto é custo efetivo e o quanto é lucro abusivo. Ao alterar o IPI, só se favorece as multinacionais, sem que elas tenham de dar nenhuma contrapartida, como por exemplo a redução real do valor do veículo, com a diminuição do lucro por veículo, consequentemente baixando o valor do veículo 0km no Brasil. Será que alguem tem coragem de mexer nesse vespeiro dos lucros das montadoras?
ExcluirDPSF
DPSF ainda escuta estória pra dormir...
ExcluirNem liberalismo nem intervencionismo conseguem ser bem sucedidos se administrados por babacas.
ResponderExcluirCalma Baby,porquinho atrapalhado, ex-Restart!
ExcluirSe te chamarem para uma vaga de assessor no Congresso, você vai!
Quem abre mão de 20mila?
Quem sabe você até aparece em um vídeo com seu namorado e a G te convide para posar na edição de novembro!
Ronaldo
Charles, por isso que não se pode confiar em políticos: A grande maioria é de idiotas mal-intencionados, sendo que uns poucos são só uma coisa ou só a outra...
ExcluirRonaldo, que p* comentário infeliz...
Ronaldo, cretinos inúteis como você são a âncora desse pais de merda! Sua agressividade sem causa é o retrato do brasileiro: frustrado e imbecilizado.
ExcluirO Charles fez um comentário pertinente e contextualizado, mas sua burrice te impede de entender.
Mayron Ribeiro
durma com esse barulho
Excluirkkkkkkkk... essa bichona vive tentando encher a paciencia do AK, nunca conseguiu, agora tenta por pilha nos outros... FAG! "durma com esse barulho!"² kkkkkkkkk
ExcluirAqui tudo no Brasil vira artigo de luxo, impressionante.
ResponderExcluirImportado é sinônimo de artigo de luxo, mesmo que a indústria nacional não produza nada semelhante.
É, por isso que eu continuo desfilando no meu J3!
ExcluirQuando vou a um restaurante , peco ao manobrista :
Por favor o meu é aquele importado ali!
Lixo importado continua sendo lixo.
Excluiraí Anônimo 04/09/12 15:26, você é um excelente comediante....
Excluirri muito aqui com o seu comentário....
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!
Triste mesmo, até comprimido Centrum é 'de luxo' aqui no .br, só ver o preço. Lá é vendido em qualquer canto, por mixaria.
ExcluirInsisto: é completamente absurda essa redução de IPI, porque beneficia apenas as fábricas. Não garante menor preço, nem empregos. Elas já recebem isenções que nunca são repassadas ao consumidor (IPI, ICMS, IPTU etc.). O consumidor fica iludido e acaba pegando descontos que já eram concedidos pelas concessionárias...
ResponderExcluirO dólar nas alturas e a sobretaxa sobre importados somente agravaram as distorções. Se o governo realmente quisesse beneficiar o consumidor, reduziria definitivamente a carga tributária para, digamos, 10% do valor dos veículos e zeraria o imposto de importação. Aí o pau ia quebrar!
Se a industria automotiva produz um Gol com o custo igual ao do camaro v6 norte americano ,demonstra bem a ineficiencia do nosso parque industrial,porque só o estado tem de fazer renuncia fiscal sendo que automovel promove um gasto público consideravel?
ExcluirOs automoveis produzidos em Camaçari e Gravataí receberam incentivos fiscais que não aparecem no preço dos veiculos por lá produzidos a tese do lucro brasil tem levantado cada vez mais questões que não são respondidas pelos fabricantes.
Bem lembrado, totiy. A renúncia fiscal dessas novas unidades fabris como a de Camaçari e de Gravataí nunca é levada em conta quando se calcula "por engenharia reversa" o preço de um carro brasileiro sem impostos!
ExcluirSim, totiy, esse é o Lucro Brasil. Exatamente por isso defendo zerar o imposto de importação. O governo já arrecada demais e não oferece quase nada em troca para a classe média. Para saúde, temos que contratar plano privado, para educação fundamental/médio tem que pagar escola (as públicas, em geral, são escolas de malandragem por causa da realidade da massa), pagamos IPVA, mas pedágio também nas rodovias melhores...
ExcluirOs ricos ganham o que querem, inclusive com a corrupção (vejam a confirmação do STF sobre o roubo do mensalão), os miseráveis ganham bolsa-família e a mídia os classifica como "nova classe C"... hehehe
Alguém tem que pagar a conta. Que sejam os mais idiotas, ou seja, a classe média.
ExcluirPois é Mineirim,mas se houver demissões em massa por causa de importações o governo perde popularidade e se instaura uma crise politica social de verdade,o problema é uma faca de dois legumes ,como dizia o famoso dirigente esportivo...
ExcluirAnônimo04/09/12 13:12
ExcluirOu vc é podre de rico, ou é um pé-de-chinelo pra estar falando isso.
E o mais provável que seja a 2ª opção...
Anônimo 04/09/12 13:23, não necessariamente. É uma simples constatação; os pobres não tem dinheiro e os ricos não tem interesse em pagar. Por exclusão sobrou a classe média, muito conhecida como classe merdia.
ExcluirAcho que esse anonimo é da classe merdia como ele mesmo disse, que é idiota suficiente para não se respeitar e na internet virou moda falar mal dela mesma pra parecer inteligente ou então rico/pobre. Uma coisa bem idiota que torna dificil defender ela as vezes, mas é tudo questão de popularidade. Os pobres são tão idiotas quanto os classe media, só que não dão muito ibope pra isso e nem dá ibope para os políticos e a mídia falar na inteligencia do pobre. Os ricos muitas vezes são idiotas também, mas o problema maior deles costuma não ser inteligencia e sim serem fdps mesmo
ExcluirOlha, se fizermos bem as contas, veremos que um Gol custa muito barato, mesmo comparado a um Camaro. Só para ilustrar, vale a pena acessar o link http://www.youtube.com/watch?v=ifp3L0xYmF4&feature=player_embedded Lá existe uma crítica sobre nossos impostos e o quanto somos roubados (sim, porque os outros paises também tem custos com educação, segurança e saude bem mais elevados do que o brasileiro, praticamente inexistente.
ExcluirMAS, parabéns pela profundidade de seu artigo!
ResponderExcluirProtecionismo dos outros é melhor que o nosso?recente a empresa francesa que fabrica aviões com tecnologia brasileira ( Embraer ),ganhou a concorrencia do departamento de defesa norte americano para a venda de alguns aeronaves modelo supertucano.Os concorrentes de lá cancelaram a licitação na justiça ,alegando que a compra iria provocar desemprego no setor aeronautico deles.
ResponderExcluirEssas regras de "livre comercio" precisam ser melhor escritas!
O que a Dilma mais quer é a ver a VW vender um montão de Kombi, pois aumenta o PIB e emprega um monte de gente na linha de produção.
ResponderExcluirNão fala assim da velhinha (da Kombi), 55 anos de vida!! ;-))
ExcluirOs fabricantes brasileiros estão mal acostumados. É mole ganhar dinheiro aqui. Pressionam o governo e obtém a redução d eimposto do jeitinho que querem. tudo pra manter a exorbitante margem de lucro!
ResponderExcluirOs números a seguir são de de um artigo de maio de 2011. Com os devidos ajustes de tributação e dólar, continua valendo. O Lucro Brasil dos fabricantes é uma realidade. Compre dois Corollas e leve apenas um:
"Segundo a revista Quatro Rodas, o imposto em um carro vendido no Brasil varia entre 27,1% e 36,4% do preço final do carro – o primeiro valor, referente a veículos 1.0; o último, veículos acima de 2.0 movidos à gasolina. Nos EUA, se cobra 6,1%, valor este entre os mais baixos do mundo.
Para exemplificar a ganância das fábricas e importadoras brasileiras, comparemos carros iguais – no caso, modelos Toyota Corolla, que estão na mesma geração de design tanto aqui quanto nos EUA. Tratam-se de carros virtualmente idênticos, tanto aqui quanto lá. No preço final de um Corolla brasileiro, temos 29,2% de impostos (veículo entre 1.0 e 2.0, álcool ou “flex”). Considerando as tabelas de preços e um dólar camarada a R$1,65, temos:
Corolla(básico, câmbio manual - topo de linha, completo):
preço BR: R$63.000 - R$87.000
preço BR sem imposto: R$44.604 - R$61.596
preço BR sem imposto: U$27.032 - U$37.330
preço EUA: U$15.900 - 19.800
preço EUA sem imposto: U$14.930 - U$18.592
Ou seja: descontados os impostos, um Corolla básico custa no Brasil 81% a mais que nos EUA. O topo de linha custa no Brasil 100% mais que o similar vendido nos EUA!"
Alguém manja de impostos nos outros países? A argumentação que geralmente ouço é que os impostos nos outros países não estão concentrados nos produtos em si, mas em outras coisas.
ExcluirOu seja, tributação incidindo sobre renda e patrimônio, nem tanto em consumo.
ExcluirOtimo exemplo!
ExcluirMas mostra so a relacao do imposto direto sobre a produto final
Nao significa que o lucro ou a margem da montadora seja maior.
Há que se considerar todos os custos fixos e variaveis que (na composicao de sua cadeia) carregam impostos em cascata!
Mao de obra + encargos, energia; transporte e distribuicao com toda certeza sao mais caros no Brasil.
Assim o custo de se produzir o Corola no Brasil é maior que nos EUA , e a margem de lucro por unidade produzida nao necessariamente maior que nos EUA.
É por isso que muitas multinacionais investem milhoes para construcao de fabricas na China... com o intuito de baratear o custo de seus produtos.
Outro ponto mantem precos cheios é a questao do protecionismo do govervo em relacao a esse setor. lembrando que o gosverno considera este essencial para a economia e geracao de empregos. Infelizmente molda sua politica ao sabor desses grandes carteis.
Da até pra pensar numa comparação com o custo das fábricas BR x EUA, mas o salário é totalmente desproporcional. Já ouvi falar em coisa de US$50 por hora lá. Já aqui um metalúrgico antigo do ABC tira R$20, R$25 dependendo da empresa, um genérico uns R$12.
ExcluirMais um que ajuda o ADG0068 e o Canal do Otário a lucrar R$ 3.000,00 por mês...
ExcluirNão faz tanto sentido comparar preço de carro nos EUA e Brasil, pois as realidades são diferentes. Há muitas ressalvas.
ExcluirMas o que mata mesmo é saber que carro produzido no Brasil é mais barato na Argentina, na Europa, e no Brasil é só o dobro do preço.
Sem falar que as vendas mensais de Corollas nos EUA são pouco inferiores às vendas ANUAIS no Brasil. Produção em escala muito maior ajuda a reduzir custos.
ExcluirAnônimo 00:15, pois é, muitos gostam de falar que o Brasil é o sexto maior mercado de autos, mas poucos se lembram da diferença de números de produção para os mercados maiores. Por exemplo, enquanto que a fábrica de Sorocaba vai produzir 70 mil Etios por ano, nos EUA eles vendem metade desse número em Camrys, por mês. A baixa escala de produção nas fábricas Brasileiras, comparada às de países como China, EUA, Coréia e Japão, sem dúvida é um dos fatores que oneram os custos, mas quase nunca é lembrado pelos que criticam os altos preços praticados aqui (dentre os quais me incluo).
ExcluirComo o Anônimo 04/09 15:05 comentou, mesmo retirando os impostos do preço de venda dos veículos em si, ainda sobram muitos impostos e outras taxas "por dentro". Por exemplo, a energia elétrica no Brasil, que está entre as mais caras do mundo, coisa de quase o dobro por kWh se comparada ao valor dos EUA (isso porque energia produzida via hidrelétricas é uma das mais baratas...) Em paralelo, a carga tributária sobre salários é medonha, pois para cada funcionário registrado a empresa paga cerca de 2,2 salários (1 para o funcionário e 1,2 para o governo).
ExcluirEmbora eu concorde que o lucro aqui no Brasil seja superior ao obtido nos demais países do mundo, o governo morde muito, mas muito dinheiro nosso, sem que tenhamos um mínimo de decência para viver. Porém, como o Bob comentou em outro post, pode ser que o lucro Brasil não seja tão absurdo como nos parece, visto que as empresas estrangeiras estão sofrendo um bocado para atravessar essa crise agravada em 2008.
O mercado "lá fora" tem seu lado perverso, pois a briga por preço baixo é muito forte. Isso não sou em quem diz ou constatou, mas foram alguns amigos holandeses que me disseram, baseado no que vêm no mercado de lá.
Preços muito baixos realmente escondem problemas que poucos querem ver, como empresas fazendo de tudo para sobreviver, empregados mal tratados e lucros absurdos em algum outro lugar para compensar
ExcluirO que eu acho pior é muita gente aceitar as desculpas esfarrapadas do governo como verdade absoluta.
ResponderExcluirTemos que ter um produto competitivo para exportar para o mundo inteiro, e não ser competitivo apenas no Brasil. Temos que ter um produto competitivo mesmo que o dólar esteja 1 para 1.
E como ser competitivo fechando as portas para importados? Vamos competir entre gol e fiesta?? rsrs
ExcluirO Bob já falou e ouvi o mesmo de outras pessoas que trabalharam em fábricas, o lucro é grande sim, mesmo tirando impostos e tudo mais..
E os fabricantes não pressionam o governo, eles mandam no governo.
É por isso que eu também mando!
ExcluirMas, para onde eu mando o Governo não vai!!!
E, se fosse, acabaria o Hemovirtus no mundo!
Bob o Saraiva
ahhaahha
ExcluirMama mais quem chora mais, essa é a regra. O lobby da Anfavea é poderoso e ninguém peita os caras como se deve. No fim das contas são todos uns safados, governo e empresários.
ResponderExcluirA ANFAVEA é pró fabricante e contra o consumidor!
ExcluirEles até publicaram uma matéria em que os fabricantes no Brasil precisam ser lucrativos, daí a margem de lucro exorbitante...
Ronaldo
Ronaldo
ExcluirVoce deveria voltar ao "Futebol Clube Etusiastas"
Mas antes, deve perder uns kilinhos..
E dar um tapa na cabeleira que tá horrrrrivel.
Jorjao
Bob, gostaríamos de ouvir seu pensamento a respeito.
ResponderExcluirSe não quer opinar, então ao menos não defenda máquina como faz em vários comentários.
E não precisa se avaliar ou mudar de opinião não, relaxa. A gente tem o cérebro que merece morando dentro da cachola... as vezes até a morte.
Xiii, cuidado.
ResponderExcluirDaqui a pouco o Bob Saraiva vem defender o atraso por estas bandas...
Some-se a tudo isso o estrago que foi feito no mercado de usados, sua estagnação e suas consequências indiretas. Me pergunto quanto tempo será necessário depois do fim da redução de IPI para este mercado voltar ao normal. Como foi dito no texto, foi um incentivo pontual que imagino beneficiar somente as montadoras. Assim como foi falado no outro post, agora de modo simplista, colocando na balança, o que se perde na venda do usado é maior do que o ganho na compra do novo. Quem ganha então?
ResponderExcluirProvavelmente uns dois anos.
ExcluirA tendencia é a depreciação dos usados ficar cada vez maior, se aproximando das taxas observadas em mercados maduros.
ExcluirÉ uma via de duas mãos, se o novo se aproximar do preço dos mercados maduros então o usado também vai despencar assim como falaram. Faz parte disso também reduzir o preço dos nossos usados que também é absurdo, custando as vezes tanto quanto um novo fora daqui. Falam tanto de Corolla aqui, um modelo 2005 já bem usado está na faixa dos 30 mil reais mesmo depois de toda essa queda nos usados. 30 mil são uns 15 mil dólares, preço de um Corolla NOVO nos EUA, o que significa que se no futuro chegarmos a esse ponto mesmo que o usado não valha nada ainda assim é bem melhor gastar 15 mil para comprar um novo do que pegar isso no usado mas ter que colocar mais 30 no novo como é por aqui
ExcluirTem que cair do cavalo também, as mudanças trazem sacrificios para todo mundo. É o fim da picada se começarem a defender a atual situação só para que seu usado valha mais
Essa redução fudeu com o preço do usado, quase 5000 lojas de usados foram fechadas! Não que eu esteja aqui pra defendê-los...
ExcluirJá o 0km, em alguns casos o preço quase nao teve desconto! Megane GT, baixou R$1000!!!!! 2%??? Não era pra ser 7 pooorrraaa!?!? A classe média pagando a conta mais uma vez!
Se o Megane GT baixar mais, fica comédia. Óbvio que a Renault viu que o preço já estava muito abaixo de qualquer coisa parecida e aproveitou para ganhar alguma coisa a mais
ExcluirBaseado no que se vê em mercado de veículos usados nos países "maduros", acredito que, infelizmente (ou não, depende do ponto de vista), a diferença entre o preço de usados e novos irá se manter relativamente grande, como está acontecendo agora. Na Europa é comum um carro perder 50% de seu valor após uns 5 anos de uso. Carros com 10 anos de uso chegam a valer apenas 10% do similar 0 km.
ExcluirPorém, para os carros mais velhinhos, existem incentivos do governo para o proprietário trocá-lo por outro novo. É bom para renovar a frota e aquecer venda de novos, mas ruim do ponto de vista histórico, já que os antigos desaparecem rapidamente.
Road Runner, ainda assim é mais negócio o que acontece na Europa do que o que acontece aqui, pois mesmo com o usado valendo alguma coisa a diferença para o novo é maior que o valor de um novo na Europa. Acho que no futuro vamos ficar no meio do caminho, pois num mercado como o nosso onde o usado vale muito e que vende muito também as margens de lucro continuarão a serem maiores que a de mercados que já não vendem bem assim e os usados não vão despencar por completo
ExcluirRoad... tive meu carro 07 desvalorizado em 64%!!!!!!!!! ESTAMOS MAIS FUDIDOS Q NA EUROPA EM RELAÇÃO AO USADO!
ExcluirGente, vamos pensar Gersamente:
ResponderExcluirQuando vc investe seu dinheiro no CDB, Poupança, Ações, o que v.sas busca? O lucro.
Quando vc monta uma barraca na feira pra vender banana, o que v.sas busca? O lucro.
Quando um fabricante monta uma planta pra montar automóvel, o que os acionistas buscam? Novamente o lucro.
Projetos industriais demandam investimentos enormes e com prazo de retorno definidos. Os descontos de ICMS (aberração brasileira) que os estados concedem incidem sobre os carros montados, mas já vem embutidos até nos parafusos que compram, e a diferença entre o débito e o crédito do imposto em cada unidade não faz tanta diferença assim, por causa das alíquotas de cada peça em relação ao produto final. Coisas do arcabouço tributário.
Muitos dos investimentos bilionários feitos na década de 90 foram deficitários por vários anos, começando a dar lucro apenas na segunda metade da década seguinte, o que atrasou o retorno sobre o capital investido.
Nada mais justo que o acionista tenha retorno sobre o seu dinheiro. A mesma coisa que vc espera qdo aplica na poupança.
Em 2007 o mercado explodiu. Estava tão aquecido que faltou carro. Um simples uno básico demorava 70 dias pra ser entregue. Você, como gerson que é, o que faria? Bingo! aumentava o preço. Se a procura está alta, aumenta-se o preço para arrefecer essa demanda ou maximizar o lucro.
Aumentou-se o preço dos carros para tentar conciliar a capacidade de produção. O mercado absorveu esse aumento e passou a comprar ainda mais.
Mesma coisa faria você se fosse dono da banca de banana na feira e de repente a produção caísse e a procura aumentasse, digamos por uma propriedade milagrosa descoberta pela ciência e que passou no Globo Repórter.
Então senhores, se o carro no Brasil é caro, é por sua culpa, amigo consumidor, que compra de qualquer jeito, por qualquer preço, levando um livro pra ser pago em 60 meses.
O governo tem que deixar o mercado se autoregular, decidir por si só o preço de algo e você, consumidor, TER O LIVRE ARBÍTRIO DE QUERER PAGAR OU NÃO. Ninguém pôs um revólver na sua cabeça e te obrigou a comprar um carro.
É fácil pedir para o governo baixar a sua arrecadação neste momento de incertezas internacionais. O surpreendente é conseguir vender mais, remeter mais lucro pra matriz debelar a crise tudo a custa do pobre coitado do contribuinte brasileiro, que encantado com as propagandas de "o melhor do mundo" não raciocina que se está cavando um buraco mais profundo a cada mudança de regras.
Portanto, precisamos é construir um país sério, com segurança e respeito a atividade empresarial, um regime automotivo com objetivo de ser uma plataforma de exportação e ter um sistema tributário simples e eficiente, com alíquotas racionais.
E você, amigo Gerson, deixar de querer levar vantagem em tudo e voltar pro banco da escola pra ver se aprende a raciocinar, pq a culpa do carro ser caro no nosso país é totalmente sua.
Lembrem-se que no começo do plano real os veículos eram cotados em dólar. E curiosamente, nossos carros custavam o mesmo que no exterior (em dolar).
Depois veio o Euro. Sobre valorizado em relação ao Dólar. Os carros europeus ficaram caros em todos os mercados desde então. Todas as planilhas de fabricantes europeus são cotadas nessa moeda, e nada mais justo que
Correto, quem está deixando de fazer a sua parte é o governo que além não regular o mercado, ainda atrapalha e incentiva a população à fazer uma escolha errada.
ExcluirAnônimo Gersante,
Excluirde fato sua visão, do ponto de vista dos fabricantes, está correta. Afinal de contas, toda empresa visa o lucro.
O problema no Brasil, e que não é justo, é que os fabricantes contam com o apoio governamental para fechar a economia aos importados. O risco na queda de vendas é inerente ao mercado e ao sistema capitalista. Da mesma forma que as empresas encheram as burras (para não dizer outra coisa) de dinheiro quando as vendas explodiram, é risco do negócio assumir prejuízos quando há queda no mercado. Não é problema do governo manter a venda de automóveis em determinado patamar. Além disso, a manutenção dos empregos é temporária, já que quando a corda arrebenta as empresas demitem de qualquer maneira, com ou sem apoio governamental.
Se for para reclamar do lucro das empresas então é bom começarem pelos bancos. Estes sim, são os campões isolados em fazer o consumidor de bobo.
ExcluirAqui no PLANETA DOS MACACOS o que vale é andar de carrinho novo e fazer inveja ao vizinho ... não importa se o IDIOTA entregou seu carro usado a preço de MERDA e no final das contas não ganhou PORRA NENHUMA com o desconto do IPI, o que importa é que os vizinhos , parentes e amigos vão "pagar um pau" na CARROCINHA nova.
ExcluirO problema não é lobby, nem o capital.
ExcluirO problema é o cartel.
Anônimo 4/9/12 15:22
ExcluirPerfeito, e lembrando que automóvel não é gênero de primeira necessidade. O que todo mundo esquece no custo Brasil é que os impostos incidem sobre toda a cadeira produtiva, não apenas no carro pronto. Os tais 29 e alguma coisa porcento citados em outros comentários se referem apenas o IPI, ICMS e PIS/Cofins do carro pronto. E chequei há pouco, o lucro da Fiat em 2011 foi de 11%, não muito distante da média europeia hoje de 5%, num quadro de profunda depressão de mercado. Portanto, os tais "lucros exorbitantes" da nossa indústria automobilística são uma falácia.
11% não muito distante?
ExcluirSó mais que o dobro?
Faz o seguinte Bob, aumenta o meu salário em 115% pra ver se não faz diferença...
Lucro Brasil não exclui Custo Brasil.
Bob,
ExcluirLegal ver seu dinheiro financiando o atraso né?
Parabéns por apoiar o governo que garante que seu Celta seja produzido até 2020 igualzinho ao primeiro.
Anônimo 04/09/12 15:22
ExcluirPenso como você e por isso, mesmo sendo autoentusiasta, não tenho carro...
Não vou sair mostrando pros outros um carro novo mas com um carnezão de 60 meses no bolso comendo todo o meu salário...
Eu nunca compro carro para me exibir para o vizinho. Eu guardo o dinheiro e compro sem precisar financiar. Apesar de adorar carros, não troco antes de cinco anos de uso.
ExcluirO problema é que agora a desvalorização do usado está muito grande...
Bob
ExcluirFalei no outro post e repito: Nem vou perder meu tempo discutindo quanto de lucro é razoável. Eles, os fabricantes, é que devem saber disso e estabelecer seus critérios de administração e ganhos. Para mim o que importa é que nos ofereçam carros decentes e equivalentes aos vendidos em mercados ditos maduros. E está mais que provado que, para isso, NÃO PRECISAM CUSTAR UM ABSURDO, coisa que os fabricantes simplesmente ignoram. É perceptível(fato) que nos oferecem lixo a preço de ouro.
Anônimo das 17:23
Excluir11% é um ótimo número, alguns fabricantes bem sucedidos fazem mais que isso, em mercados extremamante competitivos, alguns fabricantes de autopeças idem, há setores onde se consegue mais, depende do nível de competitividade, alguém aqui citouma Apple?
Anônimo 17:49, pois é, usar o carro por uns 5 anos amortiza um bocado essa questão da desvalorização. E também dá bastante tempo pra ir juntando pro próximo carro. O Bob fala bem quando diz que carro não é item de primeira necessidade (casa e alimentação são), e portanto se endividar pra comprar carro é bobagem. Concordo plenamente.
Excluir11% contra 6%... Diferença de 120% na margem de lucro... Quem me dera meu rendimento ser 120% maior do que é...
ExcluirA verdade é que a Fiat vende mal hoje até na Itália. E olha que eles já estiveram entre as 3 maiores dentro da Europa, hoje não tem nenhum veículo entre os 1o mais vendidos no Velho Continente. Se não fosse o Brasil (e os tais 11%0, já teriam quebrado faz tempo!
Corrigindo, 5%, e não 6%. A diferença é mesmo de 120%... Erro na hora de digitar.
ExcluirCada povo tem mo governo que merece e cada mercado tem o produto que merece. As empresas cobram o que o mercado paga e vendem o que o mercado compra.
ExcluirO problema é que o nosso povo é idiota e sem cultura. Resultado esse, claro, de como a educação é levada a sério pelos nossos governantes. Aliás, eles não têm o menor interesse em mudar isso, pois quando o povo souber pensar, eles certamente perderão a sua mamata, então...
É muito fácil ver que esse negócio de redução de IPI é pura ilusão, é só saber fazer conta pra perceber isso, mas o povo é tão ignorante que nem matemática básica sabe, então compra quaquer coisa que faz propaganda.
Eu não ligo pra queda de preço dos usados. Claro, sinto pelo desemprego do setor, mas os menos picaretas devem sobreviver. Como consumidor, e autoentusiasta, adorei poder comprar carros excelentes com nível igual ou superior aos zero-km (como falam aí, os carros novos são maquiagens dos antigos e ainda com reduções de custo) por um preço muito menor, deixando que os "iludidos" continuem a comprar os zero-km maquiados por preços abusivos dando empregos nas fábicas e continuando a abastecer o mercado de usados com preços mais justos.
Amigos Gersons,
ExcluirA importação de qualquer item é prejudicial ao desenvolvimento de qualquer país, pois se transfere o fruto do seu trabalho pra um coreano ou chinês comer.
Como país, devemos alimentar nossos cidadãos, e a melhor maneira de se fazer isso é oferecendo trabalho. Portanto, quanto mais forte for o mercado interno, mais desenvolvido for o parque industrial, mais divisas vamos gerar e mais dinheiro ficará (e entrará) no Brasil.
Portanto, trazer objetos importados é danoso a nossa economia, pois transfere-se dinheiro para outro país, dinheiro que poderia circular aqui dentro. A importação deve ser usada com o objetivo de dispor ao rei mercado produtos diferenciados, como um Mercedes Classe S, esse produzido numa única planta, projetada para trabalhar com um volume que vai atender todo o mercado mundial. Ou como no caso sa JAC, que começou operações a pouto tempo e com o aumento da demanda, se torna viável a implantação de uma fábrica.
Importação não deve ser usada como instrumento de regulação de mercado ou pressão de qualquer forma. Cada macaco no seu galho.
Quanto a demonização do lucro, parece que no Brasil ganhar dinheiro é pecado mortal. Que mal tem uma empresa ter um lucro líquido de 11%? Nenhum!!! Esse é o objetivo de qualquer empresa, ter lucro, não distribuir dinheiro na porta da igreja!
De onde vcs acham que vem o $ que paga a pesquisa de novas soluções, novos projetos de carros novos ou ampliação de plantas? Do lucro!
Deixemos de ser hipócritas e vamos passar a ver o lucro como um instrumento de desenvolvimento. A China possui a maior poupança interna do mundo e vejam a taxa de crescimento daquele país.
Legal o pessoal reclamar de lucro brasil, que as montadoras extorquem o brasileiro, etc.
ExcluirMas quando no fim do ano o sujeito recebe a sua Participação nos Lucros e Resultados da empresa em que trabalha, ninguém reclama que o produto que ela vende, fabrica ou serve foi caro ou barato.
Na semana passada, a maior indústria do município onde moro fechou as portas, devido a concorrência chinesa.
ExcluirSeus colaboradores possuíam serviço médico, serviço dentário, transporte grátis e ótimas refeições elaboradas por nutricionistas.
E agora?
Marco Aurélio, mostre algum fabricante que em outro canto do mundo consiga 11 ou mais por cento anuais... Margem generosíssima!
ExcluirAnônimo das 9:26
ExcluirFora os Premium brands? Porsche, Ferrari, Lambo, Audi, Mercedes e BMW estão todos acima, mass production, Toyota bate entre 10 e 11, Honda idem, VW acima e isso considerando vários mercados.
Autopeças há algumas poucas que não aceitam trabalhar menos de 10%, não posso citá-las.
Outro segmento industrial? Inúmeras.
Precisamos desmistificar o lucro, evidente que lucrar com ajuda e proteção do governo revolta, mas não é isso que discutíamos.
MAS
Sr. Paulo Roberto, o senhor diz aqui que o automóvel não é gênero de primeira necessidade, mas no post de 22 de setembro de 2011 o senhor escreve "O automóvel é e continuará sendo, até o último dia do mundo, a maior expressão de liberdade individual, e essa liberdade tem de ser defendida a todo custo." E continua, "Querem o quê, tração animal, para emporcalhar as ruas com fezes de cavalos? Ou que uma família saia junta cada um em sua bicicleta, mesmo que esteja chovendo? Bebês de meses em bicicletas ou sendo espremidos em vagões de metrô? Ou que só se ande de ônibus, inclusive de pé e sem cinto de segurança, que não sei como é permitido?"
ExcluirSinceramente? 11% de lucro é algo relativamente baixo para mim. Vale lembrar que uma simples caderneta de poupança, risco zero, lhe dá algo em torno de 7% ao ano, atualmente. Tanto é verdade que o governo justamente reduziu a rentabilidade da poupança para afastar os grandes investidores desse tipo de aplicação.
ExcluirÉ preciso tomar muitíssimo cuidado ao trabalhar com lucro baixo, pois a "conta do padeiro" que os investidores fazem antes de comprar ações de determinada empresa é verificar se o retorno será maior do que simplesmente manter o dinheiro no banco, aplicado em outra coisa.
Road Runner,
ExcluirExemplo perfeito, CDB pagava 10% a.a., quer dizer que onze é exorbitante? Não esqueçamos todo o risco empenhado no negócio, a intervenção excessiva do governo ajuda justamente a diminui-lo e era isso que combatíamos.
MAS
Senhores
ExcluirO que tem a ver uma aplicação financeira que rende 10% ao ano ou 7% ao mês com uma atividade industrial que gera 10 ou 11% de lucro por unidade vendida? Me desculpem mas não é por aí que se estabelecem parâmetros para saber se o lucro é muito ou pouco. Aliás, essa discussão não dá e leva em nada. O que importa é a qualidade do produto que nos é oferecido em troca daquilo que pagamos.
Não teria como esperar algo diferente do Sr. Bob,
Excluiré obvio que ele vai defender a industria e seu modelo, de que fez parte e se beneficiou tanto,
aquele texto do "HALLO, SENHOR VOLKSWAGEN" deixa claro as raízes e a relação promiscua entre industria automobilística e governos, e muitos acham aquilo bonito...
quem paga a conta é que se ferra.
Anônimo 06/09 08:25
ExcluirAs empresas só existem porque dão lucro. Embora não pareça, o lucro que uma empresa gera está diretamente ligado ao quanto de lucro os proprietários e acionistas teriam se simplesmente vendessem tudo e aplicassem o dinheiro no mercado financeiro ou em outro setor produtivo. Foi exatamente essa conta que o principal acionista da empresa onde trabalho fez ao decidir-se por vender todas as suas ações e aplicá-las em outro setor mais rentável e de menores riscos.
Para o consumidor final, o lucro é indiferente, mas bons produtos não são possíveis de serem produzidos com lucro muito baixo.
A conversa é boa: câmbio, impostos, mercado, consumidor. É ótimo ficar destrinchando o que motiva esse preço absurdo praticado no Brasil. A conta não fecha, tem sujeirada. Infelizmente qualquer argumentação vai por água abaixo quando descobrimos que compramos aqui uma carrocinha de pipoca a preço de Camaro lá fora. Cadê os economistas pra explicarem isso sem concluir que somos índios trocando ouro por espelho?
ExcluirO que adianta baixar o IPI se o meu carro usado desvalorizou mais do que o benefício, devido a grande oferta de veículos?
ResponderExcluirVejam um vídeo do Bob Sharp no YT:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=bFm0z-rMBwU
Não é o Bob que conhecemos aqui no AE, trata-se de um norte americano que, coincidentemente, também é piloto.
ExcluirQual é a sua, seu trouxa. Vai se foder, mané!
ExcluirAnônimo04/09/12 18:29, foi uma brincadeira. Você deve ter sérios problemas para escrever dessa maneira. Vai se tratar cara!
Excluirvai se foder você, filho da puta.
ExcluirE a GM não ta passando o facão em São José??? Aí contrata nas outras e fica por isso mesmo. Faz-se um "balanço" entre demissões e admissões.
ResponderExcluirJá passaram. E não foi facão, não, e, sim, uma motoserra. Num espaço de quatro meses mataram Corsa sedã, Corsa hatch, Meriva, Zafira e parte do Classic. Em suma, mataram o pouco que ainda existia de Opel por esses bandas. Bom, mas isso é outro assunto...
ExcluirPergunto para meus botões: o que a Chevrolet está fazendo no Brasil? Em primeiro lugar essa "frente única" que, na minha opinião é feia. Por que colocar a mesma frente em todos os carros? Não falem que é "identidade visual", por favor! Identidade visual é o par de rins da BMW.
ExcluirOutro ponto é a motorização, principalmente pelos motores beberrões. Agora, a Quatro Rodas considerar a Spin a melhor opção do segmento, não convence.
Asterix
O que a 4 patas escreve não se lê.
ExcluirAnônimo 17:42, o facão citado pelo VAMODOIDO é outro: É nos empregos mesmo. Demitiram um bocado na fábrica de SJC. Mas acho que isso é porque o sindicato de lá era um pé no saco deles... rs
ExcluirThales
ExcluirEu sei disso, entendi o busílis. É que o assunto me revolta tanto que não consigo segurar o freio da língua, tanto que, ao final, eu disse que era outro assunto.
:(
Ué, mas a manutenção dos empregos nas fábricas não era condição do governo pra a redução do IPI?
ExcluirAsterix, no caso acho que a 4 rodas tem razão quanto a spin:
Excluir-segmento van média-pequena horrorosa com motor beberrão (sem entrar em mais detalhes). Tem outra nesta categoria? Só se tiver alguma chinesa perdida, mas tão feia, tão horrorosa, não tem não. Nunca vi.
Mas, tem sentido dentro da linha:
-monstrana
-frágile (alguns chamam de horrígile)
-cocobalt
-cruze-credo (não pela cara, que acho até bonito, mas por outros detalhes)
-spinafrada
E diziam que aquela minivan da fiat é que era feia... não dá nem para o cheiro.
e o pior é ver a revista autoesporte (ruim é pouco para essa revista...) afirmar que a spin é melhor compra que grand livina, em um dos pontos tocados pela revista para dar a "vitória" a spin seria o motivo do motor ser o velho conhecido do monza e isso seria garantia de manutenção fácil e barata.....
Excluirdepois disso joguei essa porcaria no lixo....
A lógica é simples. Qual carro nesse segmento é lançamento? A Spin? Então ela é a melhor compra disparada. Se a XYZ, então ela seria a melhor compra. Assim como o governo incentiva a mediocridade, as revistas incentivam a compra de lançamento. A roda não pode parar de girar e você passa a trocar de carro como troca de celular.
ExcluirSe o Enéas tivesse sido Presidente da República muita coisa já teria mudado..
ResponderExcluirCom certeza!!!
ExcluirQuando eu votava nele todo mundo zombava de mim.....
Excluirhj eu sou orfão de político....
só voto nulo!
É... Ser feio, fazer cara feia e pronunciar as sílabas feito idiota resolveria os problemas do Brasil!
ExcluirDesculpe estragar sua fantasia fascista, Filipe, mas o seu ídolo Enéas vendia as vagas do Prona e embolsava o cacau:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u52402.shtml
Mas enfim, Enéas certamente teria mudado o Brasil... Pra pior!
Melhor nem entrar nessa discussão...
ExcluirEle era mais inteligente que eu, que você, que todos os comentaristas aqui do blog juntos vezes 100. Professor de português (utilizava um português irretocável em discursos e textos), de física, de química, de biologica, de matemática, de filosofia e de medicina (autor de livros também). Eu estudo diariamente desde que me entendo por gente, pois a minha profissão me exige isso, e respeito pessoas igualmente estudiosas. Ignoro, rejeito, piso em pessoas preguiçosas, que não sabem falar, não sabem escrever, não sabem nada de nada, nunca estudaram TENDO OPORTUNIDADES (frise isso)
Bem, Filipe, se pra você competência e caráter se resumem a testes de QI... Melhor nem mesmo discutirmos.
ExcluirPortuguês irretocável e autoria de livros fariam de alguém um bom presidente? Descupe-me pela franqueza, mas só um boçal pode pensar assim.
De mais a mais, picareta por picareta, o Maluf sempre foi mais inteligente que o Enéas...
E bobagem (e babação de ovo EXTREMA) dizer que seu ídolo era mais inteligente que todos que estamos aqui...
No mais, continue estudando, meu filho. Quem sabe um dia você aprende...
Isso aí Felipe_"GTS" (APZon detectedzon)... continue pisando nas pessoas! A VIDA ENSINA!
ExcluirEu prefiro muito um presidente inteligente a um semianalfabeto, como o nosso ultimo. Mas melhor nem falar muito, pois o povo de SP e nordeste ama ele né.
ExcluirE não é babação de ovo, apenas dou valor para pessoas que se dedicam ao conhecimento... Talvez vc dê valor para pessoas que se dedicam ao futebol, não sei, cada um tem seus pensamentos, só isso.
http://www.youtube.com/watch?v=ifp3L0xYmF4&list=UU_08jhZG1YSX3nxMVgQcc5w&index=2&feature=plcp
ResponderExcluirMais um que ajuda o ADG0068 e o Canal do Otário a lucrar R$ 3.000,00 por mês...
ExcluirQuem será o otário nessa história?
Pra meter o pau no ADG no mínimo vc é daqueles que tomou um passa fora do gordinho de tanto encher o saco, né? No fim é mais um que só quer levar vantagem sem gastar um puto. Vai coçar o rabo, trouxa.
ExcluirOlha aí um dos espectadores, se não tem 14 anos tem mentalidade igual, esse é o perfil.
ExcluirComo assim lucrar R$3.000,00 por mês? Que história é essa que não estou sabendo?
Excluirpois é como assim??
Excluirestou sendo ludibriado pelo otário tb??
se for isso mesmo aí a minha casa cai de vez...
youtube paga,
Excluirse seu canal tiver X visualizações e vários outros fatores influenciam isso,
eu recebi proposta deles, e vi gente com canal fraco levando mais de $1k por mês,
tenho mais de 300k visualizações, mas como não produzo nada com frequência nem aderi ao negocio,
Continua assistindo "a dança do tigrão" no youtube então. São esses que merecem lucrar né? É muita ignorancia viu...
ExcluirO que acontece é que as montadoras que estão em territorio nacional são muito "mimadas" e acomodadas, elas poderiam muito bem fazer frente ao preço dos importados que vinham mais baratos e mais equipados, mas baixar a margem de lucro deles nunca né? O preço só cai se for essa porcaria de ipi...
ResponderExcluirAs taxas de impostos brasileiros são montruosas e ridiculas e isso é fato, mas como pode dar tanta diferença para os outros países? As montadoras importadas ganham tanto quanto senao mais la fora, vide os carros americanos que são vendidos por uma diferença enorme de preço do que pagamos por aqui (e certamente estão com margem de lucro embutido no preço do produto).
A maior demagogia que tem nesse brasil é por a culpa só em impostos.. como se explica os carros brasucas que são feitos aqui e são vendidos mais baratos e mais equipados nesse mercosul afora? É safadeza mesmo!
Pena que brasileiro protesta por time de futebol que perde a partida mas nem liga se alguem rouba milhões ou se nos esfolam com os impostos...
Realmente para alguns andar d carro novo compensa qquer preço que for pedido...
Abs
Mas o que importa e o time de futebol
ExcluirVc acha que nosso povo liga para carro ?
Não da a mínima pelota !
Há só uma meia dúzia de gatos pingados muitos escrevem nesse fórum que gostmam....
Mas uma andorinha so não faz verão
Montaddddoooouuuuuuuras!
ExcluirNotícias Automotivas
Só sei que as ruas estão abarrotadas de carros. Tenho nojo desse povo que troca de carro antes de trocar o óleo.
ResponderExcluirJoão Paulo
Fala baixinho pra não ouvirem... Comprei um Fiat Strada com 13.000km, ou seja, antes da 1ª troca de óleo por um preço bacana e fiquei muito contente! Graças ao brother que quis trocar...
ExcluirNão concordo com isso, mas num mercado doido como o nosso dependendo de como for fazer isso é melhor do que ficar gastando em manutenção, taxas e seguro que também são muito caros. Em carro que desvaloriza pouco, custa pouco e que o dono consegue bons descontos e boas taxas de financiamento fazer isso chega a ser surpreendente se ver as contas. Dependendo do caso fica o mesmo preço trocar de carro todo ano do que ficar com ele por mais tempo, com a vantagem que nunca se vai estar fora da garantia ou ter que gastar com manutenções grandes
ExcluirNão acho legal mas tem gente que faz e vale a pena
Pena que a Stradinha caiu no rio... kkkkkkkkkkkk... mas isso é só detalhinho...
Excluirai broooother olha só que gata...
ExcluirAnônimo05/09/12 03:25, não acha legal estar sempre de carro 0km sem tirar do bolso? CAMASSIM?!?!?
ExcluirE viva o carnezão! Foda-se um bom plano de saúde pra mulher e pros filhos! Foda-se o meio ambiente!
ExcluirAnônimo Ecochato... releia o primeiro comentário, se ainda não entendeu, releia novamente...
Excluir"No Japão, foi lançado um programa de benefícios para trocar de carro por modelos de menores emissões gasosas ou híbridos (Toyota Prius), um incentivo que pode chegar a cerca de US$ 1.500 por veículo, limitado pelo total de 300 bilhões de ienes (US$ 3,75 bilhões) do programa para o ano de 2012."
ResponderExcluirEnquanto isso, surgem os primeiros rumores de que a Toyota irá vender o Prius no Brasil. Por cento e cinquenta mil reais.
A solução é simples, baixar o custo brasil e abrir o mercado para importados. Isso sim é respeito pelo povo, o resto é conversa. Ficar falando em "lucro brasil" não faz o menor sentido, uma empresa tem que dar é lucro mesmo. O culpado disso tudo é governo, não se pode ficar passando a mão na cabeça desses fabricantes, tem que incentivar a concorrência, e eles que se virem pra fazer um carro melhor pra concorrer com os importados.
ResponderExcluirFalou tudo! E que o plano da concessões dê muito certo! Vamos torcer!
ExcluirAlô CAOA, tá na hora de arrumar incentivo fiscal p/ fabricar um chinês elétrico lá em Anápolis
ResponderExcluirA não ser que permitam as empresas fabricarem seu proprio dinheiro como faz o governo, acho meio impossivel algum empreendimento sem lucro existir...Se este não existir, nossos queridos salários não existirão! Talvez por isto 40% dos formandos tem como sonho a aprovação em um concurso público para garantir seu precioso salario fazendo o mínimo possível e tendo como recompensa no final de uma carreira bem mais curta que na iniciativa privada, uma aposentadoria integral inchada ainda com um monte de penduricalhos...O que eu pude observar nestes longos anos de labor por conta própria é que a história é sempre a mesma: Nada vai mudar, a não ser para pior! Para combater lucro excessivo: Concorrência! ( Mas leal, não esta camuflada por protecionismo da industria automobilística! ) Enquanto outros setores vitais de nosso parque industrial são passivamente aniquilados por uma voracidade de especuladores internacionais que, azeitados pela complacência ou conivência dos gestores públicos comprometem, e aí sim, todo o futuro de uma ou duas gerações que acreditam estar sendo preparadas para este enquanto outros espertos os convencem que realmente estão...
ResponderExcluirmercado tem que parar de comprar carro zero por apenas 6 meses
ResponderExcluirnacional, importado...nada de carro zero
muita coisa iria mudar...
Já dei vários pitacos nos outros comentários, mas deu para perceber que a discussão está muito boa, várias opiniões sobre diversos pontos de vista. Ótimo para refletir sobre o mercado de automóveis e as interferências do governo nesse setor.
ResponderExcluirHistoricamente, sempre que o governo resolve interferir em demasia na economia, os resultados não são os melhores. Economia é algo extremamente complexo, que jamais irei compreender por completo. De uma forma ou de outra, o mercado se autoajusta, cabe ao governo limitar os desvios para evitar que a coisa desande de vez. Interferir em excesso é a porta de entrada para a meleca se instalar por completo...
Essa redução de IPI nos automóveis foi algo que me surpreendeu, justamente pelas vendas de veículos novos estar razoavelmente bem, com queda muito pequena para justificar tal redução.
Há tempos venho procurando por uma reportagem sobre o fluxo de dinheiro que envolve o prêço final do Carro. Não consegui encontrar nehuma completinha. Tal reportagem deveria esclarecer o imposto total sobre o carro, desde a compra de peças pela fábrica, gastos com mão de obra, prêço final, prêço final ao comsumidor junto com mais impostos do vendedor, etc...., até, finalmente chegar no lucro de cada setor. E, principalmente, quanto que uma montadora envia para o exterior. Há leis regulamentando esses envios ? Acho que da uma dissertação de mestrado. Em todo caso, essa dissecação no prêço deve dar uma idéia mais realista de quem leva mais e o principal colaborador para o prêço alto. Quem quiser que se habilite...............
ResponderExcluirComo você mesmo disse, esse assunto de dissecar em detalhes o custo da produção dos automóveis é muito complicada, daria mesmo uma dissertação de mestrado... É simplesmente impressionante a quantidade de impostos que incidem na cadeia produtiva e de consumo aqui no Brasil!
ExcluirUm amigo meu está na área de formação de preço da GM e sou consultor de sistema com foco na área fiscal, creio que dissecar o operacional não seja uma tarefa tão complexa, o problema fica mesmo nas "informações confidenciais...
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