Quando se fala de Toyota Corolla entre entusiastas de automóvel, muito pouca coisa boa aparece. É certo que o objetivo dos criadores do Corolla foi sempre criar uma coisa desprovida de paixão, neutra, mas que fosse reconhecida como um produto sólido, durável, e totalmente ajustado à sua função, e tal coisa desagrada a maioria das pessoas que vê mais que um meio de transporte no automóvel.
Mas a maioria das pessoas que falam mal do carro o fazem ou por puro preconceito, ou por desinformação, ou pior ainda: inveja, caso daqueles que gostariam de ter dinheiro para NÃO comprar um Corolla, e comprar outra coisa de mesmo preço. Como a imprensa "especializada" brasileira vai de mal a pior, assim segue o conhecimento das pessoas sobre o assunto.
Apesar disso, muito do que se fala mal do carro tem um fundo de verdade. O Corolla da geração anterior, carro de grande sucesso e que solidificou a imagem da Toyota no Brasil, era extremamente durável, mas nunca me agradou. Achava o motor fraco e sem vontade para andar rápido, o exterior anônimo e sem graça, o interior com uma cara de coisa ultrapassada. E a posição de dirigir me era extremamente desagradável, como em muitos carros japoneses antigos: para ficar a vontade, eram necessários braços longos e pernas curtas. Mas o carro era competente em termos gerais, e a versão perua, a Fielder, era a única opção no mercado em sua faixa, para quem gosta deste tipo de carro. E um Corolla, devido à sua solidez e durabilidade, é quase como ouro: tem um valor e uma imagem inabaláveis.
Vocês podem imaginar então que não encarei com muita animação quando o Paulo Keller declarou que iríamos de Corolla novo para o nosso passeio anual em Lindoia. Não tinha experimentado o novo ainda, mas a opinião geral de meus amigos sobre o novo carro era: "é a mesma coisa! Lesma Lerda!". Tentei argumentar que podíamos ir de Focus, mas como o Juvenal Jorge, que também ia conosco, queria experimentar o Corolla, fui voto vencido.
Conhecendo o novo Corolla
O Paulo apareceu com um Corolla GLi novinho, de 1,8 litro e automático, em cores de muito bom gosto: interior cinza clarinho em vários tons, estofamento de tecido aveludado (e não o mais comum e escorregadio couro), prateado claro por fora, e com rodas de alumínio montadas com excelentes pneus na medida 205/55 R15. Não acho o carro bonito por fora, mas é sempre agradável e leve, sem ofensas ou controvérsias em nenhuma parte dele.
Já o interior é muito bom. De novo, nada sofisticado ou futurista-modernoso como um Civic, por exemplo, mas em minha opinião muito mais agradável que ele. Que diferença do modelo anterior! Claro, arejado, e bem iluminado pelas janelas, o interior é um ótimo lugar para se passar o tempo. Todas as superfícies são cobertas por materiais agradáveis, e o acabamento é impecável.
Os instrumentos são do tipo sempre iluminados, e de uma clareza exemplar. O som original é também de qualidade muito boa, e os três tiozões no Corolla puderam viajar a Lindóia ouvindo os acordes rasgados e entusiasmados de Angus Young em volume alto, mas com uma clareza incrível. Impossível não lembrar do tempo em que tínhamos mais cabelo, eles eram todos pretos, e viajávamos em Opalas, Corcéis e Passats ouvindo as mesmas coisas. Minha filha hoje acha que AC/DC é coisa de velho, assim como eu achava que era a bossa nova que meu pai ouvia. Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais...
Abaixo do som está o módulo de controle de ventilação e ar condicionado. É uma coisa bonita de se ver, mas, como todo ar condicionado automático que já experimentei em toda minha vida, uma lástima. Para mim é claro que não foi inventado ainda um sistema melhor de controle de ventilação/ar condicionado do que três botões rotativos (temperatura, distribuição e velocidade do ventilador) e um botão liga-desliga para o ar condicionado. Estes controles automáticos nos fazem tentar adivinhar qual é a temperatura, os botões são sempre confusos, as regulagens totalmente diferentes de carro para carro, e nunca são intuitivos. É um sistema caro e sofisticado, que exige sensores de temperatura e radiação solar no painel (e as vezes em outras “zonas” do carro), mas que nunca vi funcionar melhor do que os simples três botões. Não é necessário saber a temperatura requerida para o conforto, isso é informação demais. Uma pessoa consegue regular muito mais facilmente a temperatura ideal da cabine mexendo com os três botões sempre que sente uma alteração. É ilusão achar que é possível setar uma temperatura no automático, e nunca mais mexer no aparelho; se mudam as condições externas, você vai ter que regular de novo. Tecnologia a serviço da irrelevância.
Mas nem dá para culpar o fabricante neste caso; a falha aqui é a inútil necessidade que alguns têm de ter algo “melhor”, de mostrar ao cunhado seu belíssimo ar condicionado “tomático” cheio de botõezinhos coloridos e telinhas de cristal líquido.
O espaço interno é bom, nem maior nem menor que a média da categoria. Mesmo tamanho do meu Focus.
Na estrada
Ao me ajustar no banco do motorista veio a melhor surpresa deste passeio: o carro agora regula o volante em altura e distância. Esta mudança aparentemente simples, em conjunto com a regulagem de altura do banco, transforma o carro da água para o vinho: é possível agora encontrar uma posição ergonomicamente perfeita para conduzir, mesmo com meu corpo acima da média de altura da população. O banco aperta-me um pouco mais do que acho necessário (ou agradável) na região lombar, mas no geral, bastante melhora aqui. Sempre falo que o conforto ergonômico ao dirigir é o básico em qualquer automóvel, e o Corolla agora, finalmente, tem esta antiga falha sanada.
A alavanca de mudanças da caixa automática agora é desprovida de botão de trava, porque anda em uma pista com “degraus”, como um Mercedes-Benz. A empunhadura da alavanca é também uma melhora enorme, se comparada ao carro que substitui.
Ao rodar o carro é extremamente confortável de suspensão, contribuindo com a impressão de se estar em um carro de luxo, o que sem dúvida era o objetivo de seus criadores. Mas uma coisa atrapalha para que esta sensação seja perfeita: o motor.
O motor tem fama de econômico e durável, e sobre isto não posso opinar, mas para mim deixa muito a desejar. Precisa girar para produzir alguma aceleração, e não é um motor que goste de girar. A caixa automática é ótima, suave nas trocas como poucas (as trocas com pé embaixo, saindo de pedágio, por exemplo, são incrivelmente rápidas e sem tranco algum), mas o carro pede encarecidamente um motor maior e mais suave, talvez um bom V-6 de pelo menos dois litros e meio, para que a sensação de luxo desejada seja completa. Como está, o motor fica lá lutando com o peso, mostrando-se presente de uma forma intrusiva para um carro deste tipo. A isolação de ruídos está muito boa, mas sente-se e ouve-se o motor. Este carro é confortável e macio como uma cama king-size com lençóis de seda, mas o motor o faz meio cheio de trancos e asperezas indesejáveis, atrapalhando um pouco a experiência.
Não há nada teoricamente errado com este motor, uma unidade de duplo comando para as 16 válvulas e 136 cv a 6.000 rpm, e desconfio até que num carro de menor preço seria até uma coisa muito boa. Mas certamente não combina com a atmosfera de luxo, e com o peso e preço do Corolla.
Quem sabe o novo dois litros melhorou este aspecto? Particularmente me incomoda que este Corolla que dirigi custe aproximadamente 70 mil reais e não tenha pelo menos um V-6 pequeno, quanto mais esse dois-litros de 90 mil... Mas, preço de lado, tenho curiosidade em saber como é esta versão.
Na estrada o comportamento é exemplar para uma suspensão tão macia e confortável, a aderência em curvas fechadas é sensacional, e é quase neutro, sem substerço exagerado. A direção é razoavelmente precisa e leve, embora, de novo, não tão boa como a minha referência desta categoria, o Focus de primeira geração. Mas a velocidades realmente altas, a partir de certo ponto, muda completamente: a direção fica leve e desconectada, a traseira balança um pouco. Nada inseguro ou preocupante, mas perceptível. Desconfio de algum efeito aerodinâmico, pois começa a partir de uma velocidade, exatamente. E não me perguntem qual velocidade é essa; trata-se de uma pergunta tão indiscreta quanto pedir detalhes completos do ato sexual para alguém com uma nova namoradinha. Basta saber que é bem alta, fora da faixa de uso normal da população.
O motor, apesar de intrusivo, confere bom desempenho ao carro, subjetivamente parecido ao do meu novo/velho Focus Rocam flex. Olhando a relação peso-potência, vemos pequena vantagem para o Corolla (9,4 kg/cv contra 10,5 kg/cv do Focus), mas subjetivamente eu diria o contrário.
De novo, alguém poderia dizer que anda pouco pelo preço, mas não é este o ponto. Corollas não são comprados por desempenho, nem capacidade de fazer curvas, apesar de, na verdade, serem perfeitamente aceitáveis em ambas as contas.
Não é um carro que gosta e pede para ser guiado como um carro de corrida, como é o meu Focus. Mas não deixa de ser agradabilíssimo. É apenas diferente, laranjas e bananas... “Agradável” é o adjetivo recorrente neste post, e descreve muito bem o carro. O que antes era esquecível, agora é um carro realmente muito bom, ainda que não perfeito ou entusiasmante. Eu gostei bastante, na verdade, e agora acho uma opção bem viável para o dia-a-dia. Que diferença faz um interior bem executado!
E o carro é o ambiente perfeito para um trio de tiozinhos passarem o tempo ouvindo música fora de moda a um volume alto demais, e conversando besteiras, feito adolescentes que escaparam para a estrada. Mesmo que a adolescência deles tenha acabado na década de 80...
MAO
Fotos: divulgação
MAO,
ResponderExcluirGostei do seu testemunho sobre o A/C automático, é exatamente o que eu acho. Nunca consegui usar um em modo totalmente automático, ou sem ter que refazer ajustes. Só há uma vantagem: usando em modo manual (não tem jeito mesmo...) há uma maior escala na velocidade de ventilação.
Estranho esse comentário sobre o AC automático. Eu não consigo viver sem um. Sempre que ele existe, tudo o que eu faço é "setar" a temperatura em 20 graus C, ativar o modo automático, e esquecer que existe AC. AC manual, que a toda hora tenho que ficar reajustando-o conforme o tempo passa (mudando ângulo de incidência solar, temperatura externa e interna, etc etc etc...) pra mim é arcaico e incômodo.
ResponderExcluirO interior (e o exterior também) melhorou MUITO, e realmente está melhor que o Civic. Painel idem. O que não dá pra engolir é a gigantesca falta de desempenho. O problema não é apenas o motor inadequado, é o câmbio totalmente pré-histórico, como eu já havia apontado anteriormente. E isso tanto é verdade que a versão com transmissão manual deste carro é bem menos ruim, em termos de desempenho.
Na verdade me espanta o fato dele vender tão bem, pois a relação custo/desempenho dele é muito ruim. O motor 2.0 não é apenas bem vindo como absolutamente necessário. Não entendo como, ao longo dos últimos 15 anos, os carros deste segmento terem perdido tanto desempenho e terem um preço tão mais elevado.
O pior de tudo é que existia concorrência com MUITO mais desempenho. O Vectra 2.4 16V atropelava e comia com farinha todo e qualquer modelo de Corolla, mesmo utilizando um câmbio automático tão pré-histórico como o do Corolla. Talvez o acabamento não fosse tão bom, mas em termos de desempenho geral (aceleração, frenagem, curvas) e espaço interno, a "lavada" era total, com pouca diferença de preço. Ou seja, uma relação custo/desempenho bem mais favorável. Mesmo assim, o "povo" preferiu o Corolla, sob a "alegação" de que o consumo do Vectra 2.4 16V era muito alto. Ora ora ora, quer dizer que quem tem R$70k ou R$80k para gastar num carro 0km quer economizar em combustível, e ainda se sujeita a carro de desempenho pífio? Esse mercado brasileiro é no mínimo insano, totalmente insano. Que diferença com relação à época do Opala, e depois do Omega, quando esse segmento de mercado estava totalmente "se lixando" quanto ao consumo de combustível.
Uma coisa pude observar neste blog: até agora não vi absolutamente nenhum post referente a qualidade de pintura. Observem bem a pintura deste Corolla prata e vejam se concordam comigo: obviamente não dá pra perceber nas fotos, mas a qualidade da pintura é ou não é um lixo? O nível de "casca de laranja" presente em todas as pinturas da Toyota e da Honda é simplesmente ridículo. Parece até que eles pararam na década de 80 e não evoluiram nada!
Na garagem de casa, eu estaciono meu carro (Vectra CD 98) ao lado de um Corolla SE-G novinho, ambos na cor prata. A diferença de qualidade de pintura é brutal. Acho até que o Corolla fica é com vergonha enquanto fica ao lado do meu carro. Enquanto o Vectra tem a pintura lisinha, com nível de "casca de laranja" bem baixo, o do Corolla é gritante. Acho que a GM precisa dar umas aulas de pintura para os japoneses. Na frente deste Corolla um Civic cinza estaciona. Consegue ser pior ainda!!!
Para tais carros venderem tão bem, acho que ninguém deve observar isso, mas é algo tão grosseiro que não dá para não reparar, pois parece até que o carro já foi acidentado e mal repintado!!!
Prezado a resposta com relação a comparação que fizestes encontra se escancarada, hoje com o Corolla SE-G/ALTIS 2009 SENDO VENDIDO A 60MIL E O VECTRA ELITE 2.4 16V 2009 SENDO VENDIDO A 36MIL! Quanto ao desempenho, não vejo nada de errado (no manual) um carro pesado com um motor com torque fraco nas baixas rotações mas como um todo é um carro macio e com desempenho mais que suficiente para as nossas estradas (já preguei 200km/h na reta com o mesmo e vai de 0 a 100km/h em 10,1s). A diferença está na qualidade da construção do carro, na minha opnião. O projeto dos carros da Toyota (como diz o artigo) é voltada para a durabilidade, possui a fama de robusto e a qualidade é atestada pelos proprietários. Eu tenho um corolla 1.8 manual do ano de 2009 (não é o SEG é XEI) ele está com 220mil km rodados recentemente mandei trocar os 4 discos de freio (ainda podiam rodar, mas preferi trocar por estarem visualmente gastos) e troquei bandeija da suspenção, amortecedores coxins e pivot, SÓ! Desde novo troca-se as pastilhas, óleo e filtro, pneus, lampadas (que queimam) mais nada! Já o Vectra, não posso dizer o mesmo do que tive que queimou (com 50mil km) o sistema de vidros elétricos e travas, que estourou a homocinética com km baixa, que a embreagem rodou 90mil km. Aí está a diferença meu caro. Quanto a qualidade da pintura apesar de que não vejo diferença substancial no preto do meu carro para o preto da GM você pode até ter razão (pois nunca parei para reparar) agora meu caro o Corolla continua na praça (o sedan mais vendido do MUNDO) já o Vectra saiu de linha. Sem mais! Ah! Como não podia esquecer-me o motor 2.4 do Vectra saiu de cena uns dois anos antes dele sair, só para constar a qualidade do motor defendido por Vs.a como sendo superior ao do Corolla.
ExcluirE ele já foi assim um dia:
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=AZXhZUb13vQ
http://www.youtube.com/watch?v=981m24PQgfs
Bussoranga,
ResponderExcluirO carro não é lento. Só pede um motor maior e mais tranquilo para melhorar o conforto, que é a razão dele existir.
MAO
Esse comentário do Bussoranga sobre pintura é importante, eu também já percebi essa situação nos carros da Toyota. Já andei no Corolla e também no Civic, e prefiro o primeiro. O interior me pareceu bem mais aconchegante. Acho o painel digital do Civic "Jaspion" demais.
ResponderExcluirE para quem acha o Corolla raquítico demais, e tem uma grana pra comprar um carro e gosta de Toyota, pula logo num Camry, que parece um "Corollão", um carro excelente e debaixo do capô, um V6.
O consumo de combustível na década de 90 era um item menos preocupante, pois o preço da gasolina era mais tranquilo, e temos hoje esses motores flex... meu Omega 4.1 dá 6km/l no trânsito de BH, eu não trocaria ele por um flex que faz 8,5... não mesmo!!!
Prezado MAO, quase fiz a loucura de comprar um Corolla GLi, mas resolvi mais uma vez me manter fiel ao Focus, agora o terceiro, o primeiro Ghia. Não me arrependo nem um instante, um carro mais completo (teto, ar com duas zonas para o conforto da dona patroa, sensor de estacionamento entre outros mimos) a um preço menor. O que me decepciona no Corolla é o espaço interno, acho um carro realmente pequeno por dentro, principalmento no sentido transversal, aquelas dobradiças pescoço de ganso são muito ruins e alguns itens de acabamento, como a alavanca de freio que não fariam feio num Celta. O Corolla é um carro até interessante para quem é um usuário comum, mas para quem gosta de carro deixa muito a desejar além do preço extremamente exagerado para o conjunto. Pelo preço do Altis (ex SE-G) é muito mais negócio um Fusion... No entanto tem uma coisa que sempre gostei mais do Corolla do que dos Focus pós 2003, o acabamento em veludo, que a Ford fez questão de abolir. Eu preferia o meu com veludo a lá Focus 2002 do que o couro negro...é um pequeno incomodo que aceito pelo conjunto da obra.
ResponderExcluirO novo Corolla é algo que fez eu mudar de opinião há algum tempo; mais afeito aos Civic e suas soluções comparativamente mais inovadoras em desenho externo e interno, aos poucos fui sendo seduzido pela impressão sólida - externa - e pelo suave esmero no acabamento interno do carro.
ResponderExcluirOs painéis externos com mínimas folgas e a lataria levemente estufada dos lados como que se quisesse demonstrar musculatura por baixo, entrando em acordo com a frente maciça, acabou me conquistando mais pela robustez e leve esportividade associada do que o afilamento mais futurista da Honda.
Por dentro, painel mais elevado, costuras de couro e a imitação de nogueira executadas com perfeição também emprestam um ambiente de serenidade e maciez...mas o desenho do seu volante parece esconder algumas intensões mais sérias.
Como sou totalmente cabeça nas nuvens, eu imagino uma associação entre esse interior e os dos Opalas Diplomatas dos anos 80 no tocante a combinação monocromática e a escolha dos veludos - couro na Toyota - para o acabamento. Aliás, toyota Corolla para mim têm algo de simbiótico com os antigos donos de Comodoro e Diplomata - quatro cilindros obrigatoriamente - em termos de perfil consumidor.
Toyota para mim hoje é a janela emotiva para o passado dos antigos e mais esmerados chevrolets, talvez por isso fui passando para as fileiras do Corolla mesmo ainda não tendo o experimentado.
ah....o meu seria manual! Toda ajuda seria necessária ao pequeno bloco 1.8...
Para digitar "intensões" eu devo estar verdadeiramente tenso...(mania de metralhar o teclado e não ler logo depois)
ResponderExcluirmas continuando, a única coisa gritante no Corolla que não me agrada é o seu preço, é fácil encontrar algo bem mais apelativo e confortável nessa faixa de preço.
MAO
ResponderExcluirPneus na medida 205/55 R16 (sim, dezesseis).
FB
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ResponderExcluirbussoranga
ResponderExcluirSó louco rasga dinheiro: nada justifica um carro com consumo exagerado para o desempenho que proporciona, no caso o Vectra 2.4. Para o (pouco) que andava, o consumo era alto demais.
A última versão com motor 2 litros de 140 cavalos alcançou o equilíbrio perfeito. Alguns podem pensar que a GM tirou leite de pedra, mas nada mais fez do que atualizar aquele famigerado cabeçote 8V de balanceiros sem roletes que gerava muito atrito interno e comia os cames do comando de válvula.
O Corolla não empolga, mas pelo pouco que consome nem deveria empolgar mesmo.
FB
Mister Fórmula Finesse
ResponderExcluirCorolla tem que ser automático, para trafegar a 120 Km/h a meros 2800rpm.
Se você pegar um com câmbio manual ele vai ficar berrando em quinta marcha a 3.550 rpm nos mesmos 120 Km/h. Eu acho a relação final curta demais.
FB
Interessante o comentário sobre a qualidade dos materiais que o MAO fez. Eu pessoalmente achei ele inferior ao modelo antigo, pois o antigo tinha plásticos "fofinhos" em quantidade bem maior que o modelo atual.
ResponderExcluirFiquei com a impressão de que a Toyota ganhou um bom dinheiro que essa simplificação no acabamento.
Claro que o modelo atual tem um desenho interno mais moderno, mas eu ainda acho que o modelo anterior tem materiais melhores.
Mais um belo texto do MAO.
ResponderExcluirPena que desperdiçaram o PK e colocaram essas fotos de divulgação. Faltaram só as fotos reais do modelo.
Abraço!
Bitu...
ResponderExcluirÉ verdade, essa relação extremamente restritiva em quinta marcha não combina com o carro (eu nem imaginava isso).
Mesmo que o desempenho - 207 km/h reais com álcool e manual - seja algo de entusiasmar, o público padrão do carro quer mais silêncio e serenidade. Meu carro manual gira a 3000 giros aos 120 km/h em sexta marcha, mais do que isso já seria íncomodo para viajar em ritmo confortável.
O motor 2.4 16v do Vectra de fato era ineficiente na proporção energia gerada/gasto de combustível, e tinha uma "voz" que a mim lembrava sempre válvulas em descompasso...
Fla3D,
ResponderExcluirA falta das fotos foi falha minha!
Como eu iria fotografar um Corolla no mesmo dia que fomos para Lindóia?
O MAO bem que me pediu quando voltamos, mas o carro não estava mais disponível.
Fico devendo!
PK
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEstes comentários me fizeram lembrar a comparação que fiz entre o meu último carro roubado, um Polo completo menos climatronic
ResponderExcluire o novo que tem climatronic, mais detalhes na cor, mais sistema E-Flex... Porém não tem direção escamotiável (é este o termo, né?) Como faz diferença! Esta regulagem não é um detalhe! Sou 100x mais esta regulagem do que o AC freakintronic.
Finesse, 207 reais? yo no creo!
vc está falando do 2.0, né? pq o 1.8 não chega nisso nem na descida!
O Corolla segue a receita de suspensão traseira para carros pequenos e médios: eixo de torção. Trata-se de uma solução bem versátil, mas que em altas velocidades tem seus limites,pois tem que escolher entre conforto ou estabilidade mais cedo do que uma multilink (Focus) ou braços sobrepostos (Civic, por exemplo. Desta forma, o Corolla de fato não é tão estável quanto os concorrentes mais sofisticados na suspensão.
ResponderExcluirFábio....esse resultado foi obtido nas simulações de desempenho da Best Car com um carro manual e a àlcool.
ResponderExcluirEu não vejo motivo para tanta estranheza, o arcaico Tempra 16v com 127 cavalos oficiais - estimados 134 - conseguia 202 dados fábrica (apesar que era feito para cortar o vento mesmo).
O Vectra Gsi buscava 210 reais com 150 cavalos, por isso não é tão estranho o Corolla passar dos 200 reais com 136..., sei lá, parece que a grande maioria dos sedans automáticos atuais estacionaram em um nível de velocidade mais adequados aos antigos santanas, versailles e Tempras "8 válvulas" de 17 anos atrás....(janela entre 182 a 189 km/h reais).
Não que seja importante demais as máximas, mas parece que algo se perdeu no caminho em evolução de desempenho em todos os setores (e consumo).
MAO, este carro é socio do "Clube dos 200" ?
ResponderExcluirPrecisa muito para conseguir a carteirinha ? Precisou apelar para descidas ?
PK, eu realmente imaginei que ninguém ia querer fotografar um corola indo para o encontro em Lindóia.
ResponderExcluirMas então fica pra próxima.
Ah, falaram em suspensão aí em cima, alguém lembra que o corolla vendido até 2002 aqui no Brasil tinha suspensão traseira independente multi-braço? Quando foi substituído por uma geração mais bonita e moderna aproveitaram pra reduzir os custos colocando o eixo de torção.
Carros como o Corolla, Civic e Fit são bem feitinhos e não exatamente apaixonantes, haja vista uma engenharia voltada para a razão e não a emoção. Porém, é preciso ser "goiaba das idéias" para rasgar 90 paus num Corollinha 2.0. O mercado tem infinitas opções melhores - algumas por custarem menos, outras por custarem o mesmo e oferecem mais. A lista é extensa: Focus Ghia, Fusion, Azera, Magentis, Jetta, Accord 2 litros, até mesmo Civic Si ou BMW 120i.
ResponderExcluirMas enfim, por que tanto auê por um 2.0 que com gasolina oferece meros 142 cv, ficando para trás de velhos (e mais leves) Vectras e Mareas?!?!
Fla3D
ResponderExcluirTenho os dois Corollas à minha disposição sempre que quero (XEI ano 2001, com IRS e GLi ano 2010, com eixo de torção).
O comportamento dinâmico do modelo 2010 é bem melhor em qualquer situação. Ainda que pese a elevada rigidez torcional (que o MAO não citou), o acerto dessa suspensão traseira é simplesmente primoroso.
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Homem-Baile
ResponderExcluirVocê tem que pensar como o "não entusiasta" pensa.
Um amigo meu comprou um Toyota SEG modelo 2005, disse que não comprou a Fielder por que ela não era oferecida nessa versão na época.
Meu pai, um "não entusiasta" típico, pensa da mesma forma: quer o topo de linha, custe o que custar.
Pouco importa se ele oferece apenas um frisinho cromado ou outro penduricalho por uma imensa a quantia a mais. Eles fazem questão.
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bussoranga,
ResponderExcluirfique tranquilo que a GM já se igualou aos japoneses no quesito pintura. Você precisa ver um carro GM deste século, pra variar. É poético, "um pé de laranja lima"...
AC/DC Não é coisa de velho e nunca será! É infinitas vezes melhor que essas bandas emo/pop atuais...
ResponderExcluirEnfim vamos ao Corolla, ao A/C você regula uma temperatura e não importando a variação externa o interior vai sempre estar na temperatura regulada? Amm, interessante, mas se dizem que é assim tão difícil de operar os 3 botões ainda são mais eficientes, quanto ao cambio existe versão manual né?
Gostaria de Experimentar o efeito aerodinâmico deste carro, para enfim descobrir qual a velocidade hehehe.
lembrem-se, senhores, que os veículos estão cada vez maiores (area frontal) e com formato aerodinâmico nem sempre aprimorado em relação aos antecessores.
ResponderExcluirdirigi brevemente um XEi que era só gasolina, modelo anterior, manual, e no que consegui e foi possível espremer, não tinha muito pique pra passar de 190 indicados.
esqueci de mencionar que foi numa reta e pouco vento
ResponderExcluiro conceito de máxima depende do que o piloto/motorista interpreta como verdadeiro.
alguns julgam válida apenas na reta.
eu prefiro uma descida.
com motocicletas, então, descontando o mundo das super-bikes, temos 4 compreensões: reta postura ereta, reta deitado no tanque, descida idem 2 opções.
todas as motocicletas que tive e a que tenho, máxima é na descida e deitado no tanque.
Não sei se eu compraria um Corolla para meu uso pessoal, mas acho que é um excelente carro. Gosto, inclusive, do design assumidamente japonês, que expressa perfeitamente a personalidade da marca.
ResponderExcluirFB, essa é mais uma das ótimas suspensões traseiras com eixo de torção que são bem ajustadas. Mas bem que eles poderiam ter aprimorado a multi-braço em vez de só troca-la não é mesmo? O problema é que lá fora o Corolla é carro barato...
ResponderExcluirA qualidade dos materiais do modelo anterior parecia melhor mesmo. Plásticos mais macios, quantidade maior de painéis espumados, o couro dos bancos era também mais macio.
ResponderExcluirAssim que esse novo foi lançado, fui conhecer. Foi decepcionante sentir um couro duro e áspero, assim como os painéis plásticos (painéis fontrais e de portas).
A alavanca de freio de mão e o porta-luvas também continuam toscos, o sistema de som sem estradas auxiliares, o famoso "pescoço de ganso" na tampa do porta-malas, o prático porta-objetos entre os bancos virou somente um porta-copos e mais um monte de coisas.
O espaço interno também continua ruim. Ao menos para mim, que nem sou tão grande e alto (1,85m e magro). Especialmente no banco de trás.
Pelo tudo que melhorou em estilo, rigidez torcional, acerto de suspensão e equipamentos frente ao que continuou igual ou piorou, achei o preço patético.
E ainda acho. Especialmente a versão Altis, nova.
Com esse preço absurdo, a Toyota consegue fazer parecer um bom custo/benefício a nova versão XEi, que já vem com couro, câmbio automático e novo motor.
Melhor esperar e comprar um usado bem novinho, por R$ 65k, que já tem aos montes.
Ou um Fusion, Pallas etc..
Sempre considerei o Corolla um carro despretensioso, porém extremamente honesto a que se propõe. Não promete nada mais além de uma condução tranquila e sem sobressaltos, mas que permite uma condução mais agressiva, com o porém de não oferecer um comportamento mais arisco. Daí a frustração para aqueles que preferem carros de comportamento mais esportivo. Sedãs do tipo do Corolla dificilmente serão dirigidos de forma esportiva.
ResponderExcluirGostei do último parágrafo: existe coisa melhor que se permitir uma recaída adolescente de vez em quando? Eu faço isso diariamente, nem que seja sozinho curtindo assuntos legais na Internet, que os "adultos" achariam ser a maior perda de tempo!
E ainda vem me dizer que escutaram AC-DC.... Na verdade vocês escutaram foi "puta que pariu pisa no freio zé..."
ResponderExcluirEmbora havia tempos que não via um post do MAO por aqui, a espera nos foi recompensada, mais uma vez por uma análise e sua opinião sempre firme. É MAO, o Corolla mesmo sendo elogios para todos os lados por quem tem, não desperta amor intenso ou ódio, é apenas algo "agradável" e só. Engraçado que toda vez que um Corolla passa por mim bem de perto, quando estou a pé, procuro, procuro mas não acho aquela cacofonia metálica dos motores, apenas o barulho de rolagem dos pneus no asfalto...tem quem goste.
ResponderExcluirAbração
André Andrews,
ResponderExcluirPois é, acho tão bom, prático e intuitivo os tres botões... Não se deve mexer com a perfeição.
MAO
Bussoranga, Raphael,
ResponderExcluirAcho que muito pouca gente se preocupa com a qualidade da pintura, pelo menos não no detalhe especialista que vcs mencionam. Eu entendo o que vcs dizem, e percebo a diferença, tendo trabalhado com isso certa vez.
Mas quer saber? Não me importo também.
MAO
Fla3D,
ResponderExcluirGrato! Faltou tempo pro meu amigo PK fazer as fotos...
MAO
Brenno,
ResponderExcluirGrato!
MAO
Road Runner,
ResponderExcluirSó um dia por ano!
MAO
Chistian Govas,
ResponderExcluirMinha escolha seria a mesma que a sua. Gosto muito do 307 também, e anda barato...
MAO
KNZ e Clesio Luis,
ResponderExcluirNão disse que a qualidade dos materiais melhorou e relação ao anterior. Apenas que são agradáveis. O acabamento (gaps, etc), é impecável.
Mas o interior como um todo é infinitamente mais agradável que o anterior, principalmente no que realmente conta: posição de dirigir.
MAO
Fla3D,
ResponderExcluirA suspensão do Corolla acho irrepreensível.
Acerto é tudo.
MAO
Leonardo Siggia,
ResponderExcluirô gente indiscreta...
MAO
Paulo Levi,
ResponderExcluirEu também!
MAO
O que vou dizer está mais ou menos na linha do que disse o Road Runner: muitos aqui parecem colocar o gosto por alto desempenho e pela direção mais esportiva, como condição sine qua non para que alguém possa ser considerado um autoentusiasta. Muitas coisas me entusiasmam em um carro, e ter comportamento esportivo não é uma prioridade, a menos que seja um esportivo, que lógico, eu compraria esperando isto dele. Se o desempenho for apenas, digamos, apropriado para a proposta do veículo, não quer dizer que não possa me entusiasmar, já que outros ítens, como conforto, segurança ativa e passiva, qualidade construtiva, conjunto mecânico, beleza, etc, também pesam, e entusiasmam quem gosta de carros. Note-se: não estou falando de um carro tipo o Corolla com um motor que o deixasse se arrastar, mas também não precisa andar como um esportivo: é um sedã familiar. Ninguém (ao menos com juízo), compra um para enfiar mulher e filhos dentro, e sair pelas ruas ou estradas para liberar "o piloto adormecido que existe dentro de si".
ResponderExcluirMAO
ResponderExcluirRealmente, faltou concordar nesse ponto.
O carro está melhor como um todo. Conforto melhor, estilo melhor, habitabilidade melhor.
MAO,
ResponderExcluirApesar de estar com um preço muito tentador, acho que Peugeot eu não compro mais...
Qt à discrição, vou passar a me atentar mais neste sentido.
Abs
Sobre o AC automático, é um item muito interessante, tenho hoje nos meus carros e não deixarei de ter. Só colocar a temperatura desejada e pronto. Ainda não tive oportunidade de adquirir um dual-zone mas logo quem sabe... conforto para a esposa enquanto congelo logo ao lado.
ResponderExcluirO câmbio automático é extremamente necessário num carro desse porte, mesmo pq sem ele o carro vira mico, não vende. O público alvo do carro exige top de linha, exige conforto e exige câmbio automático.
O Corolla não é um carro para entusiasta, é um carro que simplesmente cumpre seu papel, como todos deveriam cumprir. Tenho um amigo definiente e ele tem um Corolla desses, o carro é o cão-guia dele, nunca deixa ele na mão. Entendem?
Sobre a pintura, estão horríveis, outro dia tava com meu carro polido andando e falaram: já foi repintado? Eu, não... pq? Ahhh, pq tá brilhando, pintura original não brilha. Acreditam?
Essas crianças de hoje não sabem o que é rock'n'roll de verdade,rock pra criançada hoje é nx zero....kkkk
ResponderExcluir"For those about to rock...
...We salute you!"
Gostaria de lembrar uma "coisinha": não dá para agradar a todos os públicos ao mesmo tempo, e existem consumidores e consumidores. Para o público interessado em desempenho, existem Civic e Focus. Existem pessoas que querem conforto, e essas vão buscar o Corolla ou o (meu preferido dessa faixa de mercado) C4 Pallas. O público que adora um Lamborghini dificilmente apreciará as delícias de um Rolls-Royce ou um Maybach.
ResponderExcluirCada macaco no seu galho, e no galho do consumidor mais voltado para o conforto que o desempenho o Corolla é muito válido, seja qual for a geração.
Coisa mais triste é ver toyoteiro se congraçando... Comemorando seu monte de medianas e agradáveis experiências... Tão sem sal quanto dirigir um Toyoda... Deusmelivre...
ResponderExcluirMAO,
ResponderExcluirApesar das ressalvas em relação ao desempenho do Corolla, ele está adequado à proposta do carro, a maior parte dos usuários não se importa muito com isso.
Uma coisa que me agrada nesse carro é o interior em tons claros, fugindo do lugar comum que se tornou o preto e grafite. Neste aspecto, ponto para a Toyota...
AC/DC é uma ótima pedida e não tem nada de cafona. Se for assim, o que dizer da fitinha do Elvis Presley (e, às vezes, do Chuck Berry) que marca presença no toca-fitas do meu XR3?
Abraço.
MAO,
ResponderExcluirComparado com os concorrentes que existiram (todos os Vectras 16V automáticos, desde 97 até 2009), o Corolla não é lento, é sonolento! Como alguém pode aceitar tamanha lentidão eu não consigo entender.
De nada adianta ele ter uma última marcha longa se ele não tem motor para empurrá-la. Diversas vezes, na estrada, vi donos de Corolla me dando farol, e eu dou passagem, porém eles nem sequer conseguem chegar perto! Eu sempre imaginei que era porque a briga manual vs auto era injusta, mas não, recentemente peguei um Vectra 2.2 16V automático, e não há uma diferença de desempenho, e sim um ABISMO de desempenho. E isso porque estamos falando de 136CV vs 138CV, ou seja, praticamente nenhuma diferença de potência. A imensa falta de desempenho do Corolla só se explica por câmbio muito mal escalonado ou motor com powerband limitadíssimo. Acredito ser a junção de ambos. E aí, pagar R$70k ou R$80k pra ter isso? Alguém precisa ser muito louco ou ter memória muito curta para aceitar isso. O mercado oferece coisas melhores.
RH,
Parabéns pelo seu Omega CD 4.1, isso é carro de verdade. Os nacionais atuais são só enganação.
FB,
Concordo que só louco rasga dinheiro, mas gastar R$70k ou R$80k em qualquer dos carros deste segmento já é rasgar dinheiro, então "o que é um pe*** para quem já está todo ca****?" O cara aceita rasgar dinheiro na aquisição do carro e não aceita rasgar no combustível? Isso é incoerente. Se é para não rasgar dinheiro, não se compra Corolla, e sim Focus. Se for muito muquirana, compra Astra, agora com os 140CV que voce gostou. Ambos oferecem muito melhor desempenho por menos dinheiro. Mas o seu pai prefere sempre o mais caro e completo? Ótimo, então recomende-lhe que compre um OMEGA CD 3.6 V6 24V enquanto estiver disponível, pois a GM vai passar a trazer somente o 3.0 V6 24V, com os mesmos 250CV porém muito menos torque, ou seja, péssima mudança.
O Vectra 2.4 16V era exatamente a antítese do que voce disse: gastava muito mas andava muito. Este 2.0 atual de 140CV tem muito menos torque, e como já se sabia, ficou um lixo com o câmbio automático. Quando acoplado ao câmbio manual, realmente anda bem, e continua passando por cima do Corolla. Mas não tem nem de longe a disposição e o powerband do 2.4 16V.
O MAO citou o fato do acerto de suspensão do Corolla ser primoroso. É verdade, mas os concorrentes não ficam nem um pouco atrás, com acertos tão bons quanto (ou talvez ligeiramente melhores).
Outra coisa que voce citou é o desgaste do comando de válvulas de motor GM 8V. Acho que deve fazer MUUUUUUITO tempo que voce não compra carro da GM, pois isso já foi muito bem resolvido no final da década de 80, ou seja, há mais de 20 anos. Acabei de fazer as medições dos comandos do meu 2.2 16V de 98, utilizando micrômetro digital e relógio comparador digital. O carro tem 155 mil km e o resultado foi impressionante. O desgaste de todos os cames e mancais foi exatamente 0,003mm. Isso só vem a comprovar uma coisa: esse papo de que carro japonês hoje é que é o campeão de durabilidade é balela, isto é, ninguém hoje detém a exclusividade na durabilidade.
Outro problema do Corolla é o escalonamento do câmbio. 4a longa demais no automático, que o torna um paquiderme na estrada. Tem-se que pressionar o acelerador tal que ele jogue a 3a, que é curta demais. Claramente faltou uma 5a marcha. Ela sim deveria manter o motor nos 2800rpm a 120km/h, para que a 4a jogasse para os 3500rpm e aí sim ter-se-ia desempenho condizente sem esgoelar e sem buracos entre marchas. O cambio manual faz o contrário, e portanto também é mal escalonado. Pegaram a doença da VW!
É um bom carro, só precisa trocar motor e câmbio. Tenho certeza de que o 2.0 16V resolveu tudo isso, mas estragou completamente o preço, que já não era bom.
MFF,
ResponderExcluirCorolla 1.8 16V automático não atinge nem 200km/h, mas o manual sim.
O motor 2.4 16V do Vectra não era gastão como muitos acusam. Tal motor, acoplado ao câmbio auto-4, tornava-se gastão, mas isso é culpa única e exclusivamente do câmbio automático jurássico. Isso tanto é verdade que, na Argentina, até hoje existe tal motor, com câmbio manual de 5 marchas de relações longas e espaçadas, com ótimo consumo, muito parecido com o 2.0. Resultado: ao invés da GM utilizar um câmbio decente (e ter a decência de oferecer câmbio manual como o fez até 2002), matou o motor, afinal, se o comprador aceita desempenho tosco, ela se nivelou por baixo e fez desempenho tosco também. Previsivelmente, a aceitação foi boa. Legal pagar quase R$180k em carros que mal fazem 0-100 em 12s né?
Anônimo das 26/04/10 14:33,
Infelizmente voce tem razão. A pintura atual da GM também piorou muito, exceto no Vectra, que piorou apenas um pouco. Ainda dá uma lavada nos japoneses.
MAO,
Sabe qual é o maior problema dessas pinturas toscas sobre as quais voce pouco se importa? É que os carros parecem que foram batidos e mal reparados. Deve ser muito legal comprar um carro 0km com aparência de batido. Foi assim que eu encarei o Corolla SE-G do meu vizinho, e só acreditei que aquele lixo é original quando vi o odômetro dele. Civic novo então, outro lixo de pintura.
É muito comum eu falar mal de carro americano, pois a estabilidade é quase sempre precária, mas uma coisa eles sabem fazer e muitíssimo bem: pintura. Dificilmente há casca de laranja, e quando há, ou é carro importado, ou é carro japonês!!! Se quiser exemplos de pintura brasileira de altíssima qualidade, basta ver:
http://autoentusiastas.blogspot.com/2009/05/ainda-ha-salvacao.html
Em tempo: as 3 primeiras fotos (do Omega modificado) foram batidas por mim.
Uma das razões da regra "aqui em casa não entra carro japonês" é a pintura tosca. Tenho raiva de dirigir carro batido mal consertado, ou que se assemelhe a um. Carro de entusiasta tem que estar sempre impecável e muito apresentável.
João Gabriel, obrigado pela saudação!
ResponderExcluir"For those about to rock...
...We salute you!"
Pra falar a verdade, uma das partes mais legais dessa viagem foi escutar ACDC, Van Halen e Iron Maiden.
Na minha casa esse negócio de NX0 não existe. Minha filhota sabe o que é ACDC do guitar hero. Outro dia apresentei o Back in Black para ela e ela curtiu muito. Ficamosbrincando de air guitar nos faróis...
Quanto ao Corolla, simplesmente acho um carro competente e que tem o seu público. Nós, autoentusiastas, precisamos de algo mais. Mas afirmo que o Corolla não faz feio não. Mas não tem como compara-lo como a Charger preto que solta fogo pelo escape que habita meus sonhos...
PK
Pelo que li nos comentários me parece que o Corolla é uma contradição. Não é carro de entusiasta mas todo entusiasta (ou quase todos)reconhece que o carro é competente!
ResponderExcluirGostei muito do post e mais ainda do nível dos comentários. Tipo da discussão que amplia nossos pontos de vista.
Valeu!
Bussoranga: e na Argentina eles tinham a disposição o Astra SS com motor 2.4 16v com nada menos do que 150 cavalos e câmbio manual.
ResponderExcluirUm dos problemas para a anemia geral dos carros do nosso mercado, é que pegou a "cultura dos cavalos". O consumidor considera apenas isso na hora de comparar motores.
ResponderExcluirUm exemplo prático é dirigir um Corsa MPFI 1.6 antigo e um Corsa atual 1.4 FLEX. Apesar da "cavalaria" maior do motor 1.4, o torque em baixa do 1.6 é outro papo.
Outro exemplo é meu Omega 4.1 e seus poucos 168cv, a questão é que não dá pra ignorar que o carro se desloca facilmente com 1000 RPM de motor, o torque no caso do Omega é como ser empurrado pela mão de Deus, impossível não estampar um enorme sorriso no rosto.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirE aí PK,blza cara?! olha foi só pra descontrair,uma brincadeira rsrs,poxa agora mais Van Halen e Iron,foda demais hehe
ResponderExcluirEmbora o tópico seja em relação ao Corolla(diga de passagem,um ótimo carro,pra mim um dos ultimos heróis da resistencia feitos aqui),só faltou mesmo o Charger negro pra tornar a sua viagem e a de seus amigos perfeita rsrs
Mais uma saudação do rock pra você..rs
UP THE IRONS!!!
Abração!
Bussoranga
ResponderExcluirUma coisa é a sensação que o carro passa, outra coisa é a sua performance real.
Pergunte ao BS sobre o lançamento do VW Gol refrigerado a água: muitos tinham a sensação de que o modelo refrigerado a ar era mais ágil.
Eu digo a mesma coisa dos Vectras automaticos que você enaltece: para mim sempre pareceram lentos, vagarosos, sluggish, temperamento bem parecido com os Monza automáticos que meu pai teve na década de 80.
Já com os Corollas a coisa é bem diferente: considero-os bem espertinhos, bons de saída e muito bons até o limite de velocidade (que raramente ultrapasso).
No dia em que eu quiser andar acima de 120Km/h, pode apostar que não vai ser de Corolla.
Quanto ao desgaste dos comandos, me referi aos cabeçotes 8V, cujo acionamento era totalmente diverso dos 16V.
Os 16V nunca apresentaram problemas, pois os cames acionam diretamente os copinhos dos tuchos. Os 8V tinham acionamento por balanceiros e desgastavam demais os comandos, problema que foi solucionado com o novo cabeçote roletado.
FB
Raphael Hagi
ResponderExcluirOmega 4.1 empurra desde 1000 rpm, enquanto o 3.0 empurra a partir dos 3000.
Em números absolutos, qual é mais rápido?
É aqui que eu quis chegar.
FB
Pessoal tá lascando o pau no Corolla, mas o Civic (lógico que não estamos falando do SI, "A Máquina") é bem anêmico também!
ResponderExcluirA diferença é de sensação, como o Bitu já disse. O Civic passa a sensação de esportivo, mas performance mesmo, dá até dó dos proprietários.
Um bom exemplo da questão da sensação está nos Peugeot, o 307 anda muito mais do que parece ao dirigir, o motorista só percebe com outros carros ao lado.
Bussoranga,
A VW se curou desta doença com a linha VHT, mas como eu queria um VHT com o comando da linha anterior, iria ficar nervoso, mesmo no motor 1.6, mas o foco agora é o consumo, linha "ecologicamente correta".
Quanto à pintura, vou me atentar a isso, engraçado eu não costumo reparar muito nestes japoneses.
bussoranga
ResponderExcluir"Carro de entusiasta tem que estar sempre impecável e muito apresentável."
Discordo. Está cheio de carro "apresentável" por aí que são verdadeiras bombas.
Tenho uma VW Quantum (com o EA 827 que você tanto curte) com mossas, risquinhos, catadinhos, detalhezinhos, etc.
E nem por isso deixa de ser um carro de entusiasta.
FB
Fábio
ResponderExcluirMuitos estão falando sobre carros que alcançam ou superam os 200 Km/h.
Eu não faço questão de um carro que chegue aos 200. Pode estacionar nos 150 Km/h, desde que chegue a esses 150 Km/h rapidamente.
A aerodinâmica por exemplo, é uma ciência que me seduz pela possibilidade de fazer um carro ser mais eficiente, gastando menos combustível. Apenas isso.
FB
Bitu,
ResponderExcluirSim o 3.0 é mais rápido. Porém, a diferença é pequena em relação à velocidade máxima e em acelerações.
A grande vantagem do 3.0 é o menor consumo de combustível, já que o motor é 1.1 litro menor. Um amigo tem uma Suprema 3.0 e o carro dele consegue médias de 7.2 no trânsito de BH e alcança 11 na estrada.
Quando fiz uma viagem no Omega carregado (4 pessoas e MUITA bagagem), consegui 9,8. E como entre os passageiros estavam meus pais, posso dizer que fui tranquilo, com velocidade máxima de 140 km/h. Isso na Fernão Dias, entre BH e SP.
Mas, apesar de perder um pouco com relação a aceleração e máxima e também em consumo de combustível, ainda prefiro o 4.1 justamente por oferecer altíssimo torque em baixa rotação.
Sem falar que ainda tem toda a magia de dirigir um GM250. Coisa que eu sempre sonhei, desde menino...
Agora, sobre o que eu falei no comentário sobre "cavalaria", é isso mesmo. Hoje os motores possuem taxas de compressão altíssimas, entre outras coisas, apenas pra ter um bom número em cvs. Porém, o torque além de baixo o motor só consegue boa performance em rotações muito altas... e isso me irrita.
Só para completar. O meu Chevette 1.6/S com o Weber 460, todo original, tem modestíssimos 73cv. Mas ele tem uns 13 de torque.
ResponderExcluirÉ muito mais gostoso de dirigir que um Celta VHCE e seus 77cv e modestíssimos 9,5 kgfm. Sem falar que no Celta, 77cv... só com 6000 rpm.
Esse é o último complemento! hehe.
ResponderExcluirLembro ainda quando minha mãe comprou umas 12 caixas de piso pra colocar na área lá de casa. Fui buscar a carga no Leroy Merlin. A traseira do Omega deitou no chão, dei partida no 4100, liguei o ar-condicionado e fui embora. O motor praticamente não denunciou a carga, um absurdo de força.
Mais uma vez fiquei sorrindo ao volante, feito um bobo alegre. hehe.
Bitu,
ResponderExcluirQuanto à aerodinâmica, é uma das razões que o Vectra da geração anterior me faz crescer os olhos.
Raphael,
a maioria dos motores alcançam potência máxima nesta faixa de rpm. Acho que a questão esta mais relacionada com a curva de torque.
Acredito que você irá curtir a linha VW VHT, o torque aparece cedo, porém a "subida de giro" não é muito empolgante, ótimo para rodar na cidade.
Abs
FB..concordo em relação as velocidades máximas, na prática ninguém precisa de um carro que passe dos 200 ou mesmo dos 180 km/horários, como dizia JLV, é apenas uma questão acadêmica no final das contas. Mais importante são aceleraçãos e retomadas mais contundentes para facilitar o trabalho em estrads cada vez mais atulhadas.
ResponderExcluirMas...velocidade máxima é algo que também alimenta os papos em rodas de botecos de autoentusiastas, serve também como parâmetro para qualificar a quantas anda o progresso dos carros, mais notadamente os top de linha em relação aos seus antecessores.
Por isso chamei a atenção em relação ao desempenho de certo modo decepcionante dos atuais em relação a carros com as mesmas pretensões mercadológicas de quase vinte anos atrás. Acelerações em torno de 12 segundo para modelos tops automáticos de hoje em nada diferem para os carros da década de noventa, e idem em relação a retomadas...
Mesmo que não tenhamos a intenção de utilizar todo o potencial dos carros, ou utilizar de forma mais racional - e nem por isso menos entusiástica - como você exemplificou, é sempre um alento sabermos que quando solicitados, nossos carros respoderão com muita autoridade seja para diversão ou por necessidade.
Sua quantum - Deus como tenho saudades de um certo GLSi branco perolizado - mesmo sendo aos olhos de muitos ultrapassada, pode ser realmente mais esperta que alguns dos vários atuais automáticos a disposição...e não poderia ser assim visto que penso sempre na senda do progresso tecnológio que possa ser traduzida em números além de sensações.
Como o assunto migrou também para os Omegas, creio que o MAO vai preparar algo especial sobre o assunto...quem mais qualificado?
Mais uma vez, faço das sábias palavras do Mister Fórmula Finesse as minhas.
ResponderExcluirNo meu caso, lembro de um Santana GLSi 94, vinho perolizado, lindo carro, era do meu pai, lavado religiosamente toda semana. Foi roubado em 98, meu pai chegou tarde do trabalho, os dois gols estavam na garagem e o Santana acabou ficando na rua, acordamos e cadê o Santanão? se foi... o carro mais luxuoso que a família já teve.
Mister Fórmula Finesse
ResponderExcluirGosto de velocidade, mas está longe de ser prioridade.
Utilizei o Rodoanel ontem, de São Bernardo do Campo até Embu.
Não há coisa mais irritante do que aquele limite ridículo de 100 Km/h, que nem os motoristas de caminhão respeitam.
Ao invés de passar raiva controlando o carro nos 100 Km/h (ronronando a 2400rpm), preferi vir quieto e calmo na faixa da direita, a 80 Km/h.
Bem menos estressante. E ainda dá pra curtir o visual, que ali é maravilhoso.
FB
Fabio
ResponderExcluirEu tenho uma Quantum e um Santana, ambos 1996, mas não comento nada sobre eles.
Além de ser suspeito, ninguém entenderia. Melhor ficar quieto.
FB
Fábio: obrigado pelo elogio, o Santana afanado do seu pai só não era melhor do que a versão 95 na minha opnião (lanternas escurecidas, grade, discreto aerofólio...etc)
ResponderExcluirBitu: Eu entenderia o gosto por santanas, eu também passei muitos bons momentos nesses carros; começando pelos CL pelados 1.8 alcoolizados duas portas - que na minha farta imaginação os considerava um gol GT com porta malas - passando pelo "executivo dos pobres" , o santana Evidence que era uma tentativa de apoximação com o melhor santana da época, raros coupês GLS com bancos recaro e teto solar e finalmente os segunda geração injetados na variante mais luxuosa GLSi...Fiquei até de olho comprido esses dias sobre uma Quantum Family com as rodas em grafite!
Escreva sim sobre os carros, você escreve bem e no coração dos entusiastas cabe qualquer modelo e ano de carro; salvo alguns radicais puristas que carro para eles só serve se for V8 e tração traseira.
Aos demais: lamento escapar do assunto do post, se me derem trela, minha verve automobilística escapa ao controle.
"opinião" errata
ResponderExcluirAnônimo, discordo da sua opinião, em 95 já não é mais a linha GLSi e o carro deixou de ser "top"... Entraram as linhas Evidence e posteriormente Exclusive, que deixam muito a desejar em acabamento em comparação à GLSi. Isso sem falar nos bancos Recaro.
ResponderExcluirLanternas escurecidas não combinam com a identidade do Santana, as grades <94 tiraram aquele ar imponente que o Santana tinha e aerofólio... deixa pra linha GT, concorda? Bom... esta é a minha opinião.
Abs
Bitu,
ResponderExcluirFiz o mesmo percurso dias atrás... não consegui ser tão civilizado, mas deixa pra lá... esta conversa deixa pro "boteco"...
Sds
Fabio
ResponderExcluirEu tive um Santana Exclusiv, equivalia ao GLSi, só que pateticamente "esportivado".
O "reinado" do Santana acabou em 1994, quando chegou o primeiro Passat 35i de motor 2.0.
O irmão mais novo alemão custava muito menos que o Santana top e era melhor em praticamente tudo.
Dali em diante a VW colocou o preço do Santana no seu devido lugar e aí o carro passou a fazer a alegria dos frotistas e taxistas.
FB
lembro da propaganda da época:
ResponderExcluirPassat 2.0 por apenas 25 mil reais.
25? Barato mesmo heim... Lembro que meu pai pagou 27 no Santana em 94 e o Passat era/é alemão!
ResponderExcluirMeu pai tinha direito a usar uma Variant na época, onde ele trabalhava, "eu roubei o carro para testar"... kkkk ... sem dúvida surrava o Santana em todos os sentidos.
às vezes me dá uma vontade de comprar uma viatura dessa e montar "alguma coisa"...
http://www.webmotors.com.br/webmotors/carro/usado/volkswagen-passat-2.8-glx-variant-vr6-30v-gasolina-4p-manual/6136410/detalhe.wm
Afinal a josta moderna acelera sozinha ou não.
ResponderExcluirRenan Becker, cuidado ao citar a banda AC/DC pois o termo tem conotaçao diferente em inglês.
AC/DC é o que é conhecido aqui como Gillete, corta dos dois lados, ou bisexual, nada contra, mas não muito difentes da proposta do emos. Pelo menos para mim que ainda estou no Jararaca e Ratinho.
Fábio:
ResponderExcluirEu tive o Evidence de 1990 (vão me expulsar do blog por falar de Santana e não de Corolla...), e a mesma denominação Evidence e Executive só foram ressucitadas no final de 1996 modelo 1997.
O modelo 1995 também era GLSi, e mudava a grade da frente pintada na cor do carro e com menos subdivisões, lanternas escurecidas atrás e o aerofólio na tampa traseira. Os tecidos e veludos eram praticamente os mesmo, ou seja...o ótimo padrão da linha era mantido. Quando o 1994 foi lançado, com suas inigualáveis rodas de liga leve de desenho muito elegante, volante com regulagem, novos botões de vidros elétricos e nova padronagem em tecido - ou em couro nos Recaro - eu lembro de ter ido pessoalmente ver na antiga autorizada volks.
FB:...o carro que veio a substituir o saudoso GLSI branco foi exatamente um Passat alemão 1995. De fato era melhor em tudo, o espaço interno era algo como entrar em uma caverna - tecido negro por dentro - mas em nível de sofisticação em acabamento e cuidado dos materiais era inferior ao Santana, o câmbio era excessivamente curto, lerdo de arrancadas o volante bem mais pesado, posição de dirigir mais alta, mais estável, ligeiramente mais veloz e que por fim não me dá um quinto da saudades que tenho dos Santanas tops.
MAO, acabei de ler o texto e pensei em fazer um comentário, aí vi ali uns 80 comentários... Pensei comigo, falar o que todos já disseram? Pra que? Bom de qualquer forma te digo, virei fã seu já alguns textos atrás, coisa do início do blog mesmo. No menos antigo sobre a S-10 Flexpower eu sinceramente achava que era eu mesmo falando sobre esses carros o carro e sobre o gosto que tem dirigí-los. Bom, sobre Opalas nem comento... Sou fã deles... Focus, também é chover no molhado, também tenho um como o seu porém à gasolina. E novamente te parabenizo cara, excelente texto, excelente observação sobre nossa imprensa "especializa", sobre o ar digital então, eu que era um adorador do aparelho mudei de idéia coincidência ou não vindo de Lindóia pra casa (500 Km) tentando, em vão ajustá-lo. Bom, o Corolla pra mim é isso aí, "agradável" ao extremo e é isso. E não coloco o Civic muito longe disso. Já que me estendi demais, aí vai uma que lembro quando ao assunto são carros japoneses, principalmente os Toyotas. BH não tem salão do automóvel, temos algo em miniatura aqui num esquema bienal. Eis que ficar observando um Cerato no estande da Kia olho ao redor e vejo belas modelos em vestidos mais ousados que o Soul com sorrisos mais acolhedores que os bancos de um velho Chevrolet . Dez passos adiante no estande japonês... Modelos lindas (de rosto) com vestidos cinzas, longos, peles pálidas, panos dos pescoços aos joelhos. Pensei comigo, realmente estou no estande da Toyota! Me desculpe a delonga, se tiver se e-mail te mandava por ele pra não poluir o post, mas não iria deixar passar mais esse post sem te parabenizar.
ResponderExcluirAbraço,
Luís F.
Estava pensando no assunto "perfeição" dos Toyota enquanto vinha pra casa, a bordo do Omega.
ResponderExcluirMe parece que faltam defeitos ou manias no modelo. Características que sempre encontramos nos nossos melhores amigos, que talvez por isso mesmo, se tornam praticamente irmãos.
Me vejo assim com os carros.
Mister Fórmula Finesse
ResponderExcluirA gradinha que colocaram no Santana em 1995 (com moldura inferior e 3 aletas) foi justamente para deixá-lo mais semelhante ao Passat.
Muito curioso isso: o Passat surra o Santana em tudo. E ainda assim gosto mais do Santana.
É por essas e outras que nada escreverei sobre Santanas, nunca mais (quem me conhece sabe que já escrevi um bocado sobre eles).
Há coisas que são mesmo inexplicáveis ou indescritíveis. Melhor guardar para mim.
FB
Luis F.
ResponderExcluirGrato! Ótimo ter quem gosta do que a gente escreve, é o melhor pagamento de todos!
MAO
PK,
ResponderExcluirNão se iluda que é questã de tempo, amigão. Conflito de geração é inevitável, meio chato, mas saudável prá caramba. Faz vc enxergar que existem realidades diferentes da sua.
MAO
FB: o passat 2.0 alemão é reto, correto, frio, pragmático e germânico em demasia.
ResponderExcluirO santana fala mais ao coração, pode acreditar! Eu te entendo perfeitamente.
1-O Corolla como muitos disseram e bom no que diz respeito a acabamento, mecânica, conforto,quer dizer,ele atende o seu público.
ResponderExcluir2-Acho bobagem exigir esportividade de um carro que pesa 1245 kg e tem 142 cv e ainda mais com cambio automático.Acredito que pelos comentários, seu desempenho e satisfatório pela proposta do carro.
3-O preço e realmente muito alto, isso sem entrar em qualquer questão de desempenho,acabamento,consumo,valor de revenda e manutenção. Na minha avaliação não se justifica o slogan de que carro japones não quebra, isso e mentira no mais alto grau, eu,você, seu pai sua mãe, qualquer pessoa que tenha um carro e não trate dele da maneira adequada, ele vai começar a dar avisos (nem sempre)e uma hora vai quebrar.O que pode acontecer e que na hora de comprar as peças para se fazer um reparo, uma marca cobrar mais que a outra em um ou outro item,um bom exemplo e o kit de embreagem, a Toyota pede cerca de R$850.00, aqui em BH o pai de um amigo não achou fora da consecionária, a embreagem de um Vectra do mesmo ano sai por R$400.00 (marca Sachs).
4-O JAPAS da Toyota de vem estar loucos em pedir R$90.000 em um carro que mesmo com o novo motor 2.0 não deve fazer milagre como todos vem dizendo.Se ela colocasse um motor de cilindrada maior ou como um pequeno V-6 como foi cito acima,não existiria esse comentário sobre seu desempenho.Sei que a proposta do carro não e essa, mas vou citar carros de proposta semelhante e veremos que não se tem reclamações sobre desempenho como no COROLLA.
5-Alguns rivais:
Ford Focus +/- R$60.000
Citroen C-4 +/- R$64.000
Peugeot 307 +/- R$62.000
Honda Civic lxl +/- R$64.000
Renaul Megane +/- R$65.000
E e aqui que fica feio pra Toyota:
VW Jeta 2.5 170cv R$85.000
Hyundai Azera 3.5 242cv R$90.000
Ford Fusion 2.5 185cv R$85.000
BMW 118i 2.0 135cv R$95.000
Conversando com um amigo sobre a Toyota, este andou em um Camry e não acreditou no desempenho e conforto, e estabilidade do carro.Agora entendi a solução,talvez a TOYOTA devesse rever sua tabela, pois o COROLLA aqui no BRASIL, tá com preço de alguns possivéis concorrentes do CAMRY que e muito superior ao COROLLA em tudo!
Finesse,
ResponderExcluirMais uma vez vc soube explicar, no caso o que pensei a respeito destes dois carros, daqui a pouco os caras abrem um espaço para você postar aqui também cara!
Em relação à grade (e parachoque)do Santana... a do 94 é muuuuito mais BADASS do que a dos posteriores, remete o Audi Quattro!
MFF, acho que o Executive não voltou, eles inventaram o Exclusiv, eu fui corrigido anteriormente, realmente é sem o "e" no final.
Aliás, o Executive (EX) 1990 era muito badass... "não tinha um que não pagava um pau pra este carro!" (um dos primeiros injetados, praticamente junto do GTI)
Erlan,
Sobre o valor dos "rivais"...
Fora o Civic, em SP paga-se bem menos por estes carros, dependendo da versão...
O Fusion 2.5 tem 173cv e o Jetta (na minha opinião melhor negócio em carro hoje em dia, pra quem pode pagar) como está pra chegar o novo modelo no Brasil, está ofertado por 75 paus.
Fábio: quando começaram a inventar Santana Sport (de segunda geração) para o modelo eu deixei de acompanhar o carro, evidence e exclusive foram os insultos finais antes da derradeira reestilização.
ResponderExcluirO executivo era algo verdadeiramente nobre na época, o carro era exibido em uma plataforma especial no centro da autorizada em que o vi pela primeira vez. Fique absolutamente enlouquecido pelo vermelho monarca perolizado - que saiu logo depois do preto e azul - que combinava com o cinza suave dos bancos de couro do interior, aliás...veludo macio e de ótima qualidade no centro das acomodações com o couro uruguaio emoldurando o conjunto.
Painel em vermelho, pomo da alavanca do Gti, uma voz mais encorpada e civilizada que os irmãos carburados, seus adereços externos - BBS douradas e aerofólio - que rondavam a alegre seara do brega mas que mesmo assim me deixavam atônito.
Ainda hoje meus olhos sempre flertam com os EX quando encontro algum raro sobrevivente.
Se o BMW 118i custasse menos, seria um ótimo negócio, mas.....
ResponderExcluirabs,
Não entendo essa de "carro de entusiasta". Então todo entusiasta tem um 911 ou um BMW M3? Que babaquice!! Quem faz o carro é quem o dirige.
ResponderExcluirFabio
ResponderExcluirrealmente dependendo da versão o carro varia bem de preço, mas como você mostrou,só louco paga 17mil a mais pra ter um toyota que provavelmente deve ter até menos opcionais que um Jetta, sem falar em motor e cambio que são muito superiores .
Então a coisa tá mais feia ainda pra TOYOTA.
Já que vocês comentaram, eu lembro na minha infancia de babar nos comparativos entre o Santana EX e o Monza 500EF, os pioneiros na injeção entre os carros de luxo no Brasil.
ResponderExcluirHoje em dia eu acho brega, mas lembro que eu gostava da ousadia do modelo azul escuro com rodas raiadas BBS douradas.
erlanbiker,
ResponderExcluirÉ difícil entender a cabeça do consumidor. Mesmo sabendo que está levando algo inferior para casa, ele realiza as compras. Com o valor do Corolla completo se compra o Jetta que vc citou, muito melhor. Todas as faixas de preço oferecem carros reconhecidamente melhores (e não apenas entusiásticos) mas as pessoas compram pela emoção e não pela razão, mesmo o Corolla é comprado pela emoção: desejo de não parar na oficina ou de não ter grande desvalorização que é o marketing vendido pela Toyota (apesar de sabermos que não é bem assim na prática).
Antes que me apedregem, não sou contra o Corolla, o admiro muito. Só estou cansado do Brasil receber das montadoras carros populares como carros de luxo, e nossos carros realmente populares serem ridículos.
Nos EUA se fala "apenas um Volvo", compra um aqui na terra brasilis então pra ver! Falam da culpa do nosso governo, impostos etc., mas a real culpa é do povo que aceita naturalmente esse tipo de coisa.
discordo d vc anônimo as pessoas ñ compram um corolla pelo 'desejo de não parar na oficina ou de não ter grande desvalorização'
ResponderExcluircompram sim prá q as pessoas olhem prá ele e pensem 'nossa, como esse cara é bem d vida, ele tem um corolla'
Fla3D
ResponderExcluiresse Santanão EX bem conservado e muito bonito mesmo nos padrões de hoje, perto do meu serviço, aqui na região da Pampulha em BH, tem um GLS verde metálico(não sei se é água)que está muito conservado, tem ar,direçào,vidros eletr.,bancos em veludo,rodas,vidros verdes, simplesmente lindíssimo, o dono estava vendendo, mas depois de um tempo desistiu, deve ter ficado decepcionado com as ofertas e não poderia comprar com estes valores nada que chegasse perto do velho e bom Santana completo.
Anônimo
ResponderExcluiremoção e uma questão particular, própria de cada um,no caso do NOVO COROLLA, pra mim ele transmite imagem de conforto e aconchego e é só.
Você citou um carro que não tem nada a ver com a categoria do COROLLA que é o VOLVO, pois este e um carro que já tive a oportunidade de andar,foi em um C-30 175cv e adorei, pois transmite um pouco de esportividade,é durinho(firme) do jeito que eu gosto.Com R$80.000 da pra comprar o 2.0 145cv com bancos creme, vidros verdes e vermelho que pra mim foi o C-30 mais bonito que ja vi foi nesta configuração.
Erlan, eu concordo plenamente, vi um bordô bem conservado com os aros BBS prata um tempo atras que achei fantástico.
ResponderExcluirO que hoje eu acho brega hoje em dia eram as rodas douradas.
Mister Fórmula Finesse e Fla 3D
ResponderExcluirEu tive um Santana Executivo 1990, preto Onix. Deixou saudades.
Mas o que deixou melhores lembranças foi um CL 2000 de duas portas 1991 (ainda pré-reestilização), vermelho, com rodas snowflakes (iguais as do Gol GT, mas sem o fundo preto) e pneus Firestone Firehawk 660.
Só tinha motor e direção hidráulica, mais nada. Uma delícia.
FB
Legal esse post. Parece que a maioria chegou exatamente à mesma conclusão que eu: o Corolla, apesar de ser um bom carro, oferece um custo/benefício muito ruim, principalmente se comparado com a concorrência. E o Civic vai no mesmo embalo.
ResponderExcluirNão há como concordar com o FB com relação ao Jetta: é muito mais carro, muito mais motor, muito mais suspensão, muito mais câmbio, enfim, supera o Corolla em tudo. Só o fato de ter 1 cilindro a mais já diz muita coisa, mas caso isso não fosse suficiente, tem 2 marchas a mais.
Quanto ao Santana, ele tem uma bela história no .br. Vale muito a pena o AE pensar em fazer um ou vários posts dedicados a ele (e pode incluir o Ford Versailles neste balaio).
Que legal Bitu! Um legítimo Executivo...muito interessante! mesmo!
ResponderExcluirEntendo que goste do coupê, creio que era mais performático, franco e divertido que o mais sisudo EX.
Uma vez com um duas portas desses, mas GLS - na obscuridade dos 18 anos - tentei seguir o recêm lançado Omega CD 3.0 nas mãos de um piloto local de Opala Stock....se eu tivesse um binóculo melhor eu quase o alcançava!
Parabêns pelo bom gosto!
Bussoranga
ResponderExcluirNunca falei que Corolla é mais carro que Jetta. Você deve estar me confundindo.
Única menção que fiz ao Jetta aqui foi em relação ao motor, poderia render bem mais.
Ainda assim, e um funfzylinder interessantíssimo e até onde eu conheço compartilha bastante coisa da arquitetura EA 827. Não sei quanto pesa, mas queria ter um pendurado na frente do meu Santana.
FB
FB,
ResponderExcluirTem razão, voce havia apenas criticado o motor do Jetta, e acabei generalizando o seu comentário para o carro inteiro. Então reformulo meu comentário para: "Não há como concordar com o FB com relação ao motor do Jetta: é muito mais motor. Só o fato de ter 1 cilindro a mais já diz muita coisa".
Se bem me lembro, sua crítica ao motor do Jetta se deve ao fato dele não ser de giro muito elevado e ter um torque máximo num regime não muito baixo. Neste caso particular não há problema, pois o powerband deste motor é bem grande, pois responde muito bem em baixa. Outro exemplo de motor com grande powerband é justamente o encerrado GM X24SFD (2.4 16V nacional). Torque máximo a 4000rpm parece incômodo? Sem problema, pois 85% dele já se apresenta a 1500rpm. O motor do Jetta segue esta mesma linha. Portanto, na verdade é justamente ele que não precisa de 6 marchas, mesmo assim as tem! O resultado é um desempenho formidável, de deixar qualquer Corolla morrendo de vergonha. :-)
E de fato, mecanicamente, este motor tem tudo a ver com EA827. Veja a coisa pelo lado bom: melhor ter a ver com EA827 do que com EA111 ou EA113!!!
Voltando ao Corolla: ao lançar este muito bem vindo motor 2.0 16V de 153CV, a Toyota perdeu uma excelente oportunidade de oferecer um câmbio de 5 marchas (sem falar na oportunidade de oferecer câmbio manual). Parece que ela aprendeu direitinho com os demais fabricantes a sempre oferecer o mínimo cobrando o máximo. Acho que não vai demorar muito para a Hyundai fazer o mesmo (leia-se: eu não deveria dizer isso, mas se ela resolver encarecer o Azera, o volume de vendas será pouco afetado).
Acho que encontrei a definição perfeita para o que o Corolla significa no nosso atual mercado, e que explica porque, além de eu considerá-lo extremamente lento, tenha ampla aceitação:
ResponderExcluirEle é o DEL REY do século XXI!!! Espaçoso, confortável, bonito, robusto, mas leeeento... totalmente sonoleeeeeento. :-)
Minha opinião pode parecer tendenciosa, pois sou proprietário de 2 carros GM: Omega 4.1 e Vectra 2.4.
ResponderExcluirJá tive paixão pelos meus carros, hoje aprecio e curto. Qual a diferença? Não tenho nenhum compromisso assumido comigo mesmo e com mais ninguém de defender esse ou aquele modelo. Escolho o carro pelo que ele me oferece, dentro do que eu posso pagar.
Na minha opinião: Omega 4.1 realmente foi o absoluto. Temos que considerar que o carro foi projetado na década de 80 e o motor, na década de 30! Mesmo assim foi o melhor carro da década de 90 no Brasil. Ressalvas apenas contra a durabilidade do câmbio automático e do acabamento de forma geral.
O Vectra 2.4 continua dando couro nos Corolla 2.0. O Corolla até dá um certo trabalho nas arrancadas, mas nas retomadas de estrada, não dá nem para o começo. Importante: sem usar o "S" do câmbio.
Só acho o Vectra 2.4 duro demais com as rodas aro 17 e pneu perfil 45. Para mim, isso é coisa para carro sport (Calibra, Camaro, Mustang). Mas já andei em outros com aro 16. Aí ele passa a ser carro de luxo mesmo.
Quanto ao Corolla, tiro o chapéu para o acabamento interno.
Não gostei dos pára-choques. Estão grandes demais, o que faz ressaltar aquela impressão de bolha, de carro inflável. São muito arredondados, parecem com os do Santana da última geração. Ficaram sem desenho e não contribuem para dar personalidade ao carro.
Concordo com o Bussoranga quanto à pintura. Realmente alguns Yens poderiam ter sido gastos para oferecer ao tão genero$o cliente um pouco mais de requinte na pintura.
Além disso, nas cores claras, percebo diferença de tonalidade entre as pinturas das peças metálicas e das plásticas. Talvez um pouco mais de aspereza nas plásticas, não sei, vejo algo diferente no aspecto.
Se não tem ar condicionado digital como opcional, deveria ter. O motorista não tem que sentir desconforto térmico e disparar um espasmo reativo em direção ao painel para corrigir isso. É bom pedir opinião a quem tem ar digital, ou à esposa que viaja ao lado reclamando da temperatura.
Ainda vejo o Corolla como o carro do Lineu, aquele da Grande Família. Confortável e previsível, mas nada arrojado.
Quanto a consumo, novamente concordo com o Bussoranga. Corolla 2.0 fazendo 9 na cidade (melhor caso) e o Vectra 2.4 fazendo 7 (caso real), a diferença é de R$ 150,00 para quem dirige 2500 km por mês. Mais barato do que um jantar. Se eu não puder pagar isso, o melhor a fazer é trocar por um popular.
Alguém escreveu: "Melhor esperar e comprar um usado bem novinho, por R$ 65k, que já tem aos montes." Foi exatamente o que fiz, peguei um corolla xei 2.0 prata com 8000 km por 65k. O carro é muito bom, apesar de eu achar que com o motor 2.0 deixa muito a desejar na estrada. Nas arrancadas ele é muito bom como comentado por alguém, mas falta torque nas retomadas. Além disso parece que o cambio automático deixa o carro lento, mas depois que embala...meu amigo...é tocha!
ResponderExcluirkkkk... o Sr. Silas é realmente fanático por seu Corollão anestesiadão... kkkk
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