google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
 Fotos: autor e divulgação
Não é nada agradável ver um destes pelo retrovisor nos EUA

Carros são feitos para transportar pessoas. Pelo menos para quem não mora em São Paulo, onde o prefeito acha que basta uma lata de tinta para criar espaços do nada. Tanto que hoje São Paulo já não tem problemas de trânsito, simplesmente porque não existe trânsito. A cada dia se pára mais e se anda menos.
Mas, os automóveis também servem para diversão e alguns têm a mágica qualidade de transformar senhores já de certa idade em adolescentes. Nesta categoria certamente estão os conversíveis (bugues incluídos), esportivos, muscle cars e alguns outros poucos. 

Um tempinho atrás, estive no Campo de Provas de Chelsea, da Chrysler, no Michigan (EUA), onde rodei com vários carros, inclusive o Fiat 500 elétrico. Entre os outros cerca de 40 modelos, havia um Dodge Charger Pursuit, um carro policial feito sob encomenda. Um carro especial feito no rastro do final de produção do já saudoso Ford Crown Victoria, cujo último exemplar saiu da linha em setembro de 2011. 
Fotos:divulgação e autor


A Citroën lançou a segunda geração do C4 Pallas renomeando-o Lounge [láun'dj], saguão luxuoso e confortável em Inglês. O sedã C4 Pallas começou a ser fabricado na Argentina em junho de 2007 e foi lançado aqui três meses depois. No ano seguinte veio a versão flex, sempre com motor 2-litros, e de lá para cá nada mais mudou. A mudança  resumiu-se, basicamente, na diminuição do terceiro volume, a parte do porta-malas propriamente dita, e pequena mudança na dianteira, conferindo-lhe um visual mais atual, embora não difira muito do que existe  no seu segmento.

Dimensionalmente, a maior mudança foi justamente no comprimento, reduzido de 4.770 para 4.621 mm, 159 mm menos, sem alteração no conveniente entreeixos de 2.710 mm. A largura cresceu 19 mm e a altura perdeu 5 mm. Corte também na capacidade do porta-malas, obviamente, que agora é de 450 litros, ante 513 litros no Pallas. Pesa 1.364 kg, praticamente o mesmo peso (1.366 kg). A habitabilidade do Pallas no banco traseiro foi mantida e o ângulo do encosto em relação à vertical aumentou de 26° para 29°, com maior conforto para os passageiros desse banco, todos com direito a apoio de cabeça e cinto retrátil de três pontos. O ângulo do encosto continua fixo, sem regulagem. O vidro traseiro agora tem curvatura negativa, como no C5 e no C6, que permite um vão de abertura do porta-malas um pouco maior.

Maior mudança foi na traseira





Alguns circuitos de corrida são verdadeiros templos do automobilismo. Indianápolis e as 500 Milhas estão na história desde 1911, é um patrimônio americano. As ruas do Principado de Mônaco recebem a mais glamurosa etapa do campeonato desde os tempos de ouro da F-1. Le Mans é um lendário circuito na França que recebe a mais tradicional corrida de endurance do mundo. E Nürburgring é o orgulho alemão.

Localizado no oeste do país, perto da fronteira com a Bélgica, Nürburgring tem o mais desafiador traçado de todos, com centenas de curvas, todas muito parecidas, que desde 1927 separa os garotos dos homens. A pista já teve diversas configurações, a mais famosa com mais de 20 km de extensão e é usada até hoje. Um pouco desta história foi contada
aqui no AE.


Seriam os testes de impacto tão assustadores assim?

Sob um teto estrelado

Esta e a próxima parte deste artigo vão de encontro a uma histeria paranóica relativamente recente: a segurança.

Eu já perdi as contas de quantas pessoas falaram ao pé do do meu ouvido “Só compro carro com ABS e airbag.”, “Eu escolho meu carro pelo número de airbags. Quanto mais, melhor...”, “Andar de carro velho sem ABS e airbag? Tá maluco?”, “Você viu? O carro x teve só 1 estrela no último Latin NCAP. Aquilo é uma armadilha sobre rodas!...”, e por aí vai.

Mas enfim, o que há por trás da sopa de letrinhas e das estrelinhas dos testes de impacto? Será que um carro sem isso é tão mais letal que um todo equipado? Será que o carro absolutamente seguro é real ou somente um mito? E quando compramos um mito, e a realidade ocorre da pior forma para desmascarar o mito? São perguntas como estas que as duas  partes se propõem a responder.

Uma observação importante sobre segurança

Lembrem-se dos carros que seus pais, avós, tios e conhecidos dirigiam 30 ou 40 anos atrás. Estes carros não possuíam o refinamento dos projetos de carroceria feitos por computador, nem a grande sopa de letrinhas eletrônicas de auxílio. Entretanto, do ponto de vista puramente mecânico, estes carros já eram muito parecidos com os carros modernos.

Ao dirigirem estes carros com segurança, nossos pais precisavam manter uma certa margem de manobra e de erro. É bom lembrarmos dessa referência quando falamos de carros mais seguros.

Mas o que significa exatamente um carro mais seguro? Significa que, se dirigido com a mesma margem de segurança com que os carros do passado eram dirigidos, as novas tecnologias oferecerão uma margem adicional de segurança para os imprevistos.

Cada nova tecnologia ativa trabalhará para oferecer uma margem maior que evite que o acidente ocorra, mas caso ele não possa ser evitado, cada nova tecnologia de segurança passiva age no sentido de minimizar os danos sofridos.