Guilherme Fiuza,
autor do livro “Meu nome não é Johnny”, comentou certa vez, em uma entrevista
sobre literatura, que é muito desagradável ler biografias chatas, falando de
personagens fascinantes. Além de ser cruel com o leitor, é também uma maldade
com a personagem.
Vamos então tentar
caprichar na biografia da personagem deste texto. Caso o título deste post
trouxesse na chamada o nome deste automóvel, correríamos o risco de ver o
leitor pular esta página. Afinal, o que pode haver de fascinante em um Mitsubishi
Colt GTI? Caso aceitem o desafio, vamos juntos navegar nesta história e tentar
descobrir. E desde já convido todos a darem sua opinião no final.
Começamos apresentando
o Colt de um amigo, Diego, que enviou algumas fotos para ilustrar nosso texto. Trata-se
de um modelo GTI do ano de 1995 e que mora atualmente no estado do Espírito
Santo. Equipado com um dos poucos opcionais disponíveis no catálogo, o teto
solar, este GTI é cinza e custava no Brasil, quando recém-chegado, importado,
cerca de 40 mil dólares. Zelador de seu modelo japonês, Diego recuperou completamente
o carro comprado já um pouco castigado, e que precisava de um dono de verdade.







