google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



Coluna 2514 18.junho.2014                       rnasser@autoentusiastas.com.br        

Araxá, a hora da elegância
Pico do antigomobilismo brasileiro, o Encontro de Araxá, formalmente dito Brazil’s Classic Fiat Show — referência ao patrocinador maior —, reúne no largo final de semana o topo da qualidade e das novidades do setor. Nesta 21ª. edição, entre os 300 veículos admitidos destaque maior será um Ferrari 212 Export barchetta de 1952. No caudal, um Bugatti Tipo 57, Atlantic, de 1937, um dos mais marcantes. Representantes pontuais, dois Packards dos anos 1920, nunca restaurados; Hispano-Suiza 1911, pioneiro na pioneira coleção Roberto Lee; Alfa Romeo 2300 de 1974 nas comemorações dos 40 anos de início de produção deste modelo; e uma treliça da Fórmula Brasil, construção pela Indústria Brasil de Automóveis, acreditada como única remanescente. Aval de relevo, terá a presença de acervo representando quatro museus.

Um dos pontos elevados da programação, fruto da visão de internacionalização dos dirigentes do antigo Veteran Car Club de MG, agora um Instituto Cultural, será o leilão de veículos antigos, único no segmento.

Festa séria, instrutiva, divertida, outros pontos de destaque são os automóveis ali nunca expostos, a feira de peças, acessórios, serviços e artes ligadas aos automóveis, atraindo vendedores argentinos. Haverá, ainda, lançamento de livro do ex-presidente do VCC-MG e jornalista Boris Feldman.

Começou hoje, dia 19 de junho, e vai até domingo, 22, o Brazil Classic Fiat Show 2014, em Araxá (MG).

Entre as atividades do evento está o 21º Encontro Nacional de Automóveis Antigos, que se realiza a cada dois anos. Esse encontro está entre os maiores do gênero mas se destaca principalmente pelas raridades e pela qualidade dos automóveis exibidos.

Esse ano há dez Rolls-Royces, um mais belo que o outro;  um Peugeot de 1908; uma pequena coleção de quatro Aston Martins; Bentleys de várias épocas, um fantástico Bugatti Stelvio; Cadillacs dos anos 1930 e 1940 impecáveis;  Fiats da década de 1920; nove Ferraris, sendo dois 512 BB; um Tatra 87, Alfa Romeos, um Giulia SS 1964 e um 6C 2500 1950, entre muitos outros de deixar qualquer autoentusiasta realizado.

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Packard Dietrich 1933

Aston Martin DB6 Vantage 1966


PK (de Araxá)


Fotos não creditadas: divulgação



Picapes originalmente foram criadas para serem veículos de trabalho, comerciais leves. Mas uma olhada nas ofertas disponíveis hoje nos mostra claramente que este objetivo inicial, embora ainda válido, já ficou em segundo plano. Já há algum tempo vem tomando a missão de carro de passeio, mesmo que a capacidade para trabalhar ainda exista.

Mas não é para menos. Picapes são veículos versáteis, que se prestam a um sem-fim de utilizações. Também podem ser configuradas de várias maneiras, sendo freqüentemente disponíveis em várias motorizações, cabines, transmissões...num mundo onde os carros tem cada vez menos variações possíveis, personalizar o seu veículo como acontece nas picapes é algo muito interessante.

Os americanos já perceberam isso há muito tempo, e com isso colocaram suas enormes picapes full-size (leia-se enormemente grandes) no topo dos gráficos de venda. Faz muito que tempo o carro mais vendido do mundo é a picape Ford, seguida de perto pelas Chevrolet/GMC. Na verdade, por mais que digam o contrário, o gosto dos americanos por carros enormes com motor V-8 nunca morreu, apenas migrou dos automóveis para as picapes.

Os EUA são realmente uma pátria de picapes, mas em muitos outros lugares elas são populares, na Ásia principalmente, se bem que em tamanho menor. No Brasil, temos picapes pequenas derivadas de automóveis, e que são até hoje bem populares. Os australianos tem suas utes — eles abreviam tudo, ute é abreviação de utility, utilitário), também derivadas de automóveis, mas com tração traseira e maiores.



Ford Pampa

Por causa desta imensa variedade, esta é uma lista difícil de fazer. Picapes já foram um pouco de tudo, de jipe a carro de luxo, de besta de carga até, pasmem, super-esportivo. Tentei colocar um pouquinho de tudo, mas muito ficou de fora. O leitor, é claro, pode mencionar nos comentários as minhas mais fragorosas omissões.



A Ford apresentou na Europa uma nova versão do New Fiesta com motor EcoBoost 1,0 de 140 cv. Chamada Red and Black Edition, a edição especial terá um estilo exclusivo. Sua potência específica de 140 cv/l é das mais altas do mundo em carros produzidos em série. O modelo acelera de 0 a 100 km/h em 9 segundos e atinge velocidade máxima de 201 km/h. 

A versão esportiva será oferecida em duas cores: vermelho com detalhes em preto e preto com detalhes em vermelho, justificando o seu nome. O New Fiesta Red and Black Edition traz novas calibrações no controle do turbo, comando de válvulas, intercooler, gerenciamento do acelerador e avanço de ignição que elevam a sua potência de 125 para 140 cv, com torque máximo de 18,3 m·kgf de 1.400 a 5.000 rpm (no motor normal, 17,3 m·kgf de 1.400 a 4.500 rpm).