google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Uma das formas mais puras de competição automobilística é o rali. Terreno sem preparação e carros não muito diferentes do que encontramos nas concessionárias e que podemos comprar formam uma ótima combinação para um evento sensacional.

Quando falamos de rali, existem diversos tipos. Um dos mais conhecidos é o de regularidade. Ao longo de um traçado determinado, alguns pontos de controle são posicionados e os carros devem passar por eles em um tempo/horário determinado. Nem antes, nem depois, o fator determinante de vitória é a regularidade. Particularmente, não acho muito interessante, mas requer uma grande habilidade e raciocínio rápido em contas.

Já o rali de velocidade, em que o fator determinante de vitória é a a própria velocidade, este sim, é um espetáculo à parte. Nada além de “corra o mais possível”. Volto a dizer, nada contra o rali de regularidade, que também é um esporte muito interessante, apenas não é o que mais me agrada.

Desde os primórdios, estradas vazias tanto de asfalto quanto de terra, ou mesmo cobertas de neve, são usadas como palco para as mais emocionantes e desafiadoras corridas de automóvel. Desde os anos 1930, muitos ralis de velocidade são disputados em todos os cantos do mundo, onde quer que haja pilotos dispostos a desafiar os limites do carro e de suas habilidades.


Assim que publiquei na sexta-feira passada o post Serviço à moda antiga, tratei de falar com o Toninho — vi o número do telefone da oficina nas fotos, não o tinha — para que indicasse um e-mail para lhe enviar o link do post e o próprio salvo em arquivo PDF, para que ele pudesse lê-lo e certamente imprimi-lo. Prontamente ele me forneceu o e-mail e assim foi feito, enviei.

À noite me chegou um e-mail de sua filha, que compartilho com o leitor:

"Prezado Bob Sharp,

É com muita satisfação que hoje ouvi meu pai relatar a sua visita e solicitar  que  eu fizesse a impressão de sua matéria.

Fotos: autor


Todo ano os entusiastas mais apaixonados do mundo por carros antigos e clássicos se reúnem para ir à Retromobile, o salão do carro antigo, em Paris. Essa última edição, a 39ª, realizou-se de 5 a 9 de fevereiro. E que evento!  Todo ano é ainda maior e melhor. Todo ano ainda mais espetacular. E todo ano a turma de fãs de carros antigos saindo de lá já dizendo que voltará no ano que vem.

Com um evento desse tamanho e extensão, seria difícil descrever tudo num artigo só. Por isso, vamos nos concentrar em dez aspectos do evento que, pelo menos para mim, predominaram. Não vou dizer que a seleção é definitiva. Como sou mais interessado em carros de rua do que carros de corrida, o foco é concentrado naqueles. E sendo que a minha lista original tinha 34 “pontos altos”, é óbvio que tive que deixar muito para trás. Mas, de qualquer maneira, vamos em frente.

Paris é linda, mas que frio faz em fevereiro! O sol só nasce às 8h00. E nem é sol, mas uma espécie de neblina cinza-escuro. E a pouca luz do dia acaba lá pelas cinco da tarde. Mas este ano foi mais quente que os anteriores. Temperaturas entre, digamos, 4 °C e 4 °C. Ventos fortes e árticos vindo do Rio Sena. Igual ao Brasil... É melhor ficar dentro da casa mesmo!

O evento é enorme. Esse ano, a Retromobile finalmente se transferiu para o maior salão do gigantesco complexo de Porte de Versailles, o Pavilhão 1. São 44.000 metros quadrados num espaço contínuo, sem paredes fixas, e tudo fechado aos elementos da natureza. Neste espaço, 33.000 metros quadrados são dedicados exclusivamente à exposição de carros — o resto são peças, livros, miniaturas, praças de alimentação etc. Mais de 400 empresas representadas, mais de 100 clubes de automóveis.

O enorme Pavilhão 1 no complexo de Porte de Versailles

 
GT: prós e contras

Negociações mal resolvidas e projetos apressados marcaram a última batalha na luta para reviver a categoria dos supercarros  


 





Imagem publicada nas redes sociais confirmava a associação


Que o automobilismo brasileiro vai mal das rodas não chega a ser algo que justifique manchete ou maior destaque no raro espaço do jornalismo ainda ocupado pelo esporte. O que gera curiosidade e desilusão é a forma como novos projetos são desenvolvidos: duram pouco tempo e causam estragos duradouros. No ano passado, por exemplo, a F-Vee, que nos anos 1960 ficou conhecida como Fórmula Vê e preparou uma geração de nomes como Emerson e Wilson Fittipaldi e José Carlos Pace  renasceu, cresceu… e foi dividida. 

O capítulo mais recente desta realidade aconteceu na semana passada e envolveu uma das categorias mais longevas da atualidade e outra que há anos tenta renascer de cinzas, a F-Truck e a GT, respectivamente. Anos atrás era possível ver nas pistas nacionais grids de algumas dezenas de modelos das raças Aston Martin, Audi, BMW, Corvette, Ferrari, Ford GT, Ginetta, Lamborghini, Lotus, Maserati, Porsche, Viper; enfim, verdadeiros espécimes de autos para entusiastas. Gentlemen and very rich drivers não se poupavam de investir pesado e contratar pilotos profissionais para dividir essas máquinas nas provas de rodada dupla, nem mesmo disputar freadas que não raro deixavam marcas de guerra nessas preciosidades mecânicas.