google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Demorei! Sabe por quê? Foi muita coisa ao mesmo tempo. Achei que seria fácil, mas a verdade é que ser multitarefa exige mais do meu processador 4.3 (sou de 1970). Dirigir, definir rotas, fotografar, avaliar o carro, postar no Instagram, observar, aprender, curtir a paisagem, conversar, pensar no post, desfrutar a companhia e mais tudo aquilo que vem junto e ainda organizar isso de uma forma inteligível. Mas como um amigo sempre me diz, é começando que a gente acaba. 

O objetivo principal dessa viagem era ter uma grande satisfação, uma busca por prazer sob diversas formas.

prazer

pra.zer

sm (lat placere1 Alegria, contentamento, júbilo. 2 Deleite, gosto, satisfação, sensação agradável. 3 Boa vontade; agrado. 4 Distração, divertimento. Filos Emoção agradável que resulta da atividade satisfeita.


Então começo já dizendo que prazeres novos ou mais complexos não vêm assim tão fácil. Têm que ser conquistados, têm que ser alcançados. E, incrivelmente, o ser humano adora se auto-sabotar e dificultar as aventuras em busca do prazer. Eu mesmo arrumei uma forte dor de garganta na noite anterior. E durante a viagem, antes de chegar até o destino, aquela voz interior que anda sempre com a gente insinuou várias vezes que eu desistisse. Tive que vencer dor, cansaço, preguiça, acomodação e incertezas de um momento pessoal um pouco adverso. E é essa insistência que nos faz sair da zona de conforto.

Para quem ainda não sabe sobre o que estou falando, esse post trata-se da continuação do post "Um lugar, um parceiro, um carro e uma viagem" onde o lugar é a Serra do Rio do Rastro, o parceiro é o meu pai, o carro é um Nissan Altima e a viagem é o prazer que veio de tudo isso.

Michael Schumacher durante evento promocional da Ferrari (foto Ferrari F1)

Michael Schumacher está em coma induzido após sofrer acidente quando esquiava em Meribel, na França. Prognósticos sobre sua recuperação são reservados.

O heptacampeão mundial de F-1 está internado no Hospital Universitário de Grenoble (França) em coma induzido, condição que os médicos locais adotaram como melhor solução para avaliar as conseqüências de um acidente quando o alemão praticava esqui na neve na estação francesa de Meribel. Na queda Schumacher chocou-se contra uma rocha em uma área não aberta a esquiadores amadores e, segundo o professor Jean-François Payen, que assiste ao piloto, “se ele não estivesse usando capacete ele estaria morto a esta altura dos acontecimentos”. Para aliviar o inchaço e melhorar a irrigação sanguínea do cérebro Payen e o professor Stephan Chabardres também decidiram por induzir o corpo do piloto a temperaturas mais baixas, forma de reduzir a necessidade de oxigenação cerebral, o que também contribui para aliviar o inchaço.

Imagem:www.zazzle.de



E lá se vai 2013! Bem-vindo, 2014!

Foi um ano como outros, teve coisas boas, teve coisas ruins. A melhor, em termos mundiais, acreditamos ter sido a escolha do novo Papa, Francisco, não apenas pelo lado da Igreja Católica, mas, principalmente, pelo que ele trouxe de renovação e compreensão acerca dos problemas do mundo, com uma clareza de raciocínio admirável. Em assuntos nacionais, a atuação do Ministro Joaquim Barbosa, no comando do Supremo Tribunal Federal desde 22 de novembro — no órgão desde 25 de junho de 2003 — cujos resultados são amplamente conhecidos e comemorados por quem não perdeu a esperança de ver um Brasil decente.

Na esfera municipal, a posse — pelo voto, o que é lamentável e mostra como a democracia é suicida — de Fernando Haddad como prefeito de São Paulo,  dono de uma administração abaixo da crítica em vários aspectos, como no anúncio da elevação dos preços das passagens de ônibus, em junho, ter mostrado desprezo pelos que o elegeram ao aparecer nas telas dos televisores dizendo que era isso mesmo e ponto final. Depois veio a demonização do automóvel particular — "as pessoas vão pensar duas vezes antes de tirar o carro da garagem", disse — para mais para o final do ano propor aumento abusivo e imoral do IPTU — mantido sem efeito pelo STF de Joaquim Barbosa — e que havia até sido aprovado pela Câmara Municipal, num ato irresponsável do bando que vive às nossas custas, os vereadores.

No automóvel, vimos a chegada do primeiro motor de 3 cilindros (Fox BlueMotion), em junho, e em setembro, a chegada do primeiro motor de injeção direta, o Focus, embora fabricado na Argentina. No parque industrial, anúncio e construção de novas fábricas: Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP),  BMW em Araquari (SC), Audi em São José dos Pinhais (PR). Prossegue a construção da fábrica da Fiat em Goiana (PE), da Nissan em Resende (RJ) e da JAC, em Camaçari (BA).

O ano marcou também o fim da linha — por decreto, algo totalmente insano e sobretudo triste — de dois veículos icônicos do nosso mercado, o Fiat Uno e a Volkswagen Kombi, sem substitutos, a não ser o derivado do Uno, o Fiorino, cujo novo modelo foi lançado recentemente.

Tristeza também com o passamento de pessoas ligadas de uma forma ou de outra ao autoentusiasmo. No começo do ano em 15/2, Júlio Ott, pioneiro da Escola Mecânica Ford; em 29/4, Wolfgang Sauer, tanto anos à frente da Volkswagen do Brasil; em 15/6, José Froilán Gonzalez, piloto F-1,  argentino,  e Roberto Scaringella, nome fortemente ligado a assuntos de trânsito no Brasil; também em junho, Werner Lang, o engenheiro pai do Trabant; em 2/8, Mihaly Hidasi, húngaro de coração brasileiro atuante na Confederação Brasileira de Automobilismo e por vários anos diretor do GP do Brasil de F-1; em 30/7, Uwe Bahnsen, estlista da Ford criador das linhas Kinectic (Cinética); em 30/11, Paul Walker, o astro principal de série de filmes "Velozes e furiosos".

Na área da imprensa automobilística, nos deixaram os jornalistas Eduardo Hiroshi (6/5, prematuramente, uma decisão sem explicação até hoje), Marcus Zamponi (15/7) e Wilson Libório de Medeiros (15/8), os três do relacionamento pessoal do editor-chefe do AE.

O AUTOentusiastas deseja aos leitores e leitoras e às suas famílias e amigos um 2014 repleto de realizações, felicidade e saúde.

Com o nosso abraço,

André Dantas, Arnaldo Keller, Bob Sharp, Carlos Maurício Farjoun, Felipe Madeira, Josias Silveira, Juvenal Jorge, Marco Antônio Oliveira, Milton Belli, Paulo Keller, Portuga Tavares, Roberto Agresti, Roberto Nasser e Wagner Gonzalez





Todos nós já ouvimos falar em indústria da multa. Sempre prontamente negado pelas autoridades de plantão, o termo foi criado para designar uma atitude do poder público de usar a multa de trânsito como meio de arrecadação, em vez de um instrumento de segurança no trânsito, de educação e de desestímulo ao cometimento de infrações. Quanto mais disciplinado o trânsito, menos multas precisariam ser lavradas. E todos poderíamos desfrutar de um trânsito civilizado, cortês e fluindo da melhor maneira possível. Porém, em vez de ser o sonho, um quadro desses seria o pesadelo dos governantes. Por que? Porque estes passaram a incluir multas como forma de aumentar a arrecadação.

Esta intenção fica clara quando se colocam radares de forma não a promover a redução de velocidade em trechos perigosos, mas sim em pontos onde é mais provável o motorista se distrair e ultrapassar o limite, exatamente por estar em uma condição que oferece menos risco e por isso ele se sente confortável com a maior velocidade.

A arrecadação de um município advém basicamente dos tributos arrecadados e dos repasses dos governos federal e estadual. Porém, não é incomum que um município gaste mais do que arrecada e pelos mais variados motivos, alguns nobres, mas a maioria deles infelizmente nada nobres. A arrecadação de tributos é difícil de ser aumentada, pois esbarra em limites constitucionais, é a Constituição Federal que determina quais são os tributos de competência municipal. Sendo assim, a arrecadação tributária é eminentemente rígida, variando ao sabor da temperatura da atividade econômica. Os repasses federais e estaduais também não podem ser mexidos com facilidade. Resta ao município buscar outras formas de fechar as contas — e muitas vezes é mais fácil buscar mais arrecadação do que cortar as despesas.