google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014): Schumacher
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Automobilismo perde o genial e humano Brian Hart, “autoentusiasta” de carteirinha e verdadeiro hedonista do esporte. 

 

Dakar 2014 começa em Rosário; Michael Schumacher continua em estado de coma em Grenoble.




Brian Hart, 7/9/1936–5/1/2014 (foto Jordan Grand Prix

Não foi a melhor transição de calendário para o automobilismo de competição: no último domingo de 2013 Michael Schumacher sofreu lesões cerebrais em conseqüência de acidente enquanto esquiava em Meribel e no primeiro domingo de 2014 o inglês Brian Hart faleceu, aos 77 anos. Personagem dos mais tranqüilos nos paddocks da F-1, com ele desfrutei inúmeras oportunidades de aprendizado, bom papo e muito vinho, em particular durante a temporada em que ele cuidou dos motores da equipe Minardi, em 1997.

Apaixonado pelo automobilismo, Hart aprendeu engenharia durante o período em que trabalhou para a De Havilland, empresa aeronáutica britânica onde surgiram vários outros nomes de relevo para o automobilismo mundial, em particular o inglês. Entre eles Maurice Phillipe (que viria a participar do projeto Copersucar) e Mike Costin, o “Cos” da empresa Cosworth. Piloto com o pé direito pesado e de capacete recheado por inteligência e conhecimento mecânico acima da média, o esguio e calvo Brian se destacou na F-2 dos bons tempos tanto ao volante — venceu em Nürburgring, em 1969 —, quanto como fabricante de motores. Além de suas versões para os motores Ford BDA e FVA, ele construiu um modelo sob encomenda para Ted Toleman, motor que fez Brian Henton e Derek Warwick dominarem a temporada de 1980. Este resultado impulsionou Toleman — então proprietário da maior transportadora de carros novos da Inglaterra —, a embarcar num projeto mais ousado: uma equipe de F-1 mais tarde rebatizada em Benetton, Renault e, mais recentemente, Lotus.

Hart (esq.) ao lado de um TG184 usado por Senna durante evento em Donington (foto Google)

Michael Schumacher durante evento promocional da Ferrari (foto Ferrari F1)

Michael Schumacher está em coma induzido após sofrer acidente quando esquiava em Meribel, na França. Prognósticos sobre sua recuperação são reservados.

O heptacampeão mundial de F-1 está internado no Hospital Universitário de Grenoble (França) em coma induzido, condição que os médicos locais adotaram como melhor solução para avaliar as conseqüências de um acidente quando o alemão praticava esqui na neve na estação francesa de Meribel. Na queda Schumacher chocou-se contra uma rocha em uma área não aberta a esquiadores amadores e, segundo o professor Jean-François Payen, que assiste ao piloto, “se ele não estivesse usando capacete ele estaria morto a esta altura dos acontecimentos”. Para aliviar o inchaço e melhorar a irrigação sanguínea do cérebro Payen e o professor Stephan Chabardres também decidiram por induzir o corpo do piloto a temperaturas mais baixas, forma de reduzir a necessidade de oxigenação cerebral, o que também contribui para aliviar o inchaço.