End. eletrônico: edita@rnasser.com.br Fax: 55.61.3225.5511 Coluna 4513 6.nov.2013
Logan. Mais Delon, menos Depardieu
A Renault deu ótima acertada estética em seu
produto de fender mercados e fazer fama, o Logan. Mudou muito, implementação na
base, aprimoramento nas suspensões, direção, e exibe passo para o futuro,
especialmente porquanto vai contra seu descompromisso estético e jeito de carro
montado por algum viciado em Lego. Grande ganho. Manteve a mecânica sólida,
fiável, cuja resistência afasta o consumidor das oficinas, prossegue com a
mesma distribuição de área para motor/habitáculo/porta malas, mas fez mudança
geral na estética, incluindo melhor inclinar o pára-brisa, sanear o visual do
casamento das portas traseiras com a coluna C. A carroceria, digamos o
revestimento que cobre a mecânica, mudou completamente. Para usar a imagem do
título, e situar com estética francesa, está menos o atualmente russo Gérard
Depardieu, e mais o ainda francês Alain Delon.
Intocados mantém-se o econômico motor 1,0 de 16
válvulas e o bem-disposto 1,6 com 8 destes ventiladores, hábeis a etanol e a
mistura entre gasolina, água e álcool vendida como gasolina. O 1,0 a álcool gera 80 cv
e 10,5 m·kgf de torque. Gasálcool 77 cv. O 1.6
gera 106 cv, e 15,5 m·kgf em torque. Com a mistura de
gasolina a potência é de 98 cv. Grupo motopropulsor dianteiro, transversal,
bloco em ferro, câmbio manual, cinco marchas, tração dianteira. Caixa
automática não é disponível — seu custo mudaria o perfil do produto, levando-o
a preço em faixa de competidores mais modernos.
Há a se deixar claro, as mudanças de casca e
conteúdo não mudaram o foco nem o posicionamento no mercado. Os valores do
projeto são mantidos: espaço, construção robusta e sem fricotes mecânicos,
manutenção à base de R$ 1 / dia. Continua sendo espaçoso, resistente, barato e,
como enfatizou Luz Castaño, tipo engenheira-chefe do produto, "bonito". O
Logan mantém preços para ser a primeira motorização 0-km. Para estes
clientes a Renault resgatou o financiamento em até 72 meses, seis anos, com 25%
de entrada, dados importantes ao bolso de quem sairá de um problema bem
usado para comprar o 0-km, novo. Leque de preços amplo, a partir de R$ 28.990 —
R$ 1 mil mais sobre o de lançamento em 2007 — a R$ 44.250, versão
completa.
Espaço interno maior. A carroceria é mais larga, a
linha do painel, sua disposição e conteúdo foram modificados, assim como as
alterações na plataforma mudaram a parte de fixação dos bancos,
permitindo posição de dirigir mais confortável, epicurismo em carro
simples. Motores de baixo consumo e emissões endossados pela classificação do
Inmetro. As mudanças da plataforma, a base metálica onde por cima se prende a
carroceria e por baixo as suspensões, motor, direção, foi incrementada. Um
pouco de tecnologia de hoje em meio a estrutura inferior projetada há algumas
décadas, visando dar condições a melhor comportamento dinâmico, e atender às
exigências dos testes de impacto, — e seus resultados para os ocupantes do
veículo, característica que ajuda a bem classificá-lo. A Renault declarou
esperar 4 estrelas no teste da Latin NCAP.