google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor                                   



Como era de se prever, os 111 cv a 5.500 rpm, com álcool (107 cv a 6.500 rpm com gasolina), do New Fiesta 1,5 são plenamente suficientes para dar boa desenvoltura ao modelo hatch da Ford. Segundo a fábrica, ele atinge 180 km/h de máxima e faz o 0-a-100 km/h em 12,2 segundos (12,7 s com gasolina), números que, apesar de não serem espetaculares, podem ser considerados bons. Não é esse o seu forte, números. Seu forte é como ele se comporta na prática, na estrada e na cidade. Explico: o torque máximo desse motor de duplo comando de válvulas é de 15 m·kgf (álcool; 14,8 m·kgf com gasolina), surge algo tarde, a 4.250 rpm , mas mesmo assim ele é bem elástico, oferece boa potência em baixa para acelerar rápido este hatchback de 1.108 kg, resultado da relação peso-potência de 10,5 kg/cv.

Vale notar que no 1,6 (por nós já testado) há variador de fase na admissão e escapamento e neste 1,5 VCT, só na admissão. Mesmo assim tem boa pegada em baixa e sobe rápido até 6.720 rpm, quando vem o corte, limpo. É um motor dos que chamamos de girador, gosta de giro alto e segue subindo com vigor. Seu funcionamento é suave e silencioso e seu ronco em alta é muito agradável. Ele é superquadrado, ou seja, o diâmetro dos cilindros é maior que o curso dos pistões (79,0 mm x 76,4 mm) e a velocidade média de pistão é baixa, 16,5 metros por segundo a 6.500 rpm. O bloco é de alumínio.

Com ele, quase tudo são flores




Mais uma vez os paulistanos tiveram a oportunidade de ver de perto as incríveis máquinas de Le Mans. Os mais sofisticados carros de corridas de longa duração estiveram em Interlagos no fim de semana 31/8-1/9 para a segunda edição da "6 Horas de São Paulo", corrida que é parte do calendário oficial do WEC (World Endurance Championship – Campeonato Mundial de Longa Duração), uma parceria da FIA (Federação Internacional do Automóvel) e do ACO (Automobile Club de L'Ouest), esta a entidade promotora e detentora dos direitos da 24 Horas de Le Mans.

Émerson Fittipaldi foi novamente o promotor do evento, uma alternativa aos costumeiros eventos do nosso automobilismo como Stock Car e Fórmula Truck, os únicos que atraem algum público. A estrutura montada foi maior que a do ano passado, com mais atrações para quem não estava muito focado com o que acontecia na pista. Le Mans possui um grande parque para entretenimento durante todo o evento. É tradicional e faz parte da corrida, e foi tentado fazer algo parecido em Interlagos.

As corridas preliminares de motovelocidade e da Porsche Cup completaram a gama de atrações na pista. Infelizmente alguns acidentes nestas duas categorias deixaram pilotos feridos. Já na 6 Horas, a corrida não teve acidentes sérios, mesmo tendo sido necessárias diversas intervenções do carro de segurança. 

O Audi R-18 e-tron, destaque da prova pela velocidade e silêncio












End. eletrônico: edita@rnasser.com.br           Fax: +55.61.3225.5511             Coluna 3713  11.setembro.2013

Alemanha, Salão, futuro elétrico
O IAA, sigla em alemão de salão de automóveis com amplitude internacional, bianual, em Frankfurt, e 65ª edição, cruza referências: menor venda de espaços nos últimos anos; maior distribuição de credenciais: no dia da imprensa haviam mais não jornalistas; e, se não deu o tom definitivo, mostrou o caminho, aparentemente mais prático e incontestado, a ser tomado pela indústria automobilística nos próximos anos: tração elétrica por conjugação híbrida, ou exclusiva e do tipo plug-in – reabastecimento (recarga) na parede.
Presença contida de expositores está no fato de a indústria de automóveis na Europa vir em retração de vendas, ainda conseqüente à crise do Sub Prime e pela irresponsável falta de controle pelo governo estadunidense sobre o sistema de hipotecas e financiamentos. Os EUA começaram a se recuperar, mas a Europa, exceto as poderosas alemãs Audi, BMW, Mercedes, mostra queda de vendas incluindo a GM Opel, redução de mercado, porte, fechamento de fábricas. Martin Winterkorn, executivo-chefe da VW, disse, atrevidamente, que a Europa pode fechar 10 fábricas de automóveis, pela redução de vendas em 3,5M desde 2007.
Esta condição talvez explique os espaços aparentemente maiores que as necessidades dos expositores e sua mistura – Mitsubushi e Jaguar cercados de empresas de autopeças, por exemplo. De chineses, apenas a Changan. Área, limpa, hígida, meros quatro veículos, instigando críticas, em especial o C5, de maior expressão. Todos safadas cópias de outros. Dito C5 do Range Rover Evoque. E C5 é veículo Citroën.

No definir-se pelos elétricos, a Volkswagen bancou larga aplicação, desde os híbridos – anuncia produzirá o recordista XL1, mais de 100 km com um litro de diesel – até os puramente elétricos com vocação urbana, como um furgãozinho sobre o recém-apresentado up!, idem Golf 7.
Para mostrar-se comprometida ao tema, referenciou seu Audi e-tron, vencedor na 24 Horas de Le Mans, e mostrou sedã Porsche Panamera e utilitário esporte Cayenne em versão híbrida.
Não deixa ser curioso a Volkswagen, grupo de 10 marcas perseguindo com solidez a liderança mundial para 2018, invista em desenvolvimento de carros elétricos. À Alemanha falta esta etérea commodity. Sem orografia variada para ter geração hidroelétrica, o faz por usinas atômicas, geradores a petróleo e eólicos. Mas parece momento atrelado ao futuro, e o articulado discurso de Winterkorn fala de compromissos, sobrevivência, mudança de interesse dos jovens a outros bens, e bem define o atual patamar ao dizer que oferecer o carro elétrico não deve ser uma renúncia sobre rodas, mas um caminho atual.
E nós?
Apesar da distância há novos produtos com previsível reflexo no mercado nacional. Por exemplo, carros elétricos, como o e-Golf e o e-up!. A Volkswagen te-los-á no Brasil caso aceito pedido da Anfavea, associação dos fabricantes, ao ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio, de isenção de impostos para veículos ou partes de tração elétrica. Casco e chassi rolante prontos, basta importar motor, câmbio e eletrônica e promover o casamento local, criando produto e desenvolvendo tecnologia.
Se este é um bonde mundial, o Brasil, mesmo sem consciência do peso que pode representar, não pode deixar passar, enquanto discute a quadratura do círculo ou o sexo dos anjos.

e-up! e e-Golf 7

Foto: Galaxie Clube do Brasil e Google Maps

Leitores do AUTOentusiastas pagam o valor promocional para os sócios do clube.
Atendendo a pedidos dos leitores interessados em saber através do AUTOentusiastas sobre eventos de carros antigos e também encontros em clubes, segue um evento para este final de semana, sábado 14 de setembro.

O primeiro "Churrasco no Galaxie" será na sede do Galaxie Clube do Brasil, em Santo André, SP. Os leitores do AUTOentusiastas que tiverem interesse em participar do evento pagam o valor promocional destinado a sócios do clube.

Endereço: Rua Itaquera, 811 - Santo André, SP. Próximo à Av. Pereira Barreto.
Esse é o tipo de evento para toda a família, o automóvel é um bom motivo para levar admiradores de todos os tipos de veículos para conversar com pessoas que tem as mesmas afinidades e ainda levar os filhos e cônjuges para confraternizar, quem sabe ai esteja uma boa oportunidade para mostrar que os carros antigos trazem novos amigos.

PT