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Coluna 3113  31.julho.2013

Trombada em segurança: nota zero para Clio e Agile
A divulgação da terceira rodada de provas de choque contra barreiras fixas pela Latin NCAP, entidade supranacional e supraoficial que analisa segurança de veículos, criou caso e motivou contestação de maneira cruzada. Pelos testes, Renault Clio e Chevrolet Agile tiveram nota zero.
Em termos de estratégia de comunicação social a posição das fabricantes é de omissão. Apenas no Brasil, Luiz Moan, presidente da Anfavea, a associação das fabricantes, tomou iniciativa institucional, deu a cara a bater, contestando os conceitos. A Adefa, grêmio argentino, ignorou, apesar de os carros serem feitos no vizinho.
Na contestação a Anfavea questiona a metodologia própria da Latin NCAP, discrepando das normas estadunidenses e européias. Alega pontualmente, os carros testados não portavam bolsas de ar, apesar do equipamento ser disponível; que no Brasil boa parte dos carros novos utiliza estes equipamentos e ABS.
Em números e conceitos, os testes da Latin NCAP são de colisão frontal a 64 km/h contra barreira deformável descentrada em relação ao automóvel. Nos EUA, 48 km/h para colisão frontal contra barreira fixa não deformável, e na Europa o impacto se dá a 56 km/h contra colisão frontal descentrada, em barreira deformável. A metodologia européia difere da adotada pelo Latin NCAP em 8 km/h, uma enormidade em diferença e resultados.

Fotos do autor


Um carro agradável de dirigir. Boa ergonomia, comandos leves, boa visibilidade, bom motor, que é silencioso, prestativo e econômico. Tanto nos agrada num trânsito vagaroso, por ser compacto, leve, macio e ágil, quanto numa tocada rápida de estrada, por ter bom acerto de suspensão, bons freios, bom escalonamento de marchas, que não são curtas nem longas, e sim no ponto para aproveitar o bom e convenientemente elástico motor de 1,5 litro, que responde bem desde baixo giro e tem potência bastante (93 cv a 5.500 rpm quando com álcool) para levá-lo a 181 km/h.

A marca do leão
Já postamos dois testes do Peugeot 208, um do André Dantas, por ocasião do lançamento, e outro do Bob Sharp, que testou o modelo Griffe 1,6 com câmbio manual. Agora me coube um teste “no uso” para a versão Allure com motor de 1,5 litro.

O motor de 1.449 cm³ tem bloco e cabeçote de alumínio, um só comando de válvulas, 2 válvulas por cilindro, taxa de compressão de 12,5:1. O torque máximo de 14,2 m·kgf vem a baixo giro, 3.000 rpm. Na prática, no dia a dia urbano, não sentimos falta da maior potência que oferece a versão 1,6 de 122 cv por nós já testada. Já na estrada, sim; sem dúvida esses quase 30 cv de diferença se fazem sentir e, enquanto o 1,6 é daqueles que disparam em alta com gosto, o 1,5 simplesmente se mostra suficiente. E é suficiente, sim. Anda muito bem, retoma com energia, pouco sente o peso da carga e muito menos dá bola para o ar-condicionado estar ligado ou não. 

Fotos: Arquivo pessoal, Clube das Viaturas.e holytaco.com

Um dos memoráveis saltos, o Charger 1969 era forçado a realizar os pulos...

Quando era criança adorava assistir à série "Os Gatões" (The Dukes of Hazzard), no auge dos meus cinco ou seis anos de idade. Infectado pelo vírus da ferrugem e louco por automóvel antigo, sonhava em pegar aquele carro laranja e saltar enquanto fugia por estradas de terra. Naquela época eu ainda não sabia que aquele era um Charger 1969 americano e nem que a cada salto o automóvel ia para o desmanche. Então, na inocência de criança, pegava qualquer miniatura "parecida" e reproduzia as cenas vistas na TV.

... infelizmente após a cena o destino era o desmanche; durante a série foram mais de 200 saltos
Um amigo tinha um Jamanta, da Estrela, brinquedo popular nos anos 1980, mas era caro então eu não o tinha, mas quando tinha a oportunidade escolhia o Maverick que vinha com o brinquedo do amigo e aquele era o meu "General Lee" (nome do Dodge Charger 1969 no seriado).

O Jamanta funcionava a pilha e o "combustível" esgotava rápido; era um brinquedo cobiçado pelos meninos dos anos 1980

Uma das grandes qualidades do esporte conhecido como automobilismo é a evolução dos projetos, as histórias e lendas que nascem, seus sucessos e fracassos. Como uma revolução geralmente é menos garantida que uma evolução técnica, a seqüência de projetos aumenta as chances de uma equipe chegar ao sucesso.

Já contamos aqui a saga do herói francês de Le Mans, Jean Rondeau e seus carros, e também a história do GT40 e dos Mirage M1, em especial o carro que foi o primeiro vencedor nas cores da Gulf Oil e também foi o camera-car do filme "Le Mans", de Steve McQueen, aqui.

A história dos Mirage e da J.W. Engineering não parou nos GT40 modificados. Após alguns anos de trabalho nos carros da linha M1 e as mudanças de regulamento que restringiram a cilindrada dos motores, John Wyer focou seus esforços em novos projetos na categoria dos protótipos.