google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Historicamente, os carros da alemã BMW são as referências no mercado de sedãs, tanto em qualidade e confiabilidade quanto desempenho. O modelo de maior volume da empresa, o Série 3, cada vez mais recebe melhorias e novas tecnologias que tornam seus modelos muito atraentes para todos os públicos.

A geração atual da Série 3, agora chamada F30, é a mais nova evolução de uma bem-sucedida seqüência de projetos de automóveis reconhecidos mundialmente pelas suas características dinâmicas. Os modelos vão desde o básico quatro-cilindros a gasolina 320i, passando pelos equipados com motores Diesel (não disponíveis para o nosso mercado, obviamente), até o topo de linha, o 335i seis-cilindros turbo.

Com preço de Porsche Boxster, quase R$ 300.000,00, o 335i não é exatamente barato por ser um Série 3. Em contrapartida, oferece ótimo desempenho e as comodidades de um sedã, como banco traseiro e porta-malas que carrega toda a tralha de uma familia em viagem. Ainda assim é um carro caro, verdade. Um BMW 535i com preço similar é mais espaçoso e requintado.

Hayes no centro, agachado, na companhia de Chapman, Hill e  Clark

Mencionei Walter Hayes (1924–2000) nesse post sobre o Ford RS200, e nosso editor rapidamente me lembrou que esse personagem era muito digno de um texto a seu respeito. Como não estou aqui para esquecer de pessoas importantes e principalmente entusiastas de automóveis, finalmente decidi pesquisar um pouco. 

O inglês Walter Leopold Arthur Hayes começou sua carreira no mundo do automóvel como jornalista e teve papel importante tanto na Ford, onde trabalhou por décadas, quanto na Lotus e na própria razão de ser da Cosworth.

Seu trabalho tem uma extensão notável mesmo após seu passamento um dia depois do Natal do ano 2000.

Ele foi, entre outras coisas, responsável pelo contrato de Jackie Stewart para animar um motor que ele sabia ser fabuloso, e pela concretização do mesmo Cosworth DFV como produto digno de patrocínio de um dos maiores fabricantes de carros de rua, a Ford Motor Company. O V-8 que dominou a Fórmula 1 por muitos anos, além de ter sido usado, em suas variações, até mesmo em provas de longa duração, se mostrou provavelmente o maior legado de Hayes na qualidade de executivo não técnico.

Como acontece comumente no mundo automobilístico, pessoas tem suas vidas e carreiras naturalmente cruzadas, e sempre que se busca algo sobre um personagem, nos deparamos com outros também muito conhecidos. Com Walter Hayes não é diferente. Sua associação com Colin Chapman começou quando convidou este para escrever uma coluna sobre automobilismo inovadora, com uma visão de construtor, no jornal Sunday Dispatch, onde Hayes era editor.





End eletrônico:edita@rnasser.com.br                     Fax: (61) 3225-5511                 Coluna 2013  15.maio.2013

Novo chinês, novo nível
Se lhe perguntarem opinião sobre o Lifan, SUV chino-mercosulino finalizado no Uruguai, responda que está num patamar evolutivo. É sintética porém correta visão, nesta quadra de tempo e de mercado onde convivemos com enorme leque de novas marcas e procedências. No caso, a poderosa e vária tropa chinesa vem apresentando marcas e modelos absolutamente desconhecidos, misto de curiosidade, preço, conteúdo, mas com ponto comum: em construção ainda não atingiram os níveis dos fabricantes tradicionais.
O Lifan X60 está nesta categoria evolutiva. Mantém as instigações, em especial conteúdo, equipamento e preço. Entrega a conformação sugerindo valentia, o posto de condução superior, a fortaleza com auto noção assumida pelo usuário. Complementa-a com leque das facilidades oferecidas pela eletrônica – chave não usada como chave, apenas como presença, piscas nos espelhos, faróis acesos 30 s pós desligamento do carro, TV, sensor de ré, e mais o arroz com feijão atual: ABS+EBD, ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos. O motor é de quatro cilindros, transversal, 16v com acionamento variável. Desloca 1,8 litro e produz 128 cv e 16,8 kgfm de torque. Suspensões independentes e freios a disco nas 4 rodas. Câmbio manual, com 5 marchas, tração dianteira.
Diferenças
Segue a receita traçada pelos JAC quando chegaram ao Brasil: completos, sem opções, a preço de concorrentes menos dotados. Os chineses, todos, não querem se submeter ao raciocínio que a origem os obriga a ser baratos. Lenta, mas inexoravelmente, aproximam-se dos carros de fabricantes tradicionais – e o preço vem junto. Preferem esculpir a imagem do carro completo a preço agradável. No caso, R$ 52.777.
Gol Rallye, em quarta versão, e a novidade Track

A Volkswagen termina de atualizar sua linha Gol lançando o modelo “aventureiro”, o Rallye (acima, à esquerda), agora em sua quarta versão. Só que ele chega acompanhado do Track (idem, à direita), que pretende atrair pela simplicidade e menor preço. Enquanto o Rallye parte de R$ 45.850 e tem apenas motor 1,6, o Track traz motor 1,0, “decoração” mais simples e preço a partir de R$ 33.060. Como quase todos os “aventureiros”, a inspiração vem mais do marketing do que da engenharia. 

Tecnicamente, os dois novos Gol só diferem dos modelos convencionais devido a sua maior altura do solo. Enquanto o novo Track tem 23 mm a mais de vão livre do solo (vem com aros de 14 pol. pneus de perfil 70), o Rallye é ainda mais elevado (28 mm a mais de altura) devido a suas rodas maiores, de aro 16-pol com pneus 195/50R16. Curiosamente, o novo Track traz pneus de uso misto (algo como 60% asfalto e 40% terra), enquanto o Rallye tem pneus para asfalto. Ou seja, como se trata de uma versão mais acessível, a Volkswagen acredita que o Track será mais ferramenta de trabalho ou terá real uso em estradas de terra, o que raramente ocorre com os “aventureiros urbanos” e até com os utlitários esporte.