google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor


O MINI Countryman é o maior da família, com carroceria de quatro portas, alta, grande. Um MINI... maxi! Parece um carro perfeito para capturar o admirador da marca em busca de melhor habitabilidade e um porta-malas com alguma capacidade, mas não só.

A moda do carro altinho, seja ele um aventureiro, utilitário esporte, crossover, jipinho ou jipão – não importa o rótulo – ainda está em alta, especialmente no Brasil. Este fascínio por ver o trânsito de cima, estar em algo que aparente maior capacidade de superaração de obstáculos, robustez e pseudosegurança é grande alavanca de vendas. 

Entre todos os MINI é esse Countryman o que incorpora este perfil. É um utilitário? Um crossover? Pode ser. Não à toa, é essa carroceria que se presta ao uso "de briga" da marca de origem inglesa e hoje de propriedade da alemã BMW: Stéphane Petehansel venceu as duas útlimas edições do Rali Dakar em um preparadíssimo MINI Countryman, e em 2011 e 2012 a marca tentou a aventura no Mundial de rali, o WRC, tendo no espanhol Dani Sordo seu piloto nº 1 sem, todavia, obter o mesmo sucesso que Peterhansel nos ralis-reide. 

Quatro portas sempre facilitam


Jowett Javelin (1947-1953)

Lembro-me bem desse carro nas ruas do Rio de Janeiro, anos 1950, quando adolescente. Eram poucos, mas sempre chamaram minha atenção. Era diferente e moderno. Sua marca, Jowett; o modelo, Javelin, palavra que significa dardo em inglês.

A Jowett foi uma das primeiras fábricas de automóveis do mundo, fundada em 1901 pelos irmãos Benjamin e William Jowett, e por Arthur V. Lamb. Mas, como muitas, começaram pelas bicicletas, depois motores V-2 para movimentar máquinas, que não demoraram para ser comprados por fabricantes de automóveis. 

Em 1904 foi constituída a Jowett Motor Manufacturing Company, em Bradford, Inglaterra, e dois anos depois surgia o primeiro Jowett, um carro pequeno mas que não seria produzido de imediato, pois a fábrica estava ocupada com atividades de engenharia e experimentando vários tipos de motores, além de começar a produzir as seis primeiras motocicletas Scott. O carro Jowett passou por longos testes e só em 1910 começou a ser produzido.

O protótipo era um carro leve e de baixo custo e pode ser considerado o primeiro carro leve da Inglaterra. Motor e transmissão eram feitos especialmente para ele e tinham as peças principais em alumínio. Tinha bastante potência em baixa rotação e as relações de marcha eram adequadas para as serras da região de Bradford e Yorkshire.

Poderia, sim, ter mudado muitas coisas na indústria

A Chrysler já tentou fazer um carro popular, daqueles bem simples, destinados a países muito diferentes de sua origem americana. É um carro que jamais uma pessoa diria, só de olhar, que foi projetado nos Estados Unidos da América.

Foi mostrado para a imprensa em 1997 com o nome sigla CCV, Composite Concept Vehicle, veículo-conceito de compósito, pois a carroceria era feita de plástico reciclado. Não apenas algumas peças, mas a carroceria completa, que era montada sobre um chassis que carregava os elementos mecânicos.

Como não poderia deixar de ser, o programa foi idéia levada adiante por Bob Lutz (sempre ele...) a partir de 1993, ocasião em que ele era o responsável global pelo desenvolvimento de produtos. Inicialmente o carro era chamado de China Car, já que a vontade de motorizar mais de um bilhão de pessoas deixava qualquer administrador de uma fábrica de carros com os dedos coçando. 
Fotos: Paulo Keller



"Vocês não gostariam de testar o Equus?", perguntou-me a assessora de imprensa da Hyundai – a da Caoa, não da Hyundai Motors, a filial da fabricante sul-coreana que se instalou recentemente aqui. Tendo visto o modelo no último Salão do Automóvel e o achado interessante, era óbvio que sim. Afinal, é a arma da hoje bem-conhecida marca asiática para enfrentar o "trio de aço alemão" de Audi A8, BMW Série 7 e Mercedes-Benz Classe S, e outros da espécie como Lexus e Jaguar. Aliás, até no nome de modelo, VS460, este sul-coreano é a antítese do Lexus LS460. Depois de passar alguns dias com o Equus, a conclusão é que ele os enfrenta e muito bem, tanto em luxo quanto naquilo que autoentusiasta é focado: desempenho. O Equus foi lançado em 2009 e está na sua segunda geração.

4,6 litros, 366 cv
Por R$ 339.792 põe-se mão num carro de 5.160 mm de comprimento com entreeixos de 3.045 mm e muito espaço para quem está sendo conduzido. Um carro peso-pesado, como não poderia deixar de ser, 2.005 kg. Mas com os 366 cv a 6.500 rpm e os 44,8 m·kgf a 3.500 rpm do V-8 aspirado de 4.627 cm³ (92 x 87 mm), todo-alumínio, duplo comando (correia dentada) e quatro válvulas por cilindro, 10,4:1 de taxa, tudo fica fácil e rápido. A injeção é no duto, mas as fases dos comandos da admissão e escapamento são variáveis, como também o coletor de admissão de dois roteiros. Atrelado a um câmbio (Hyundai A8LR1) de 8 marchas que encaminha o movimento para as rodas traseiras, mais 245 mm de seção de borracha no chão (Hankook Optimo K415 245/50R18W), tudo fica mais fácil e rápido ainda.

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