google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Divulgação Audi


O novo Audi S7 Sportback (acima) me proporcionou um dos melhores momentos que já tive ao volante de um automóvel. Aquele trecho da estrada estava completamente vazio, o que me permitiu, finalmente, acelerar aquele “avião de carreira”, aquele "Boeing” de 420 cv até à velocidade que ele foi feito para viajar,. para cruzar nas Autobahnen, as atraentes autoestradas da Alemanha sem limite de velocidade, daí que o caro leitor já pode calcular que essa tal velocidade em que vínhamos era elevada. 

Uma curva à direita se aproximava, uma curva de alta. Conheço bem aquele trecho. Por ali passara havia uma semana, com o MINI Cooper S Roadster, mas passara só meio rápido, dentro do normal, e de tão aberta que a curva é que nem força G se sente.

Mas acontece que eu vinha rápido o bastante para que sentísse, sim, um bocado de força G, e tudo seguia tranqüilo. Havia uma certa expectativa, já que eu ainda não estava perfeitamente habituado com o carro e os seus limites são muito altos, mas tudo seguia sob absoluto controle. A tração nas quatro rodas tem muito a ver com isso. E não só a tração, mas também o gerenciamento dessa tração, perfeitamente dosada e distribuída entre as quatro rodas, além da suspensão primorosa. 
Fotos: Divulgação Peugeot
 


Mal saio da área de desembarque do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e já encontro o pessoal da Peugeot e um grupo de jornalistas. Quando o grupo se forma, vamos para uma sala do hotel do aeroporto, onde tomamos um breve café da manhã e assistimos a uma rápida preleção de como será feita a apresentação do Peugeot 208, em um hotel em Armação dos Búzios, a mais de 160 quilômetros de distância dali, para onde precisaremos nos deslocar.

Vamos para lá de van, certo? Errado! No estacionamento do aeroporto, uma frota de 208 nos aguarda, um para cada dupla de jornalistas. No GPS da central multimídia de cada carro há um trajeto com pontos marcados até nosso objetivo final e... cada um por si! Nada de comboios ou artificialismos que limitem a experiência. Perfeito. No caminho, estão marcados um posto de combustível para tomarmos um café e trocarmos de motorista e, mais para frente, um restaurante em Cabo Frio, mais perto de Armação dos Búzios.

Estilo da traseira moderno porém sem exagero

Para este deslocamento/teste, não poderia pedir companhia melhor. Fui com nosso colega entusiasta Fernando Calmon. Mas antes de tomarmos contato, precisamos entender que carro é esse. A origem do Peugeot 208 está no sucesso que foi o 206, o mais vendido da marca em todos os tempos, e na sua substituição não tão bem-sucedida pelo 207.

Fotos: revistas European Car e Road & Track
Parece um 900 comum

A Califórnia é o estado americano mais difícil para se destacar em meio a uma enormidade de coisas esquisitas de qualquer categoria da cultura humana. Tudo de mais diferente, novo ou exclusivo aparece primeiro por lá. Um carro para ser diferente nesse lugar precisa ser diferente mesmo.

Sueco que fugiu do frio, Ove Hasselberg resolveu à sua maneira essa questão, mas não na área visual, já que  seu carro era até relativamente comum quando ficou pronto, em 1994. Nada muito especial, apenas as rodas não originais e a suspensão bem baixa, um pouco mais que o normal do 900 Turbo.

O seu Saab 900 ano 1979 tem o motor central-traseiro, e a tração é nas rodas traseiras. Aqui muitos puristas já poderiam parar de ler e dizer que era uma decisão óbvia, já que um carro de verdade tem que ter tração traseira, assim como muitos outros poderiam dizer que isso tudo é um crime, pois um bom carro foi alterado de forma radical e sua originalidade, destruída.

Como nesse assunto de rodas de tração estou completamente à vontade, pois não tenho preferências, sei que, sem dúvida gosto dos dois, e que há carros bons e ruins das duas formas. Assim como os de tração em todas as rodas também podem ser ótimos ou péssimos.

Fotos: Ford House/departamento de imprensa
Ford 1934 Model 40K Special Speedster, a obra-prima de Edsel e sua equipe

O nome é grande: Ford 1934 Model 40 Special Speedster. A velocidade máxima também, superava os 240 km/h, mas seu recorde – sem dúvida – foi o tempo de construção, seis anos de dedicação e diversos profissionais envolvidos para criar um belo e rápido automóvel único, um exercício de trabalho em equipe por um objetivo único.

Foram seis anos de construção, mas há quem duvide que tenha valido a pena

Edsel Ford, filho de Henry Ford, o fundador da Ford Motor Company, estava em busca de um automóvel esportivo. Ao contrário do pai, que era prático, o herdeiro da fábrica de veículos se interessava pelas formas. Assim nasceu a vontade de criar um roadster de corrida, na época também conhecidos como speedsters. Quando criança, sempre acompanhou o pai pelo chão de fábrica. Enquanto o adulto Henry estava munido de ferramentas, o “garoto Edsel” estava com papel e caneta nos bolsos, seu objetivo era o desenho, quase sempre de carros, os esportivos entre os preferidos.