google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: Aston Martin

“Não estamos aqui para fabricar automóveis. Nós trabalhamos aqui para fazer dinheiro fabricando automóveis.”

A frase acima é atribuída a Alfred P. Sloan, Jr, executivo supremo da General Motors entre 1923 e 1956. Sloan é a pessoa que tornou a GM a maior empresa do mundo, e criador de um método de negócio para a indústria que foi copiado por absolutamente todo o mundo. A obsolescência programada liderada por departamentos de estilo, o ano-modelo, a compra financiada, o desenvolvimento contínuo de novos modelos, tudo foi criado por ele, e hoje é universal e básico.

Esta frase na verdade é praticamente um resumo da missão da vida desse genial empresário. Sloan transformou, aplicando métodos de gestão empresarial, uma indústria ainda liderada por amadores, por provincianos inventores de fundo de quintal feito Henry Ford, em negócios de verdade. Com uma gestão lógica, pragmática e científica, Sloan tornou sua General Motors em uma empresa realmente profissional, liderada por gerentes profissionais, e focada no objetivo máximo de qualquer empresa: o lucro.

Alfred P. Sloan, Jr (foto: General Motors)

Nada de errado nisso, lógico. Algumas pessoas hoje até podem ter dificuldade de acreditar que era diferente antes, que a frase de Sloan é óbvia e sem impacto algum, noção esta imprimida em seus cérebros por uma sociedade moderna onde absolutamente tudo é negócio, e a lógica de que o lucro é o mais importante sempre é corrente até em lugares como hospitais e escolas, incrivelmente. Mas na indústria automobilística do início do século XX, era realmente uma noção nova.

Foto: R7 Notícias



Um bando de desordeiros bloqueou esta manhã, por volta de 8h00, uma das rodovias de maior movimento da região da Grande São Paulo, a rodovia SP-270 Raposo Tavares, na altura do quilômetro 20 próximo a Cotia.

Ninguém tem o direito de prejudicar o deslocamento de milhares de pessoas, qualquer que seja o pretexto. Esse tipo de ação, que vem aumentando, tem ares de uma verdadeira guerra civil e como tal tem de ser tratada.

Ao deixar de tomar ação realmente enérgica – leia-se uso imediato de força policial ou mesmo militar – contra esse tipo de perturbação da ordem pública, a responsável pela segurança no estado, a Secretaria de Segurança Pública, está deixando de cumprir o seu dever.

Dezenas de milhares de cidadãos não podem ficar reféns de meia dúzia de marginais.

BS
Fotos: Car and Driver Brasil



— Acelera! Vamos! Acelera até o talo e aenta a mão! 

Estou acostumado a dizer isso. Estou acostumado a ficar insistindo para que não tenham medo e pisem no acelerador até bater na tábua. A expressão “pé na tábua”, por sinal, vem do tempo em que a parede de fogo não protegia contra fogo nenhum porque era feita de tábua. Era assim em carros até o começo da década de 1930, então quando o sujeito acelerava tudo batia o pé nessa tábua. É legal escutar esse barulho “toc” de bater o pé na tábua. Fica claro que a coisa está no talo.

— Pé na tábua, então! Acelera tudo, caramba! Está com medo de quê? Está tudo livre e só estamos em 2ª marcha! Em 2ª esse carro não passa de uns oitenta! Então, vamos! Acelera aí!

Com carro carburado não é essa moleza de acelerar os carros modernos, com injeção eletrônica, acelerador eletrônico, monitores de nossos atos ao volante. Com os carros modernos, se você quiser arrancar o mais forte possível, basta acelerar direto ao talo que a programação do acelerador faz a coisa certa, dosa da melhor maneira e vai acelerando na mais rápida progressão possível, mas com carburado não é assim, não, pois com eles, estando em giro baixo, meter o pé direto ao talo muitas vezes é contra-producente, o motor engasga, pois a mistura ar-combustível sai errada, muito ar para pouco combustível, dá falta e em vez dele acelerar ele empaca. 

Fotos: divulgação fabricantes



Não há como negar: um modelo de automóvel ser líder de mercado há 26 anos consecutivos é um grande feito. Não menos significativo é uma marca, a Fiat, liderar o mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves por 11 anos.

No caso da marca alemã, há a considerar ainda o domínio do Fusca por 24 anos (1959-1982), o que soma 50 anos de produto mais vendido. A Volkswagen só perdeu para a General Motors em 1983, com o Chevette, e em 1984, 1985 e 1986, anos em que o Monza foi o campeão. Em 1987 o Gol retomou o cetro e nunca mais o perdeu.

Desde o lançamento em maio de 1980, mais de 7 milhões de Gol já deixaram a linha de montagem, fábricas Anchieta e Taubaté combinadas. O modelo fechou 2012 com 293.293 unidades vendidas, 37.455 à frente do segundo colocado, o Fiat Uno (fonte: Fenabrave).