google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fabio. feliz, autografando um dos seus vários livros sobre automóveis


Esse é um post que nunca esperei escrever. Faleceu nesse início de noite o meu grande amigo (e de muitos) Fabio Steinbruch, uma personalidade marcante no meio automobilístico, tanto o de competições quanto o do antigomobilismo.

Foi um tombo de motocicleta na marginal do Tietê causado, segundo a perícia, por estouro do pneu dianteiro. A moto era antiga, uma Moto Guzzi 250, da coleção do Fabio. Foi ele mesmo que telefonou para o resgate do Corpo de Bombeiros, sendo levado para o Hospital São Luiz.

Apresentava bem poucas escoriações, mas uma clavícula havia se quebrado, provavelmente pelo guidão, disse a perícia, que acabou perfurando uma artéria torácica superior, levando a uma forte hemorragia interna e ao falecimento do Fabio. As informações são da família.

Se houve falta de cuidado no transporte do Fabio ao hospital, provovando a lesão na artéria, nunca se saberá, mas acredita-se mais numa fatalidade.

Fabio, um grande autoentusiasta, completaria 52 anos em 12 de março próximo e deixa a esposa Fabiane e seu irmão Leo, aos quais o AUTOentusiastas expressa as mais profundas condolências.

O velório foi nesta segunda-feira no Cemitério Israelita do Butantã, onde ocorreu o sepultamento às 14 horas.

BS

(Atualizado em 4/12/2012 às 11h43, novos fatos)
Sistema Cross, o sistema de válvula rotativa transversal mais desenvolvido


As válvulas rotativas transversais

No post anterior vimos os sistemas de válvulas axiais, em especial o sistema Aspin que convergiu boa parte da tendência tecnológica para aquele tipo de válvula.

Neste post iremos dar uma leve pincelada nas válvulas transversais, já que a família destas válvulas é ainda maior que a das válvulas axiais. Muitos inventores de válvulas importantes em sua época não serão citados aqui para manter uma linha do tempo direta e clara para o leitor, mas nem por isso perdem sua importância na história.

Uma das razões para a maior diversidade das válvulas transversais é que, por não estarem localizadas dentro da câmara de combustão, podem apresentar maior variedade de formatos e de opções de montagem. Isso também as tornam  mais fáceis de fabricar, o que estimulou muita gente a pensar e testar alternativas.

No entanto, nem tudo é miraculosamente simples nelas.


Quando o Bob Sharp me perguntou se eu poderia ir ao lançamento do JAC J2, a primeira coisa que pensei foi “xii, isso não vai dar certo”. Explico. Sempre gostei de carros grandes e com muitos itens de conforto, preferencialmente sedãs; e o Jac J2 é o oposto disto, um carro minúsculo e de preço relativamente baixo, para competir nos segmentos inferiores do nosso mercado. Porém, ao ler na internet que ele virá ao Brasil equipado com o mesmo e bom motor do J3 (1.332 cm³, mas chamado de “1.4”), pesando quase 150 kg a menos, pensei: “bem, esse bichinho até que pode ser divertido, vou lá conferir”.

Não deu outra: O motor realmente fez a diferença no J2. Enquanto praticamente todos os seus concorrentes em preço e peso recorrem ao motor de 1 litro para pagar menos IPI, a JAC Motors brasileira fez o oposto: o J2 original na China tem motor de 1 litro, mas, quando da importação, o grupo de Sérgio Habib solicitou que o motor fosse mudado para o mesmo HFC4GB1.3C que equipa o J3. Este motor desenvolve 108 cv a 6.000 rpm e tem torque máximo de 14,1 m·kgf a 4.500 rpm. Se contarmos que o pequenino J2 pesa apenas 915 kg, temos a interessante relação peso-potência de 8,47 kg/cv. Número respeitável, digno de carros de bom desempenho, e dirigir o J2 só confirma isto. Mais detalhes sobre o motor no post do J3.


Fotos: autor



Tive uma sensação estranha ao dirigir o Fusca pela primeira vez, ontem. Ao me aproximar do carro, linhas que evocam totalmente o Volkswagen sedã, o primeiro, que conheci em 1953; ao andar, um Volkswagen contemporâneo com tudo o que se conhece de bom. Deu certa confusão, mais ou menos como entrar na casa maluca de um parque de diversões, com seu interior inclinado, conforme nossa vista informa, e o labirinto nos dizer que em relação ao solo estamos na vertical.

O Fusca, Beetle na Alemanha, é completamente diferente do New Beetle. Foi apresentado no Salão de Xangai em 20 de abril do ano passado, houve post a respeito. Sucede o New Beetle, produzido de 1998 ao final de 2010, num total de 1,1 milhão de unidades, na fábrica mexicana da Volkswagen, em Puebla, que está produzindo o novo também. Por isso está chegando ao Brasil sem recolher imposto de importação, ao preço de R$ 76.600,00 com câmbio manual e R$ 80.990,00 com o robotizado DSG, ambos de seis marchas. Com todos os opcionais vai para R$ 95.815,00. As vendas das duas versões já começaram, em seguida ao lançamento no nosso e recente Salão do Automóvel.


Cara de "Porschinho" ficou agradável