google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Supercars.net, exceto onde indicado

Um cupê esportivo único

A marca britânica MG, Morris Garages, anteriormente ao fechamento da fábrica de Longbridge em 2005, tinha carros que eram pouco atrativos ao mercado local. Basicamente Hondas modificados e com estilos externo e interno próprios. As marca MG e Rover eram produzidas sob o mesmo teto, nessa muito antiga instalação.

Rapidamente, já em 2007, a MG foi ressuscitada pelos chineses da SAIC Motors, que sabiamente retomaram algumas atividades de montagem e de desenvolvimento em parte da antiga fábrica, já no ano seguinte. Dos MG atuais, os componentes são fabricados de verdade na China, mas não há como dizer que a marca é do Reino Unido se não fosse feito algo por lá mesmo. Ponto positivo para os chineses, mesmo não tendo mantida a fabricação completa por lá. O quanto de conteúdo local cada modelo tem, hoje, é difícil saber ao certo. Boa parte da montagem, porém, é feita em solo da Rainha.
Fotos: arquivo pessoal e Clássicos Caslini
Material de época, fornecido à imprensa, sobre o Galaxie Ambulância

No final de 1968 revistas especializadas em automóveis soltaram a notícia de que o centro de “estilo” da Ford estava desenvolvendo uma nova carroceria para o – ainda novato – Galaxie 500. Seria uma “perua” como os paulistanos chamavam na época as stations wagons. O automóvel era desenvolvido nas horas de folga, mas tanto tempo foi empregado para o tal veículo que era impossível conceber a idéia de que seria apenas um protótipo, mas foi – ou melhor, realmente é!


Ambulância Galaxie, hoje, na restauradora Clássicos Caslini




Há exatamente 15 anos, 22 de outubro de 1997, nascia o Best Cars Web Site, pelas mãos de um garoto de 22 anos, de Pindamonhangaba (SP), chamado Fabrício Samahá. Hoje ele está com 37 anos, mas continua com a mesma energia, pois para fazer o que ele faz, só mesmo tendo-a muito. O Best Cars está na rede mundial de computadores ininterruptamente desde então e muito me orgulha ter visto seu nascimento, acompanhado seu crescimento e dele ter participado, para ser hoje uma referência em sites automobilísticos.

A história do Fabrício é incrível. Eu era editor técnico e de testes da revista Autoesporte e começamos a receber cartas de um leitor, excepcionalmente bem escritas. Pelos textos eu imaginava alguém por volta de seus trinta anos de idade, com sólida formação acadêmica, Um dia, ao responder uma das cartas, convidei-o a conhecer a redação quando viesse a São Paulo. E ele veio.


Foram produzidos pouquíssimos, não chegaram a 150, unicamente no ano de 1967. Convivi com ele porque neste ano, em maio, entrei para uma sociedade que era uma concessionária Vemag, no Rio de Janeiro, que era também concessionária Puma, e o vendíamos: Puma GT.

,
Foto: Best Cars

Por isso, andei muito nele, seja nos carros de clientes – a título de experiência de oficina, obviamente – seja no um de úm sócio, o Maurício Ribeiro. Este sim, dirigi-o bastante.

O Puma GT é evolução do GT Malzoni, produzido em pequena série em 1965 e 1966. A reestilização coube a Anísio Campos, dando-lhe os belos traços que, numa certa medida, faltavam no GT Malzoni. O resultado foi mesmo incrível, o carro era muito atraente no seu tempo, tanto externa quanto internamente.