google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

A vitória da Toyota na 6 Horas de São Paulo em 15 de setembro último foi uma surpresa para quem esperava ver os carros da Audi dominando a corrida. Assim como em Le Mans, cada competidor tem que estar sempre inovando para ser o mais rápido.

O Toyota TS030, equipado com um V-8 a gasolina de 3,4 litros e aspiração natural, junto com o sistema híbrido com tração unicamente traseira, tinha dificuldades em acompanhar os Audis em pistas de velocidade mais altas. A aerodinâmica ainda poderia ser melhorada, e este foi o caminho adotado.

Como hoje em dia, por conta do rígido regulamento, é dificil extrair mais potência dos motores, a solução foi tentar aprimorar a dinâmica do carro. Os engenheiros da Toyota então vieram com uma solução muito criativa, e claro, controversa. 

Já na corrida de Silverstone, pouco menos de um mês antes, o TS030 estava equipado com uma asa traseira modificada, com elementos extras nas laterais, que deixavam o carro com aspecto de ter uma asa da largura do carro, o que é proibido pelo regulamento (largura máxima da asa traseira: 1.600 mm; largura máxima do carro: 2.000 mm).


Fotos: autor
Modelo Tourer vem com porta-malas

Assim que vi a Kawasaki Versys 650 pela primeira vez, de cara pensei comigo: “Opa! Essa é legal! Posição ideal para pilotar, motor suficientemente bom, suspensões com bastante curso e nada pesada”.

Pois é, após passar uma agradável semana com ela, vejo que não errei nessa primeira “avaliada”.

Para quem tem 1,80 m, como tenho, a altura do banco (845 mm) está num bom limite, pois facilmente plantamos os dois pés no chão. A posição de guiada é ótima para o dia a dia e para passeios; não cansa. Costas eretas, pernas levemente flexionadas, como quem monta a cavalo para caminhar, trotar, ou tocar a galope curto por um período longo. É a posição que menos nos cansa, menos nos provoca incômodos após a cavalgada, tanto é que logo nas primeiras aulas de equitação, seja na roça ou na hípica, logo se ensina a postura correta. O mesmo serve para motos. Para horas "à sela", essa posição se mostra a ideal.

Conta-giros analógico e velocímetro digital


Hoje, ao abrir o Google e encontrar a imagem acima, fui lembrado que 161 anos atrás era publicado aquele que é meu livro favorito, "Moby Dick", de Herman Melville. Ok, o meu livro favorito que não fala de carros... Mas a verdade é que existem obras que transcendem o tempo e são imortais. 

Como é o caso deste épico de Melville, que conta a epopéia de um certo Ismael, um jovem marinheiro do barco baleeiro Pequod, e da obsessão de seu capitão Ahab com um grande cachalote branco.  Muita gente boa considera este o maior romance americano, e é sem dúvida uma história daquelas que parece que sempre existiu, algo difícil de acreditar que foi escrito, inventado até, por uma pessoa de carne e osso.



Aqui no AE, já prestei uma singela homenagem a esta obra maravilhosa e imortal:

O VW POLO, A ESTRADA, E UM CERTO ISMAEL

Baleias assassinas e capitães tresloucados pela vingança podem não ter ligação alguma com automóveis, mas mesmo assim não podia deixar passar o dia sem, novamente, me curvar ao talento de Melville, e comemorar a sua obra-prima. E lembrar da primeira vez que abri a primeira página do livro, e li a famosa frase inicial:
"Chamai-me Ismael..."

MAO


Outro dia um leitor pediu para explicar como achar a velocidade por 1.000 rpm em cada marcha, a v/1000. É relativamente fácil o cálculo e uma calculadora ajuda, embora faça tempo que só uso a calculadora do computador (Iniciar, Todos os Programas, Acessórios, Calculadora). Se você não a conhece, veja foto no final.

É preciso saber a relação de cada marcha, a relação de diferencial e o diâmetro da roda completa, que é roda mais pneu.

Conhecendo a medida do pneu, acha-se o diâmetro da roda. Multiplique a seção transversal pelo perfil, tomando o cuidado de dividir por 100. Por exemplo, pneu 195/55R16: (195 mm x 55) ÷ 100 = 107,25 mm (na verdade considere o perfil dividido por 100, que é 0,55, e faça uma conta só). Multiplique esse resultado por 2, pois são dois flancos no pneu, o que dá 214,5 mm. Some ao diâmetro da roda, que sendo no exemplo de 16 polegadas, tem 16 x 25,4 = 406,4 mm de diâmetro. Somado com 214, mm, dá 620,9 mm. Esse é o diâmetro da roda.