Há muito que eu queria dividir com o leitor está matéria publicada na revista Plane & Pilot de setembro de 1969, uma das que eu costumava comprar no tempo em que voava habitualmente nos fins de semana, por esporte, quando ainda morava no Rio de Janeiro.
![]() |
Em vez de Car and Driver, Plane & Pilot... |
O assunto é avião, pode parecer que não tem nada a ver com automóvel, mas só tem. A visão de um motorista não é menos importante que a de um piloto de avião – tenho dúvidas se não seria até mais.
A leitura da matéria, algo longa mas valiosa, vai ajudar todos a dirigir melhor à noite, com mais segurança. Por isso eu queria postá-la.
O autor é o Prof. Dr. James R. Gregg, na época instrutor
de Optometria da Faculdade de Los Angeles, um dos maiores especialistas em
problemas visuais enfrentados pelos pilotos. Este foi seu segundo artigo para a Plane & Pilot. O
primeiro, “Óculos de sol para pilotos”, foi publicado na edição de fevereiro de 1969, que não tenho. O Dr. Gregg faleceu em 29 de setembro de 2009, aos 94 anos. Mais sobre ele pode ser lido em http://www.scco.edu/index.php/happenings/news-article/548.
No texto, onde se lê piloto, leia-se motorista. Praticamente todos se encaixam Ao longo da matéria faço alguns comentários, grafados em itálico
Leia, vai lhe ser útil.
BS
OS PROBLEMAS DO VÔO À NOITE
Por Dr. James R. Gregg
O olho humano é, em verdade, dois olhos em um. Durante o
dia, um mecanismo é responsável pelo que se vê. À noite, um sistema
inteiramente diferente é usado. No crepúsculo ou com baixa iluminação, ambos
funcionam de alguma forma.
Quão bem o processo de troca funciona depende em parte da
natureza inerente dos olhos de cada um. Mas, até certo ponto, é possível uma pessoa influenciar sua capacidade de enxergar à noite. Os resultados são óbvios – mais
acuidade, maior segurança e mais conforto visual.