google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


Há muito que eu queria dividir com o leitor está matéria publicada na revista Plane & Pilot de setembro de 1969, uma das que eu costumava comprar no tempo em que voava habitualmente nos fins de semana, por esporte, quando ainda morava no Rio de Janeiro.

Em vez de Car and Driver, Plane & Pilot...

O assunto é avião, pode parecer que não tem nada a ver com automóvel, mas só tem. A visão de um motorista não é menos importante que a de um piloto de avião – tenho dúvidas se não seria até mais.

A leitura da matéria, algo longa mas valiosa, vai ajudar todos a dirigir melhor à noite, com mais segurança. Por isso eu queria postá-la.

O autor é o Prof. Dr. James R. Gregg, na época instrutor de Optometria da Faculdade de Los Angeles, um dos maiores especialistas em problemas visuais enfrentados pelos pilotos. Este foi seu segundo artigo para a Plane & Pilot. O primeiro, “Óculos de sol para pilotos”, foi publicado na edição de fevereiro de 1969, que não tenho. O Dr. Gregg faleceu em 29 de setembro de 2009, aos 94 anos. Mais sobre ele pode ser lido em http://www.scco.edu/index.php/happenings/news-article/548.

No texto, onde se lê piloto, leia-se motorista. Praticamente todos se encaixam  Ao longo da matéria faço alguns comentários, grafados em itálico
Leia, vai lhe ser útil.
BS


OS PROBLEMAS DO VÔO À NOITE

Por Dr. James R. Gregg

O olho humano é, em verdade, dois olhos em um. Durante o dia, um mecanismo é responsável pelo que se vê. À noite, um sistema inteiramente diferente é usado. No crepúsculo ou com baixa iluminação, ambos funcionam de alguma forma.

Quão bem o processo de troca funciona depende em parte da natureza inerente dos olhos de cada um. Mas, até certo ponto, é possível uma pessoa influenciar sua capacidade de enxergar à noite. Os resultados são óbvios – mais acuidade, maior segurança e mais conforto visual.

Foto: freefoto.com


Há anos um pensamento me assola: será que os ingleses e os americanos estão certos na questão das velocidades-limite indicadas e praticadas, e nós, os "métricos", errados?

Isso tem a ver um pouco com o que já comentei algumas vezes acerca de limite de velocidade, em que ao se dirigir nos Estados Unidos a velocidade máxima numa via ser justamente a que estamos imprimindo no momento.

Numa conhecida avenida aqui em São Paulo, a av. dos Bandeirantes, a velocidade foi reduzida de 70 para 60 km/h. Mas andar a essa velocidade é lento demais, fora da realidade. Experimentei andar a 65 km/h e já não me pareceu tão lento. Limite de 40 milhas por hora (64 km/h, claro) seria realista e ainda se andaria abaixo da velocidade que os "gênios" da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo julgam ser "perigosa".

Velocidade boa para a av. dos Bandeirantes – 64 km/h, claro

Fotos: Ford


O lançamento da Nova Ranger, da Ford, foi neste último fim de semana, na cidade de Salta, que dista 1.500 quilômetros a noroeste da capital argentina A cidade fica em uma planície – plana de verdade, tão plana que as piscinas das casas de campo são rasas e elevadas do solo, senão não se tem como escoar a água, Ela fica logo aos pés da imponente Cordilheira dos Andes.

A província de Salta –  “la linda”, como é chamada – estava na sua estação de seca, que, assim como o nosso Cerrado do centro-oeste, cai no outono e inverno. Lá, na estação das chuvas, chove só 1.000 mm, enquanto que no nosso Cerrado chove quase que o dobro. A terra é relativamente boa, a lavoura tradicional é o tabaco, mas a soja está entrando forte.

Da cidade se vê as primeiras elevações dos Andes, e ao longe, lá longe, nos cumes mais altos, se vê alguma neve. Sol. De dia calor seco de se andar só com camisa e de noite frio seco de sair com malha e casaco.

Os japoneses voltaram com força total este ano para combater os poderosos Audi em Le Mans. A única vitória de um carro oriental foi em 1991 com o Mazda 787B (já contada aqui), mas tentativas não foram poucas. Fora da elite da categoria há mais de dez anos, a Toyota surpreendeu a todos com o bom desempenho do seu novo carro, o modelo TS030.