google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)


O motor é o mesmo da Hornet: 600 cm³ gerando 102 cv a 12.000 rpm, um foguete, uma tremenda potência específica de 170 cv/litro. Moto com 4 cilindros é o que há de bom, pelo menos para mim, que tive uma Honda 750 Four e me acostumei com o ronco, com a suavidade de funcionamento e à subida de giro rápida e implacável. Outra moto que marcou época foi a 400 Four, uma moto pequena, leve, e com um motor delicioso. Pequena a ponto de hoje parecer não muito maior que uma reles 125, mas com 4 encorpadinhos cilindrinhos ali na transversal.

Cada pequeno cilindro tinha só 100 cm³ de cilindrada, e todos eles se juntavam num escape só. Que ronco! Afinado que só ela. Mais gostoso até que o da 750 com o escape 4 em 1. Um amigo tinha uma dessas e, vou dizer, na prática essa pequena 400 andava junto com a 750. Ela ganhava no equilíbrio, na ciclística. Nas retas a 750 Four a despachava, porém, quando chegavam as curvas a 400 vinha, deitava e papava. O fato de esse amigo ter sido vice-campeão paulista de enduro ajudava nas papadas que eu tomava, porém, quando trocávamos de moto eu também o papava no sinuoso, então é porque a 400 era bem melhor para aquilo, mesmo.

Fotos: Arnaldo Keller

"Museu" do posto da PRF em Uberaba, vendo-se o Fiat 147 à esquerda e o Fusca, bem à direita

Foi na viagem a Araxá para o 20º Encontro Nacional de Carros Antigos, com o Arnaldo, num Bravo T-Jet. Depois de acabar a via Anhangüera, em Igarapava, e cruzar a divisa com Miinas Gerais, atravessando a ponte sobre o Rio Grande, entra-se na BR-050 em direção a Uberaba, para daí pegar a BR-262 para Araxá..

Cinco quilômetros antes de Uberaba , no km 195 da rodovia, vimos a imagem que está na foto de abertura deste post, um Fusca (na extremidade direita da foto) e um Fiat 147, com cores e insígnia da Polícia Rodoviária Federal, estacionados no canteiro central defronte do posto da PRF. "Que legal, na volta vamos parar para fazer umas fotos", eu disse para o Arnaldo, que estava dirigindo. E assim foi.

Voltando de Araxá no domingo (10/6) de manhã, paramos. Dirigi-me ao policial de serviço enquanto o Arnaldo começou a fazer fotos. Detalhe: nada de "não pode, aqui é área de segurança", como tanto se vê por aí, na mais bizarra manifestação de "otoridade".

Fotos: autor
Um esporivo apaixonante

Assim que o vi, gamei. Achei que aquele Alfa Romeo da Bertone, vermelhinho, tinha alguma coisa a ver com o Disco Volante (Disco Voador, por suas formas parecidas), modelo desenhado e construído pela Carrozzeria Touring em 1952. Que ele tinha um parentesco, tinha; principalmente seu ar de leveza, o perfil aerodinâmico, a traseira que suavemente vai se afunilando, o capô baixo e largo, e o pára-brisa estreito envolvendo uma cabine estreitinha.

Era um Giulia SS 1600, de 1961; SS de Sprint Speciale. Uma graça.

Alfa Romeo C52, o apelido de Disco Volante (disco voador) acabou virando nome oficial



Oitenta edições da corrida mais desafiadora e tradicional do mundo do automobilismo. Vinte e quatro horas sem interrupção de trabalho árduo de centenas de pessoas, talvez milhares, para que às 15h00 do domingo um carro seja coroado o vencedor de Le Mans.

Das oitenta edições, a Audi ganhou onze das últimas treze, que na verdade poderia ser considerado doze pois uma delas em que um Bentley venceu, era praticamente a equipe da Audi (a Bentley pertence à Volkswagen desde 1998). Isso sim, podemos chamar de domínio.

Este ano a grande novidade foram os modelo híbridos, tanto os Audi e-tron R18 quattro quanto os Toyota TS030. A diferença entre eles está no conceito do sistema, pois o Audi utiliza o motor turbodiesel com tração elétrica dianteira, enquanto que o TS030 correu com motor a gasolina de aspiração natural e tração elétrica complementar na traseira. Na qualificação os Audi já começaram a escrever a nova página do livro de Le Mans, quando foram os primeiros a conseguir a pole com um carro híbrido, e agora terminaram a obra com uma incontestável vitória.