Andar na motocicleta
elétrica Zero foi uma ótima experiência, principalmente por constatar que o
prazer da pilotagem continua a existir também em veículos movidos a energia
elétrica.
Ela não tem marchas.
Logo na árvore de saída do motor vai o pinhão de 16 dentes que, por corrente, transfere
potência à coroa de 53 dentes. E só. Então é só acelerar e boa. Os freios são
como nas motos que estamos acostumados: no manete direito é o dianteiro (a
disco de 310 mm de diâmetro, dois pistões) e no pé direito é o traseiro (a disco de 220 mm de diâmetro, um pistão). Não há,
portanto, manete de embreagem à esquerda e tampouco pedal de câmbio, à esquerda..
Resumindo: é mais fácil andar nessa moto que andar de bicicleta.
Liga-se a chave e
após uns 3 ou 4 segundos o farol acende, o painel também e o ponteiro do
velocímetro dá uma varrida no mostrador. No painel, além do velocímetro
analógico há um velocímetro digital que pode marcar em quilômetros ou milhas
por hora. À direita está o nível da carga da bateria, que atinge 4 quilowatts·hora (kW·h) em sua
carga máxima. O gozado é que o indicador desse mostrador é uma bomba de posto gasolina,
igualzinho ao dos carros de motor a combustão, e não uma bateria, como era de
se esperar. Não tem conta-giros. Não há utilidade em saber a quantas o motor
elétrico vira.