google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: autoservico.blogspot.com



Outro dia pensava em defeitos comuns nos carros que vicenciei enquanto trabalhei em oficinas de concessionárias, uma delas da qual fui sócio, no Rio, de 1967 a 1978. A lista é grande, mas alguns são mais significativos. Por exemplo, ferrugem. A incidência desse problema era alarmante, mesmo dentro do exígüo prazo de garantia de então, 1 ano e com limite baixo de quilometragem, tipo 30.000 km. Os representantes de assistência técnica das fábricas (chamados de "inspetores" na época) eram chamados com freqüência para avaliar e autorizar o reparo. Às vezes trocava-se a carroceria inteira em garantia, como ocorreu uma vez com um Karmann-Ghia 1600 1971.

A ferrugem aparecia nos mais diversos pontos, não havia um padrão. Hoje acabou, carroceria e pintura duram consideravelmente mais graças a chapas de mais qualidade e cuidado no processo de preparação da pintura e dela propriamente dita.

Outra praga era entrada de água. Hoje praticamente não existe mais. Uma fonte de problema disso era a guarnição dos vidros do pára-brisa e traseiro, que não vedava adequadamente, sendo preciso vedá-la com massa apropriada e em muitos casos, substituí-la. Com a chegada dos vidros colados, inaugurada no Brasil pelo Kadett em 1989, essa causa foi eliminada. Além dessa vantagem, o vidro, uma vez colado, passou a participar da resistência estrutural da carroceria. Uma brilhante solução realmente, tipo ovo de colombo.

Foto: kenrockwell.com

 

Não sei se o leitor concorda, mas acho muito chato, horror até, andar no banco traseiro e não ter visão para frente devido à obstrução dos apoios de cabeça dos bancos dianteiros que começaram a equipar os automóveis nos anos 1970. Fora ficar difícil ver os ocupantes que estão na frente e vice-versa, no caso do acompanhante.

É absolutamente indiscutível a utilidade desse equipamento de segurança em caso de colisão traseira, evitando lesões as mais sérias na coluna cervical, que podem levar desde a tetraplegia à morte. Cada lugar do carro deveria ter um, obrigatoriamente. São inúmeros os casos de o passageiro do meio do banco traseiro não contar com esse apoio.


Ainda dá tempo! Está acontecendo em Águas de Lindóia, no interior de São Paulo, a décima sétima edição do tradicional encontro de automóveis antigos. Quem não veio ainda dá para fazer uma visita na segunda-feira, dia 30 de abril e ainda evitar o trânsito na volta do feriado do dia 1º de maio.

Para aguçar a vontade de todos, fiz uma pequena seleção dos modelos que mais gostei durante minha visita de ontem. 

CORVETTE

Há vários, de todos os anos e modelos. Como não podia deixar de ser, o 1963 split window é o destaque. Também gostei de um 1960 numa cor pouco usual para um 'Vette.



Plymouth Valiant 1971


Vickers Valiant














O texto de alguns dias atrás gerou o que eu imaginava que aconteceria: nossos leitores mandando mais nomes que batizaram carros e aviões. Obrigado pelas dicas. O link para a parte 1 desse assunto está no final.

Como disse antes, selecionei apenas carros e aviões, nada de caminhões, motos, ônibus, patinetes, jet-ski, aeromodelos ou similares para o assunto não ficar interminável. Nomes de algumas empresas que são os mesmos de modelos de outras também estão de fora, assim como nomes compostos, como o Convair Delta Dart, por exemplo, que tem o Delta do Lancia e o Dart do Dodge juntos. Evitei os nomes de versões de alguns carros, como o Saab 9-3 Viggen, que tem o nome do avião da mesma empresa.

Alguns dos que estão a seguir eram muito fácil de lembrar, mas eu passei batido.

O Vickers Valiant (valente) é o primeiro bombardeiro britânico da linhagem conhecida como V-Bombers. Os outros são o Victor e o Vulcan. Todos tinham quatro motores turbojatos, e o Valiant era o mais convencional em projeto aerodinâmico. Na foto acima, eles aparecem na pintura branca chamada de anti-flash white, usada para minimizar o aquecimento em caso de estar próximo a uma explosão nuclear. Ingleses, americanos e soviéticos utilizaram esse esquema de pintura durante boa parte da Guerra Fria em seus bombardeiros pesados e médios.