Escrevo este post para que eu
me faça entender por quem fabrica e vende carro. Por acaso
eu e mais alguns malucos iguais a mim às vezes, se atendidos direito, compramos
carros. Tá, é ridículo, eu estou chovendo no molhado e repetindo o que me
parece óbvio, mas acho melhor explicar por que o meu óbvio não é o óbvio do meu
próximo.
Primeiro, uns conceitos. Eu
compro apenas o que me motiva, o que me emociona, o que me faz feliz. Quanto custa
é uma consideração secundária. Eu acredito que quando alguém ama de verdade
alguma coisa pelo que ela é, esta coisa automaticamente acaba pertencendo ao
seu amante por direito natural e, de uma forma ou de outra, amante e objeto de
paixão vão terminar se encontrando mesmo.
Logo, então nem pensar em
choramingar feito um bebê mimado e ranzinza que carro aqui é caro. É caro e
ponto final. Se isso me incomoda, me mudo para outro país civilizado e compro
lá mais barato. Não é este o ponto. Já inventaram relações de trabalho
assalariado para que todos possam trabalhar, ganhar dinheiro e comprar o que
bem que quiser e entender.
O primeiro ponto é querer comprar um carro que eu realmente deseje. Apenas o que eu
queira e deseje, do jeito que eu decidir, sem aceitar que escolham ou decidam
por mim.
Segundo, vou ver e comparar eles
com outros. Tipo eu curto muito o Fiat 500. Acho muito legal. Fiquei com uma
mega vontade de comprar um. O que fiz? Fui a uma revenda Fiat com um amigo, que
por acaso é leitor do blog, e fomos ver do que se tratava. Primeiro andamos no
500 topo, o Lounge Air, que custava certa de 55 mil reais. O carro veio com câmbio automático de verdade, com
conversor de torque.