google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

R.M.S. Titanic

Hoje faz exatos 100 anos que o R.M.S. Titanic afundou nas águas geladas do Atlântico Norte quando em sua viagem inaugural entre Southampton, na Inglaterra, e Nova York. Este post atípico do AE fala sobre este lamentável fato e das lições que podermos tomar dele, aplicáveis também aos automóveis.

Nêmesis, na mitologia grega, era a deusa da vingança divina. Foi criada e educada junto com Méthis, a deusa da ética e da justiça, dando a ambas grande respeito a tudo que é correto e justo. Seu papel, dentro do panteão grego, era o de punir as ofensas feitas aos deuses pelos mortais e todas as desmedidas humanas, como a arrogância e o orgulho extremos, capazes de afetar o equilíbrio do Universo, e por isso mesmo, passível de punição exemplar.

A Nêmesis da ciência e da engenharia começa a se manifestar a partir da publicação dos trabalhos de Isaac Newton.

Newton revolucionou a ciência, pois além de abrir novos campos da matemática e descrever novas leis da física, ainda os usou para provar outros grandes mistérios da ciência da sua época.

A matemática e a física que Newton criara eram capazes de prever o estado futuro de um determinado sistema a partir de uma descrição precisa da sua condição presente. Um discípulo de Newton, o matemático francês Pierre Simon Laplace, avançou ainda mais os trabalhos de Newton. Mas ele foi além.

Foto: Veja São Paulo

A recente noticia de experimentos da CET de Sâo Paulo medindo velocidades médias com intenção de nos multar ainda mais revolta qualquer pessoa que use a massa encefálica. O trabalho em prol dos cofres do município foi feito a partir das informações do sistema LAP – Leitor Automático de Placas, que além de já funcionar em pontos fixos, também pode ser instalado dentro das viaturas como o Fiat Doblò da foto acima. Cuidado com eles.

Há anos convivemos com malditas câmeras operadas por empresas terceirizadas, que ganham dinheiro com a manutenção e também com as multas. São pessoas que não são autoridades eleitas, nem responsáveis pela ordem pública, mas que ganham dinheiro com multas! Existe até uma associação nacional dessas empresas, que sabidamente mudou de nome, de Abramcet – Associação Brasileira de Monitoramento e Controle Eletrônico de Trânsito, para Abetrans – Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito.

Claro que o interesse em multar cada vez mais é lógico. Mais dinheiro sempre é bom, não é verdade? Essas empresas tem como objetivo ganhar dinheiro, então, nada mais lógico numa sociedade capitalista. Parênteses: se fosse comunista seria a mesma safadeza.

Fotos: autor


O carro da foto é um JAC J5. Retirei-o anteontem para avaliá-lo no dia a dia, depois de dirigi-lo no lançamento no dia 19 de março, em Salvador. Já disse aqui antes que nas avaliações nessas ocaisões, em percursos que não os nossos habituais, não se tem idéia exata das características de um carro. Por isso é importatnte ficar com o veículo no mínimo 5 dias, se possivel dois ou três mais.

Quando vi o carro no pátio da JAC Motors Brasil, tremi: o carro era "filmado", algo que, como o leitor sabe, condeno e detesto. Saí com o carro, já escurecia e começou a chover forte. Um horror só, visibilidade lateral, pelos espelhos principalmente, péssima. Cheguei a tomar dois sustos. Fora que o tempo de consulta aos espelhos dobra ou triplica, sendo necessário extremo cuidado com o que se passa à frente. Tive, então uma idéia diante da perspectiva de ter que dirigir nessas condições durante alguns dias.

Foto: autor


Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), saindo da capital rumo a Campinas, 5 horas da tarde do último dia 2. Tráfego normal até que se forma um engarrafamento. Depois de vários quilômetros em primeira e segunda, aparece a causa. Nas imediações do posto da polícia rodoviária estadual, ainda no começo da viagem, a faixa mais à esquerda interditada, como mostra a foto. É de enlouquecer qualquer um. E não foi a primeira vez que vi acontecer esse desrespeito ao cidadão.

Pergunto: com que direito a polícia, no caso a rodoviária do Estado, impõe essa dificuldade aos usuários de uma rodovia? Quem pensam que são? Donos da estrada?

Há uns seis meses publiquei o post Não pode bater, não pode enguiçar, mostrando que a maior parte dos engarrafamentos em São Paulo ou em qualquer outra cidade densamente povoada é causado por acidentes e carros enguiçados – quebrados, como se diz aqui na capital – mas esqueci de mencionar aqueles originados da ação policial, caso desta que estamos tratando.