google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor


O carro da foto é um JAC J5. Retirei-o anteontem para avaliá-lo no dia a dia, depois de dirigi-lo no lançamento no dia 19 de março, em Salvador. Já disse aqui antes que nas avaliações nessas ocaisões, em percursos que não os nossos habituais, não se tem idéia exata das características de um carro. Por isso é importatnte ficar com o veículo no mínimo 5 dias, se possivel dois ou três mais.

Quando vi o carro no pátio da JAC Motors Brasil, tremi: o carro era "filmado", algo que, como o leitor sabe, condeno e detesto. Saí com o carro, já escurecia e começou a chover forte. Um horror só, visibilidade lateral, pelos espelhos principalmente, péssima. Cheguei a tomar dois sustos. Fora que o tempo de consulta aos espelhos dobra ou triplica, sendo necessário extremo cuidado com o que se passa à frente. Tive, então uma idéia diante da perspectiva de ter que dirigir nessas condições durante alguns dias.

Foto: autor


Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), saindo da capital rumo a Campinas, 5 horas da tarde do último dia 2. Tráfego normal até que se forma um engarrafamento. Depois de vários quilômetros em primeira e segunda, aparece a causa. Nas imediações do posto da polícia rodoviária estadual, ainda no começo da viagem, a faixa mais à esquerda interditada, como mostra a foto. É de enlouquecer qualquer um. E não foi a primeira vez que vi acontecer esse desrespeito ao cidadão.

Pergunto: com que direito a polícia, no caso a rodoviária do Estado, impõe essa dificuldade aos usuários de uma rodovia? Quem pensam que são? Donos da estrada?

Há uns seis meses publiquei o post Não pode bater, não pode enguiçar, mostrando que a maior parte dos engarrafamentos em São Paulo ou em qualquer outra cidade densamente povoada é causado por acidentes e carros enguiçados – quebrados, como se diz aqui na capital – mas esqueci de mencionar aqueles originados da ação policial, caso desta que estamos tratando.


Vista externa do museu
Um tempo atrás escrevi sobre a venda do Museu Saab. O administrador da falência queria ter ofertas dos carros, um por um, ou todos juntos. Muitos se interessaram pelos carros. Muitas pessoas tinham medo de perder essa coleção de um valor histórico muito alto.

Ao final chegou-se a uma solucão que fez todo mundo feliz. O municipio de Trollhättan, (onde o museu e a ex-fábrica ficam) junto com a empresa Saab (a parte da Saab que ainda existe e faz o caça JAS 39 Gripen) e também a família Wallenberg (que vendeu a Saab Automobile para a GM há uns vinte e poucos anos) compraram o prédio e os carros. Museu salvo!

O museu abriu de novo umas três semanas atrás e o Juvenal Jorge daqui do blog, que é meio maluco pela marca me falou:

– Você tem que ir lá, tire fotos, muitas fotos.

No domingo passado eu visitei um amigo ali na cidade e ele mora bem por perto do museu. Perguntei para ele:

– Vamos lá para ver como está agora?
– Sim, vamos.

Domingo de Páscoa. Pensei, será que está aberto? Estava, nada mau. Abri a porta e fiquei feliz. O primeiro carro que eu vi foi o novo 9-5 perua. Tinha pouquíssimos feitos numa pré-serie e eu tive medo que tivessem sido jogados no lixo ou alguma outra burrice, porque o valor dos carros quando se fala de vendas é zero. Esse modelo não foi homologado para a rua antes da falência. Mas lá dentro tem um. Com propaganda e tudo, parece preparado para uma exposição. Será que o destino ia ser Detroit? A falência chegou só algumas semanas antes desse salão.

O último Saab




Outro dia, arrumando a prateleira onde guardo os CDs e coisas do computador, achei um dos jogos mais legais que já existiu, das antigas mesmo, o "Need for Speed" original, o jogo que revolucionou os simuladores de corrida. Na verdade, foi um dos ou o primeiro simulador de comportamento dinâmico dos carros de rua, já que até então os jogos não eram realistas no quesito dirigibilidade. Apenas jogos como o "Grand Prix" (ou "World Circuit") e o "IndyCar Racing" eram mais realistas neste aspecto.

Lançado em 1994 pela Eletronic Arts, o primeiro jogo da série NFS foi um show visual e sonoro. Os gráficos eram ótimos para a época e os modelos dos carros, bem realistas, com visão de "dentro" do carro, painel detalhado e volante com movimento. Na época, o mais próximo que se tinha neste aspecto era o jogo "Test Drive", curiosamente criado pela empresa que posteriormente foi comprada pela EA e participou do desenvolvimento do NFS.