google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Texto de Hans Jartoft, de Trollhätan, Suécia

Era uma vez uma fábrica de carros. No mês passado faliu. Por quê? Como sempre, não tinha clientes para os carros. Fazer um carro bom é difícil, mas vender um carro bom é ainda mais difícil.

A maior fabricante do mundo, a General Motors, não sabia como tratar a marca adquirida em 2000 e agora não querem que a Saab possa continuar com um dono da China. A Saab tem uma história muito interessante, mas não vou contar isso hoje. Quero antes ver como vai terminar aqui em Trollhättan.

Mas tem uma história que fala muito sem usar palavras. O Museu da Saab está nas mãos do administrador da falência. Sexta-feira, 20 de janeiro de 2012, esse administrador quer receber ofertas das pessoas que querem comprar o museu inteiro ou carro por carro, um por um. Seria uma coisa triste essa coleção de carros históricos ser levada ao vento, um para lá e outro para cá. 

Abaixo, algumas fotos que fiz ontem no Museu:

O começo de tudo, Saab 92, 1947


O Saab 96 de Erik Carlsson, que tanto brilhou no ralis internacionais durante 15 anos

O Aero X, conceito de 2006

Saab EV-1, Experimental Vehicle One, motor 2-litros turbo de 285 cv, de 1985

Motor do 900 turbo e do EV-1: 2 litros, 16 válvulas

Mas, olhando com outros olhos, há pessoas que acham que é melhor ver um carro andando na estrada do que pegando poeira num museu. São uns 120 carros, de 1947 até 2010. Muitos que, de alguma forma, são únicos. O primeiro de um modelo, o último de um outro, carros de exposições, protótipos, réplicas, conceitos.

O texto é em sueco, mas usando o translate.google.com dá para entender um pouco. Algumas perguntas posso atender nos comentários, se não forem muitas.

HJ

(Texto atualizado em 18/1/12 às 15h55, correção de link)
Eduardo Polati com seu espetacular Motiva, réplica do Lotus Seven


Neste fim de semana 21 e 22 de janeiro haverá mais um Torneio de Regularidade organizado pelo Jan Balder, ex-piloto e ex-dono de equipe. O Bob e o Arnaldo estarão lá e será um bom momento para os autoentusiastas que participarem se divertirem muito na pista e bater papo com os dois.

Por pedido do Jan, o Bob levará cinco pilotos, escolhidos por sorteio, para duas voltas na pista, no sábado e no domingo, a bordo de um Audi bem rápido.

Todas as informações devem ser obtidas diretamente com o Jan Balder, em jbalder@ig.com.br e pelos telefones (11) 5182-1214 e (11) 9472-7672.



TORNEIO INTERLAGOS DE REGULARIDADE


DIA 21 (SÁBADO)

Duas provas reservadas aos veículos Clássicos (produzidos até 1987)

A 1ª prova será às 13h45 valendo também para a última etapa de 2011 e logo depois outra bateria (17h30) abrindo a temporada 2012.

DIA 22 (DOMINGO)

Duas provas reservadas aos veículos Modernos (produzidos após 1987)

A 1ª prova será às 13h45 valendo também para  a última etapa de 2011 e logo depois outra bateria (17h30) abrindo a  temporada 2012.

OBS- A 1ª ETAPA DE 2012, TANTO PARA OS VEÍCULOS CLÁSSICOS QUANTO PARA OS MODERNOS, TERÁ PESO 1,5 PARA EFEITO DOS PONTOS DO PARTICIPANTE DO TORNEIO.

Novas datas serão definidas oportunamente em função da disponibilidade do Autódromo de Interlagos, onde estão previstas obras de reforma para atender basicamente o GP do Brasil de F-1. Entretanto, surgiu esta semana a novidade de taxas de uso do autódromo fortemente majoradas pela Prefeitura (1.600 %) e teremos de aguardar o desenrolar dos acontecimentos. Inclusive, a prova de 24 Horas marcada para o dia 28/1 foi adiada por esse motivo.

Todas as etapas terão a supervisão da Fasp (Federação de Automobilismo do Estado de São Paulo)

DOS PARTICIPANTES

Poderão se inscrever individualmente (somente piloto devidamente habilitado, CNH válida) e/ou com navegador (ambos obrigados ao uso de capacete e a atar o cinto de segurança).

Participantes individuais ou duplas largam juntos, porém com classificação separada.

Duração da prova: 45 minutos cada bateria

Largada – com carro de segurança (safety car)

Os veículos deverão estar em perfeitas condições de segurança. Serão vistoriados os itens: extintor, pneus (pelo menos meia-vida); cintos de segurança e luz de freio.

Veículos réplicas: será considerado o ano de fabricação do veiculo original
Não serão permitidos picapes e ou similares que tenham caçamba


DOS TEMPOS

Fica a critério de cada piloto a escolha do tempo de volta que deverá ser cumprido na prova.
Cada categoria poderá escolher uma das 3 opções que serão oferecidas na preleção (briefing) no dia da prova às 11h00.

Categoria Clássicos: serão válidas as 9 melhores voltas
Categoria Modernos: serão válidas as 10 melhores voltas.

Nota: Nos dois casos, as piores voltas serão descartadas

Obs: Em caso de piso molhado haverá acréscimo de 30 segundos na volta, decisão final que cabe à comissão desportiva.

Credenciamento e numeral: serão fornecidos na secretaria no dia da prova.

Entrada livre pelo Portão 7 na av. Teotônio Villela.





Começamos por este post uma série de citações de veículos que a partir deste ano de 2012 tornam-se elegíveis à tão cobiçada placa preta por terem feito 30 anos de idade. Com esse tempo de vida, carros estrangeiros podem ser importados para nosso país legalmente, o que sempre aumenta a gama disponível para os entusiastas e colecionadores.

A idéia destes posts veio do excelente blog Hemmings, que a cada ano relembra os carros que completaram 25 anos e nos Estados Unidos já são considerados colecionáveis. Pela nossa realidade tupiniquim, achamos que 30 anos era mais adequado, justamente pela placa preta e a importação.

Começamos por um guerreiro oriental, o Mitsubishi Starion Turbo, lançado em 1982 do Japão para o mundo. No começo dos anos 1980, os fabricantes japoneses estavam enlouquecidos com a febre dos GTs de pequeno porte e desempenho notável. Nesta época, o mundo conhecera o Mazda RX-7, o Toyota Supra e o Trueno, marcos do desempenho de baixo custo.


Nesse domingo terminou o Rali Dacar 2012, pelo quarto ano seguido realizado na América do Sul e sem passagem pelo Brasil. Mais uma vergonha nacional, e mais uma prova de que aquela propaganda de posto de gasolina, afirmando que brasileiro é apaixonado por automóvel, é mais uma das inúmeras mentiras dos “marketeiros”. Balela pura.

O Audi Coupé Quattro Raid mostrado aqui deveria ter sido mais desenvolvido para chegar a competir no Dacar, a mais exigente e longa competição fora de estrada, cuja simples participação é algo notório, chegar ao final é espetacular e vencer pode ser parcialmente explicado apenas por quem já conseguiu. Não é fato para passar em branco, nem para ser pouco festejado.