Texto de Hans Jartoft, de Trollhätan, Suécia
Era uma vez uma fábrica de carros. No mês passado faliu. Por quê? Como sempre, não tinha clientes para os carros. Fazer um carro bom é difícil, mas vender um carro bom é ainda mais difícil.
A maior fabricante do mundo, a General Motors, não sabia como tratar a marca adquirida em 2000 e agora não querem que a Saab possa continuar com um dono da China. A Saab tem uma história muito interessante, mas não vou contar isso hoje. Quero antes ver como vai terminar aqui em Trollhättan.
Mas tem uma história que fala muito sem usar palavras. O Museu da Saab está nas mãos do administrador da falência. Sexta-feira, 20 de janeiro de 2012, esse administrador quer receber ofertas das pessoas que querem comprar o museu inteiro ou carro por carro, um por um. Seria uma coisa triste essa coleção de carros históricos ser levada ao vento, um para lá e outro para cá.
Abaixo, algumas fotos que fiz ontem no Museu:
O começo de tudo, Saab 92, 1947 |
O Saab 96 de Erik Carlsson, que tanto brilhou no ralis internacionais durante 15 anos |
O Aero X, conceito de 2006 |
Saab EV-1, Experimental Vehicle One, motor 2-litros turbo de 285 cv, de 1985 |
Motor do 900 turbo e do EV-1: 2 litros, 16 válvulas |
Mas, olhando com outros olhos, há pessoas que acham que é melhor ver um carro andando na estrada do que pegando poeira num museu. São uns 120 carros, de 1947 até 2010. Muitos que, de alguma forma, são únicos. O primeiro de um modelo, o último de um outro, carros de exposições, protótipos, réplicas, conceitos.
O texto é em sueco, mas usando o translate.google.com dá para entender um pouco. Algumas perguntas posso atender nos comentários, se não forem muitas.
HJ
(Texto atualizado em 18/1/12 às 15h55, correção de link)