google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
TINTIN, UM AUTOENTUSIASTA

Sou maluco pelas histórias em quadrinhos do Tintin. Desde criança que as devoro, me absorvendo em suas aventuras. As reli inúmeras vezes, e o legal é que em cada fase da vida elas têm um sabor diferente. Bons livros também são assim: merecem ser relidos após alguns anos, talvez dez anos, pois nos tocarão diferentemente a cada vez. Bons carros também merecem ser guiados novamente, pois o acúmulo de experiência nos capacita a captar nuances que antes passaram despercebidas.

Agora, se desde a primeira vez você não gostou do livro, do carro, ou o que seja, desencane, porque pode ser bom pros outros, mas não é bom pra você, e boa.


Acho genial o tema do Tintin: um rapaz jornalista/detetive e seu inseparável cão se metem em aventuras ao redor do mundo. Nada mais atraente para a molecada, principalmente para os meninos, tipo coisa de homem. Meu irmão e eu éramos doidos pelo Tintin, enquanto que minha irmã nem dava bola. Também notei isso em minhas filhas: elas nunca ligaram muito pro Tintin.



Há uma série de confusões históricas comuns quando se fala do Chrysler Hemi, principalmente aqui no Brasil. A primeira diz respeito a Zora Arkus-Duntov e sua conversão do Ford flathead V8 em um Hemi, que levava o nome de sua empresa Ardun. Segundo a lenda corrente, o Chyrsler seria uma cópia do Ardun. Depois, quase como uma consequência disso, há confusão sobre a relação entre este cabeçote de Zora e o nosso Simca Emi-Sul, que segundo a mesma lenda é também derivado dele.

A intenção deste post é tão somente esclarecer estas histórias todas, pelo menos até o ponto em que se sabe hoje. Infelizmente, aqui no Brasil se dá muito pouca importância aos fatos e a análise histórica, principalmente quando se fala de carros, um campo nebuloso e cheio de "especialistas". Já vi muita coisa estranha publicada inclusive em livros por aqui. Para os que se interessarem, indico algumas publicações confiáveis ao fim do post, para que quem assim o desejar, puder se aprofundar um pouco mais no assunto.

Para começar, se faz necessário resumir aqui a história do cabeçote Ardun, e de quebra matar uma confusão que aparece regularmente não só aqui no Brasil, mas mundo afora. Esta confusão diz respeito à nacionalidade de Zora Arkus-Duntov.

Fotos: Goodyear



A Goodyear tem um programa que merece todo aplauso: da sociedade em geral e do AE em particular: cuidar da saúde dos motoristas de caminhão Brasil afora. Trata-se do ptograma "Caminhoneiro Nota 10" e  que há pouco terminou uma etapa, que abrange a região Nordeste. Para se ter uma ideia da importância da iniciativa, entre os motoristas avaliados 8% nunca passaram por consulta médica, 25% apresentam distúrbios visuais e 11% alegam a utilização de medicação para não dormir, o conhecido “rebite”.

A operação se deu entre 3 e 27 de maio e os caminhoneiros que passaram pela região puderam ser submetidos a consultas médicas e avaliações oftalmológicas. Para isso foi utilizada uma carreta convertida em consultório médico, com instalações e equipe médica que oferece gratuitamente serviços como atendimento clínico com serviços de enfermagem, verificação de pressão arterial, exames de glicemia e cálculo de Índice de Massa Corporal (IMC). 

Uma verificação médica básica é imprescindivel para a segurança do próprio motorista e de todos

Foto: autor

Pequei mais uma vez, veio-me a inveja dos alemães durante a viagem à terra de Goethe semana passada. A rua da foto é a Lothar-Daiker, onde fica o Best Western Premier Parkhotel, em Bad Mergentheim, uma pequena cidade de 17.000 habitantes entre Frankfurt e Stuttgart. Foi tirada da entrada do hotel para mostrar o contraste com a nossa querida terra brasilis, onde, com 100% de certeza, nas proximidades haveria uma lombada. Foi nesse momento que cometi o Terceiro Pecado Capital.

Que o leitor me perdõe, mas não tenho como evitar voltar ao tema trânsito brasileiro. Não que eu seja apenas revoltado de graça, por estilo, mas por ver como  o trânsito aqui deteriorou em vez de melhorar, o que seria normal esperar. Minha idade, a caminho dos 69 anos, me permite traçar comparações, já que me tornei motorista oficialmente em 1960.

Na pequena Bad Mergentheim há diversas ruas com a placa "30 km/h zone" e o tráfego nelas anda a 30 km/h e pronto.  Em outras, 50 km/h, como na chegada à cidade. Vêm-se pela pequena e estreita estrada municipal a 80 km/h e diminui-se, simples. Nada de lombada.