google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Chrysler





Ao fim da Segunda Guerra Mundial, a Chrysler Corporation, como suas conterrâneas, voltou a produzir os mesmos carros e motores que parara de fazer em 1942 para se concentrar em material bélico. Por sua vez, a maioria desses carros de 1942 tinha seus motores originados nos anos 30, uma época que, vista depois do salto tecnológico da segunda guerra, parecia um tempo muito distante. Mas obviamente nenhum dos fabricantes americanos estava parado.

Em 1949, a GM dava o primeiro passo evolutivo: seus novos V-8 Cadillac e Oldsmobile selavam a configuração básica do V-8 americano, com válvulas no cabeçote acionadas por varetas e balancins a partir de um comando central no bloco, câmara de combustão de seção triangular (wedge) e taxa de compressão alta para aproveitar os avanços em combustíveis.

A Chrysler, porém, iria mais além. Estava então imersa em intensa pesquisa sobre eficiência de motores para determinar de forma conclusiva qual seria o seu motor do futuro. Trouxe da Europa uma série de motores das mais variadas configurações, de um Alfa Romeo DOHC e um Riley com dois comandos no bloco (ambos com câmara hemisférica) até Fiat OHC e Rolls-Royce com válvulas em “F”, com a finalidade de testar e descobrir a melhor configuração.
Em 2007 compramos uma Fiorino Fire Flex 0-km para usar em uma de nossas lojas, transportando carga leve, para substituir a Strada 2001 que já dava algum sinal de cansaço. Conseguimos achar uma com ar-condicionado, depois de procurar muito, pois ninguém tinha e não estávamos muito a fim de esperar por uma encomendada.

Já guiei um bocado o carro, é um Uno mais comprido, com uma traseira mais desajeitada. O motorzinho 1,25-litro não é lá muito forte, mas dá conta do recado. Funciona suave e consome pouco, é até ágil no trânsito da cidade.


E-Type -- por todos os tempos…

Quando as pessoas falam de carros, é comum iniciar uma discussão para falar dos carros mais feios ou mais bonitos na história de automóvel. Os feios são fáceis de identificar. Parece que todos concordam no Aztek (para mim, o irmão gêmeo do Buick, o Rendevous, é tão feio quanto o Aztek…). E qualquer carro da Ssangyong, especialmente o Rodius. Citroën Ami-6? Como não!. Os atuais Maybach 57 e 62? Discutível, mas possivel. 

Não podemos esquecer do Suzuki X-90. Mustang II de 1974? Um verdadeiro horror, considerando a beleza dos modelos anteriores. E como sempre os ingleses, como a Austin A35, o Daimler SP-250, e o meu favorito de todos os tempos, o Lea-Francis Lynx. Esse aí é tão ruim que a fábrica só fez três unidades (um numa cor de orquídea com frisos em banho de ouro!), e após um esforço apaixonado e enorme não conseguiu vender nenhum. É fácil ver por quê.

Lea-Francis Lynx de 60 – três produzidos, zero vendidos


Chuck (esq} e Dave com o volante
Há por aqui um senhor, já de idade, que se chama Chuck. Ele serviu durante a Segunda Guerra Mundial como piloto de PBY Catalina na campanha do Pacifico. Quando digo “de idade”, quero dizer que ele está por volta dos 90. A mulher dele já morreu muitos anos atrás, os filhos provavelmente tem entre 60 e 70, os netos já com uns 40 e tantos, os bisnetos já se formando etc.

Bem, além de ser homem de família, ele é também entusiasta de carros, com uma seleção na garagem de casa grande e requintada. Especialmente de carros Maserati. Se me lembro certo, tem um Ghibli, um Bora, um ou dois Merak, um Spider Zagato biturbo, um 4200GT cupê 2002, um Osca spyder. E vários Jaguares XJS e XJ8, um Cadillac XLR relativamente novo, um Lamborghini Espada Serie 1.5 lindo prata com interior original em azul e um Packard 1932. Ah, quase esqueci o 308 GTB. E o SM. Ou será que são dois? E os vários motores de SM no chão da garagem. E um Cord 812, ou talvez dois. E que mais? Esqueci alguma coisa? Sei que são 16 carros completos. Ou será que são 18? 20? No mínimo, dar para ver que ele é colecionador de categoria. Quer dizer, um autoentusiasta!