google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: Paulo Keller


O Escort Zetec 1,8 16V ano 1998 da minha filha estava para ser vendido. Fui enrolando, porque gosto muito do carro e estou pensando em ficar com ele pra rodar tranquilo em São Paulo no meio da motoboyzada maluca e buzuns assassinos. Além do mais ele foi comprado do Bob Sharp, então ele veio bem cuidado, tudo certinho.

Mas, fazer o quê se ela cismou de comprar um Alfa Romeo 145? Fizemos uma vaquinha, juntamos R$ 16.500,00 e compramos um Alfa de 1996 com 55 mil km, zerado, perfeito, e ela está feliz, curtinho seu carro.


Foto: complexo-gt.org


O Chevrolet Opala teve dois problemas de recém-nascido relacionados a freios. Primeiro, logo no lançamento, quando o carro saiu com freios que deveriam ter causado a demissão do responsável da engenharia de produto/freios. Eram absolutamente insuficientes para o porte, peso e desempenho do carro, especialmente o de motor seis-cilndros de 3.800 cm³. A tambor nas quatro rodas,  o carro não tinha potência de frenagem mínima necessária e, pior, puxava para um dos lados sempre. Até parece que se esqueceram de avaliar essa importante parte do veículo durante seu desenvolvimento.

A luz no fim do túnel veio com a versão SS, ainda de quatro portas, em 1970 como modelo 1971, dotada de freios a disco nas rodas dianteiras. Sanava-se parcialmente - sim, porque não foi aplicado a todas as versões, inexplicavelmente, o que só ocorreria em 1973 - um problema sério no primeiro Chevrolet brasileiro. O carro agora freava como se esperava, mas tinha um porém: o freio a disco não gostava de curvas. Hein? Será que o editor do AE enlouqueceu?


No último domingo precisei ir ao interior de São Paulo e logo cedo deixei a capital pela Marginal Pinheiros. Mal entrei na rodovia SP-280 (Castelo Branco) e fui obrigado a pagar o famigerado pedágio da praça de Osasco, aquele que "rachou" o valor cobrado na antiga praça de Jandira.

O objetivo dessa praça? Diz o governo que foi uma forma de cobrar o pedágio de uma forma mais justa. Sob a minha ótica, foi só uma forma institucionalizada de assaltar quem mora em Alphaville e trabalha em São Paulo e vice-versa.

Tanque cheio, carteira vazia

A língua inglesa é criativa. Uma das boas vantagens é que eles criam termos para explicar expressões. Existe um termo para a ação de dirigir economizando combustível. É o  hypermiling, ou seja, hiper-milhagem, para nós, hiper-quilometragem. Há boas razões para dirigir um veículo de forma econômica na maior parte do tempo.

Um bom motivo é aquele que é o principal para mim. Minha aversão a desperdícíos de qualquer tipo, me faz sempre buscar uma maior autonomia para cada tanque de gasolina. Não uso álcool, primeiro por não ter carro que funcione com ele, e se tivesse, continuaria usando gasolina. Com o etanol, teria que parar em postos de abastecimento com mais frequência, e isso é coisa de que não gosto, como ir a supermercado, ou loja de roupas.