google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)



Me desculpem pelo tema mórbido, mas nada pode explicar melhor esta semana do que o título acima. Graças a Deus que ela está acabando, e como tenho para mim como uma saudável crença particular de que toda onda de coisas ruins é seguida por outra de boas, tenho fé que as coisas vão melhorar daqui para frente.

Mas o fato é que, logo na segunda recebi a notícia da morte do famoso escriba automobilístico americano David E. Davis Jr (acima), de complicações decorrentes de um câncer na bexiga. Eu passei minha adolescência lendo a revista que Davis editava na época, a Car and Driver americana, que começava sempre com uma coluna dele, e digo que fiquei chateado, quase que como com a morte de um amigo. O que não sabia é que logo em seguida, perderia também um amigo de verdade.


O cinema tem uma grande parcela de responsabilidade no sucesso do automóvel como máquina: foi através das lentes das câmeras que muitos automóveis tornaram-se objeto do desejo da noite para o dia, graças ao papel coadjuvante (às vezes principal) exibido em uma despretensiosa matinê.

Alguns filmes ficam marcados pelos carros que apresentam: "Corrida contra o destino" (Vanishing Point, 1971), tem como astro principal Barry Newman, um ator mediano que nunca se destacou fora do círculo dos diretores de orçamento barato, mas o Dodge Challenger branco com 7,2 litros de cilindrada e freios a tambor nas quatro rodas arranca suspiros em qualquer época, ainda que seja uma verdadeira bigorna aos entusiastas que prezam pelo bom comportamento dinâmico de um automóvel.



Dia desses, minha tia de 65 anos me liga pedindo ajuda para escolher um carro, pois decidira trocar o Corsa 2008 dela e desejava algum carro que oferecesse mais equipamentos, já não se conformava mais de abrir e fechar a janela rodando manivela.

A conversa começou na Livina, pois minha prima (filha dela) tinha acabado de comprar uma e gostado, e o preço é atraente. Disse para ela que com 42~45 mil reais seria uma boa opção e ainda mandei para ela parte dos textos do Bob e do Arnaldo sobre o carro. Olhava também com bons olhos o Fit, mas achava caro. 

Já falei um pouco sobre Dubai em posts anteriores, mas agora tenho um bom material ilustrativo sobre os carros que vi por lá (veja as fotos no final).

Nessa região do Oriente Médio há muita riqueza e um bom jeito de ostentá-la por onde quer que se vá é através dos carros. Não tenho dados, mas posso apostar que o Oriente Médio é um dos maiores mercados da Rolls-Royce, Bentley, Porsche, Ferrari e outras marcas de luxo e de esportivos.