google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Foto: carshavelifes.com

O Citroën 2CV foi produzido de 1948 a 1990 e chegou a 3,8 milhões de unidades. Pode-se afirmar sem medo de errar que nunca existiu nada parecido com ele. Foi projetado antes da Segunda Guerra Mundial, mas o conflito ocasionou o atraso no seu lançamento, tanto quanto o Volkswagen sedã e o DKW com motor de três cilindros. Seria preciso um livro para descrever todos os seus pormenores e soluções brilhantes, mas quero falar de um especialmente: a suspensão.

Grupo motopropulsor  e suspensão (raio-x tamegoesworld.com)


O desenho acima mostra o grupo motorpropulsor completo mais freio e suspensão dianteira. Aliás, note os tambores de freio internos, junto ao transeixo e não nas rodas. Outra característica notável era o freio de estacionamento agir sobre as rodas dianteiras, e não nas traseiras, como é habitual. Com isso, numa eventual falha hidráulica do freio de serviço, o motorista dispunha de um freio de emergência agindo nas rodas que realmente interessam ser freadas. O arranjo prosseguiu no DS, BX, XM e Xantia.


Em 1985, meu pai voltou de uma viagem de negócios ao Japão com uma montanha de propagandas de carros japoneses. Naquele tempo, a gente não tinha a fonte maravilhosa de informação que é a internet. Para mim, quase tudo era grande novidade, coisa de um mundo distante e desconhecido... Até hoje os tenho, e se vocês gostarem continuo mostrando algumas coisas por aqui.

Hoje resolvi falar desse sedã grandão aí em cima. Sim, é quadradão e extremamente ultrapassado olhando-se da perspectiva de 2011. Mas uma olhada mais cuidadosa mostra muita coisa interessante...



Olhando meus arquivos, me deparo com um artigo do Stock Car de 1980, um Opala 250-S convertido para andar com álcool, taxa de compressão mais alta, velas diferentes e bem afinado. Falavam em 225 cv brutos, contra os 171 cv brutos do 250-S original a gasolina.

Não é nada demais, estimo que medindo seguindo os parâmetros atuais da ABNT, a potência líquida ficaria por volta de 170 cv, potência não muito maior do que bons motores 2-litros atuais. Mas Opalas antigos eram mais leves, pesavam por volta de 1.250 kg, e um preparado para as pistas, sem bancos, forrações e outras peças, pesava pouco mais de 1.000 kg.



O AK vive sonhando com um sedãzinho pequeno com tração traseira bom de dirigir. Bom, a gente raramente teve algo desse tipo aqui no Brasil, mas no Japão, ofertas deste tipo sempre abundaram. Veja por exemplo o Mitsubishi acima, de 1985.