Uma supermáquina que não pode ser usada como se deve |
No recente post Voltando a ter prazer em guiar o Arnaldo Keller relatou algo que recentemente vem assolando todo autoentusiasta. Está muito difícil ter prazer em dirigir, principalmente nas cidades grandes.
Como o Arnaldo escreveu:
Quase tudo que é demais cansa. Dirigir demais cansa, enche a paciência. Dirigir em São Paulo tornou-se uma atividade que raramente nos dá prazer.
Mesmo estando num baita carrão gostoso, dos melhores que há, a única coisa que ele pode nos oferecer a mais é mais silêncio, mais maciez, melhor ergonomia, menos movimentos para ser conduzido e melhor controle da temperatura ambiente, além de um som melhor. De prazer em guiar, mesmo, do jeito que um autoentusiasta gosta, nadicas.
Eu sei que para nós é possível sair de Uninho 1,0 e ainda assim sentir algum prazer. Esse prazer vem de várias maneiras: o prazer pelo domínio da máquina, pelo movimento, pela própria operação de dirigir e também pela sensação de liberdade, de poder chegar a praticamente qualquer destino de forma independente.
Ainda dá para acrescentar alguns outros prazeres com a conquista do bem material, ou o de poder ficar só, sem ser atormentado por ninguém, escutar uma boa música (não há lugar melhor para isso do que no carro), ou até mesmo o prazer de se exibir - para alguns. Deve ter mais alguns por aí... Carros são muito mais que um objeto.
Ainda dá para acrescentar alguns outros prazeres com a conquista do bem material, ou o de poder ficar só, sem ser atormentado por ninguém, escutar uma boa música (não há lugar melhor para isso do que no carro), ou até mesmo o prazer de se exibir - para alguns. Deve ter mais alguns por aí... Carros são muito mais que um objeto.