O que Porsche Cayenne e picape Volkswagen Amarok têm em
comum? Eles representaram a entrada de ambas as marcas em campos desconhecidos, verdadeiros terrenos inexplorados. A marca de Stuttgart nasceu
fabricando carros esporte em 1948, ainda na Áustria, em Gmünd, e entrava no segmento dos
utilitários esporte no começo de 2002, assombrando o mundo. A fabricante de
Hanover, cidade alemã onde a VW tem sua filial dedicada a veículos comerciais desde abril de 1956, que passou a fabricar a Kombi – projetava uma picape ortodoxa de
porte médio, de carroceria montada sobre chassi de escada, para ser produzida na Argentina, e que surgiu em abril de
2010.
Sabe aquela sensação de “já andei com esse carro antes”?
Pois foi o que senti ao conhecer a Amarok no seu lançamento dois anos atrás. Estava dirigindo
uma picape comum, como outras, mas o ambiente interno e o jeito de andar eram-me totalmente
familiares, a começar pelo quadro de instrumentos onde estilista nem passa
perto, desenhados para a função única de informar rotação do motor,
velocidade do veículo, quantidade de combustível no tanque e temperatura do líquido
de arrefecimento, sem nenhuma intenção decorativa. Outra conhecida fabricante, sediada
em Munique, na Baviera, também entende assim. Tinham de ser imitadas.
Agora, dois anos depois, ando na Amarok com câmbio automático e, de novo, a mesma sensação: é um Volkswagen, e ainda mais recheadode itens de alta tecnologia.