google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)

Hoje em dia, a pressão por menor consumo vem de todos os lados. Seja por causa do crescente preço do petróleo nos últimos anos, seja por causa de ambientalistas alarmados com o aquecimento global, seja pelas ameaças do fim do petróleo, a ordem do dia é reduzir o consumo dos veículos.

A Europa está encontrando a sua solução no diesel e, para os carros a gasolina, na utilização de motores menores equipados com turbocompressores, chamado de "downsizing". A idéia no primeiro caso é aproveitar o melhor rendimento térmico inerente ao ciclo Diesel, enquanto que no segundo é aumentar o rendimento térmico fazendo o motor trabalhar em cargas mais altas por ter menor deslocamento volumétrico mantendo a reserva de torque e potência através do turbocompressor. Na prática, troca-se um motor de 2 litros de aspiração natural por um de 1,4 litro turbocomprimido. Durante o uso normal ele será econômico como um 1,4 litro, mas na hora de "chamar no pé" o turbocompressor lhe dá o desempenho digno de um 2 litros.

Talvez convenha aqui uma pequena explicação sobre a expressão "rendimento térmico": Motores a combustão interna, como é o caso dos nossos conhecidos motores ciclo Otto (ignição por centelha, que caracteriza os atuais motores 4-tempos movidos a gasolina e/ou etanol), são máquinas térmicas que extraem energia do calor e da expansão de gases produzidos pela queima do combustível. Ao queimar gasolina ou etanol, as moléculas são quebradas e uma grande quantidade de energia é liberada com esta queima, sobrando assim compostos de menor energia (gás carbônico e água). Grande parte desta energia é liberada sob a forma de calor, (óbvio, a queima de qualquer coisa gera calor) por isso os motores esquentam e precisam ser arrefecidos. O fato de se necessitar arrefecer um motor demonstra que parte da energia do combustível teve que ser jogada fora sob a forma de calor.
 Foto: bicicleteiros.com.br


Ativista adj 2 gên 1. Que participa de ações políticas em defesa de um ideal. • subst. 2 gên. 2. Pessoa ativista (Dicionário Aurélio).

Há ativistas e ativistas, ideais e ideais. Lutar por transporte de massa sobre trilhos que parisienses, londrinos e bonaerenses têm há mais de um século; por redução da carga tributária; por alterar leis em favor da segurança no trânsito, como acabar com a heresia constitucional de que "ningúem é obrigado a produzir provas contra si próprio" e com isso se recusar, rir da lei, ao não se submeter à verificação de alcoolemia por meio do etilômetro; por salários dignos para professores e acabar com essa vergonha nacional; por um sistema hospitalar público decente; por um judiciário que seja impiedoso com criminosos, políticos corruptos e outroas transgressores da lei – em especial e no caso, motoristas que não respeitam veículos menores e frágeis como bicicletas;  enfim, ideais que visem o benefício coletivo.

Mas, cicloativista? Lutar por vias exclusivas para bicicletas que tirem espaço dos outros meios de transporte, em favor do transporte para fins pacíficos mais individual que existe? Um meio de transporte inviável quando chove, a não ser para quem é masoquista? Desculpem, "cicloativistas", nada a ver. Vocês estào lutando por um ideal que não é de mais ninguém, é só de vocês, dentro do mais absoluto conceito de egoísmo.


Dificilmente uma exposição de carros antigos é algo enfadonho. Mas é difícil um evento onde nada, ou quase nada, seja desagradável.

O Lake Mirror Classic 2011, em Lakeland, na Flórida, é um desses eventos de tranquilidade absoluta.

Um encontro que ocorre todo ano, junto ao lago localizado no centro de uma bela cidade que tem o nome de "terra dos lagos". É praticamente a perfeição para esse tipo de atividade, ao menos na categoria dos eventos grátis, os meus preferidos.
Foto: solteagravata.com




Vendo os recentes lançamentos da Hyundai, achei seus preços um tanto salgados. Como eu já havia apontado em um post anterior aqui no AE, parece-me que falta referência ao mercado brasileiro no que diz respeito a quanto vale um carro.

Porém, se na década de 80 era difícil termos acesso ao que havia fora do Brasil (apenas acessível a uma pequena classe abastada que podia viajar ao exterior e comprar revistas automobilísticas importadas, que também eram raras por aqui) e assim achávamos que Del Rey Ouro, Landau e Diplomata eram o supra-sumo do que poderia haver, hoje com o mundo da internet as coisas são bem diferentes.

Com um pouco de conhecimento de inglês e sabendo onde procurar, é possível se ter uma clara noção do que acontece no resto do mundo e assim comparar o mercado daqui com os mercados fora daqui.

É difícil de se fazer comparações diretas de preços de carros aqui no Brasil com os preços externos por conta da pesada carga tributária e do tão falado "lucro brasil" que infla as margens dos fabricantes daqui. Porém, é possível se fazer comparações relativas às posições que os carros ocupam nos mercados externos, para que comparemos se eles estão caros ou baratos aqui.