google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
Fotos: autor


O Fiorino anterior
Com o fim do Uno decretado por lei, foi-se o furgão Fiorino junto. Para manter a oferta do útil veículo lançado em 1980 — antes mesmo do Uno, derivado do 147 — e que soma quase 1 milhão de unidades, a Fiat não teve saída senão preparar o sucessor, e o fez com louvor, trabalho da engenharia sob responsabilidade do italiano Claudio Demaria e do Centro Estilo Fiat, chefiado pelo alemão Peter Fassbender. O novo Fiorino é derivado do novo Uno com profundas alterações na plataforma tanto por questão da maior capacidade de carga quanto, principalmente, pelo entreeixos 140 mm maior em relação ao Fiorino anterior, 2.717 mm agora (o entreeixos do novo Uno é 2.376 mm). A apresentação à imprensa foi aqui em São Paulo.

Em relação ao anterior, o novo Furgão é todo maior. O comprimento passou de 4.183 para 4.384 mm (mais 201 mm), a largura de 1.622 para 1.643 mm (mais 21 mm) e a altura, de 1.873 mm para 1.900 mm (mais 27 mm). O peso obviamente aumentou,  de 1.000 para 1.118 kg, o que motivou passar do motor de 1.242 cm³ para o 1,4 EVO Flex (1.368 cm³) de 88/85 cv álcool/gasolina e os pneus, de 165/70R13S para 175/70R14T de baixo atrito de rolamento, Pirelli Chrono no veículo que andei. Segundo a engenharia da Fiat, a rigidez torcional da carroceria aumentou 27% em relação ao Fiorino anterior e o coeficiente de arrasto aerodinâmico melhorou 6% ao baixar de 0,35 para 0,34, mais do que compensando a área frontal aproximadamente 2,7% maior. Faz parte do tratamento aerodinâmico um defletor sob o pára-choque dianteiro.

Não é muito visível na foto, mas há um um defletor, um "lábio" sob o pára-choque dianteiro

A Chrysler escalou um turno para 26, 27, 30 e 31 de dezembro na fábrica de Toledo, Ohio, que produz o novo Jeep Cherokee

A General Motors Co. e a Ford Motor Co. estão estendendo as férias coletivas de fim de ano em várias fábricas da América do Norte para evitar excesso de estoque. Enquanto isso, o Grupo Chrysler está adicionando turnos de produção no final do ano em fábricas em Ohio e Michigan que produzem utilitários esporte Jeep e picapes RAM. A maioria das fábricas parará hoje (23) para voltar ao trabalho em 2 de janeiro.

Excesso de estoque está levando a GM a parar duas fábricas por mais uma semana após o período de festas, dizem fontes. Caso da fábrica Fairfax na cidade do Kansas, no estado de mesmo nome, onde o Chevrolet Malibu e o Buick LaCrosse são fabricados, bem como a linha “flexível” na fábrica Oshawa, Ontário, que produz o Buick Regal, Cadillac XTS e o Chevrolet Camaro.

Um porta-voz da GM não quis falar de programas de produção específicos, dizendo apenas que a GM ajustará a produção de acordo com a demanda.

A GM e seus concessionários tinham estoque de 148 dias do LaCrosse em 1º de dezembro, contra 98 um mês antes, segundo o Centro de Dados da Automotive News. Já o Malibu tinha 71 dias, ante 60 em 1º de novembro.

Havia 99 dias de venda do Regal em 1/12, eram 88 em 1/11. Os estoques do XTS caíram para 105 dias no começo de dezembro, depois de 131 dias um mês antes. Camaro, 167 dias, eram 135 em 1/11.

A maioria das fábricas da GM na América do Norte ficará fechada durante as semanas de 22 e 29 de dezembro, com volta à produção na quinta-feira 2 de janeiro, outras só na segunda 6/1. (Automotive News)
Fotos: autor e Paulo Keller
Tudo azul, lindo céu, lindo carro

Primeiro devo dizer que esse carro não foi experimentado recentemente. Na verdade, faz bastante tempo que meu amigo Paulo Keller me informou que poderíamos avaliar um Audi RS 5 cupê por um dia.

A tranqüilidade de estar com ele é que não preciso me preocupar com fotos, apenas prestar atenção no carro e poder ficar atento. Eu precisava pesquisar um pouco esse Audi antes de sair de casa. Para não chegar como um perdido ao encontro de um legítimo “quattro”, fui em busca de alguns números e outras informações para saber no que estava embarcando.

Muito potente, motor V-8 de 4.163 cm³, aspiração natural, injeção direta, taxa de compressão 12,3:1, 450 cv a 8.250 rpm e 43,8 m·kgf de 4.000 a 6.000 rpm, e muito rápido, 0 a 100 km/h em 4,6 segundos, descobri que o câmbio não é automático, mas o S-tronic, robotizado de dupla embreagem e 7 marchas. Um ponto positivo. Só de imaginar que poderiam haver conversor de torque com conjuntos epicíclicos e suas trocas de marchas não tão rápidas, mesmo que tenham evoluído bastante nisso, poderia me deixar cabisbaixo.

Fotos: divulgação Fiat


A Fiat apresentou nesta semana a série especial e final do Uno, a Grazie Mille, expressão em italiano que significa "muito obrigado", para simbolizar tanto a despedida compulsória do mercado quanto agradecer aos compradores do modelo desde o lançamento em 1984. Serão 2.000 unidades Grazie Mille, numeradas, e há uma nova cor, verde Saquarema, criada especialmente para a série especial.

Plaqueta com numeração da série especial Grazie Mille

O Uno Grazie Mille tem conteúdos exclusivos, melhor acabamento interno e detalhes estéticos externos e internos: na parte interna, tecido exclusivo com bordado Grazie Mille; rádio Connect com CD/MP3, Bluetooth e entrada USB; subwoofer; novo grafismo do quadro de instrumentos; sapatas dos pedais esportivas; nova cor da caixa de ar; logotipo da série especial na soleira das portas; plaqueta com numeração do carro no centro do painel (foto acima);  apoios (2) de cabeça no banco traseiro; cobertura do triângulo de segurança e extintor; revestimento completo do porta-malas; sobretapetes em carpete; e revestimento do teto na cor preta, incluindo-o nas colunas.

Quadro de instrumentos perfeito: ponteiro do conta-giros vertical na rotação de potência máxima

Na parte externa, faróis de máscara negra; rodas de alumínio 13-pol. com pintura exclusiva (pneus 165/70R13); ponteira de escapamento esportiva; nova cor verde Saquarema (há também o prata Bari); adesivos Grazie Mille; frisos laterais; e pintura das caixas de roda.


A série especial Grazie Mille custa R$ 31.200 e já está disponível na rede de concessionárias Fiat. O preço inclui também ar-condicionado, direção assistida hidráulica, acionamento elétrico de travas e vidros, desembaçado/limpador do vidro traseiro e comando interno dos retrovisores externos.

A especificação mecânica corresponde à do Mille Fire Economy, motor Fire de 999,1 cm³, com álcool/gasolina 66/65 cv a 6.000 rpm e 9,2/9,1 m·kgf a 2.500 rpm, 153/151 km/h e 0-100 km/h em 14,7/15,1 segundos e suspensão independente nas quatro rodas. (Fiat/Redação)