google.com, pub-3521758178363208, DIRECT, f08c47fec0942fa0 AUTOentusiastas Classic (2008-2014)
A Honda brasileira divulgou hoje (2/12) a seguinte notícia, que transcrevo:

"Honda é campeã da Copa Petrobrás de Marcas 2013
Ricardo Maurício, pilotando um Honda Civic, levou o bicampeonato da disputa entre pilotos

A última rodada dupla da Copa Petrobras de Marcas, que aconteceu no domingo (1/12), em Curitiba (PR), confirmou a soberania da equipe Honda na competição. Ricardo Maurício, no comando de um Honda Civic, largou na quinta posição, ultrapassou todos os seus adversários e conquistou o bicampeonato da disputa entre pilotos. A equipe JLM Racing, representando a Honda, formada pelos pilotos Ricardo Maurício, Vicente Orige, Felipe Gama e Alceu Feldmann, garantiu o título entre as marcas na temporada 2013. A equipe Full Time, também da Honda, terminou na segunda colocação geral.

Honda Civic força e desempenho

Em 2012, o Honda Civic também demonstrou excelente performance e deu a liderança do campeonato ao piloto Ricardo Maurício, cuja equipe garantiu ainda a primeira colocação na classificação geral. Para mais informações, acesse o site da Copa Petrobras de Marcas. 
www.brasileirodemarcas.com.br"

O que li e compartilho com o leitor é surreal. Surreal só não, crime, de falsidade ideológica. Chamar de Honda Civic um carro com motor Ford Duratec, com transeixo de outra marca, suspensões completamente diferentes das do Honda Civic de verdade, não tem outra classificação.

Fora o deboche puro e simples, que leva o jornalista menos experiente a erro, que é repassado ao público leitor.

Se Soichiro Honda estivesse vivo, aposto que cabeças rolariam. Disso não tenho a menor dúvida.

BS 




FF (Ferrari Four), meu Ferrari preferido dentre os atuais


Tenho esse post na cabeça desde sempre. Nem mesmo existia o AUTOentusiastas e já havia a lista de Ferraris preferidos rondando minhas idéias. Mas ela vai se modificando, carros novos são apresentados e o todo vai se moldando.

Finalmente resolvi reunir aqui, para mim e para os leitores, os meus carros preferidos dessa marca. Mas como os “dez mais” são algo muito pasteurizado, fui escolhendo sem contar e cheguei a uma dúzia. O Marco Antônio Oliveira me lembrou do texto onde ele listava os dez melhores Ferraris na visão dele, e dei uma olhada. Tem algumas coisas horrendas lá, notavelmente bons do ponto de vista técnico mas que simplesmente são intragáveis para meus olhos. E isso é assunto para outro post mais à frente, onde colocarei os Ferraris mais indesejados e indignos do emblema do cavalo empinado sob meu ponto de vista.

Vamos hoje aos meus preferidos, sem ordem de prioridade. Essa é a situação atual, pode mudar assim que mais algum modelo novo for lançado. Tanto pode entrar para essa lista como ser relegado à condição de mais um carro potente que eu não teria nem se pudesse pagar.

Ferruccio Lamborghini chegando em um Lamborghini 350 GT para andar em sua Riva Aquarama Lamborghini. Era, então, “o” cara

Quem se mete a restaurar qualquer veículo antigo, não reconhecido trabalho de mecenas para a sociedade, seja ele qual for, conhece verdade inexorável: a facilidade e o custo serão diretamente proporcionais à quantidade produzida. Restaurar, por exemplo, um Fusca de milhões de exemplares, será muito mais simples e barato que a mesma empreita para um Tucker, em suas 51 unidades produzidas. Ou para o Willys Capeta, exemplar único. Idem, no caso presente, da lancha Riva Aquarama Lamborghini, encomenda especial de Don Ferruccio Lamborghini, titular, maior acionista e capo da famosa marca italiana de automóveis superesportivos.

Muito trabalho de pesquisa, muitas viagens, muitos euros, serviço complexo, caro, mas o resultado final valeu: a Aquarama feita pela Riva seguindo as instruções de Ferruccio Lamborghini é peça única, um mito, atraente, reverenciada, como ficou claro na estréia de sua nova fase. Vinda de verdadeira exumação, após três anos se expôs, com garbo, traçando um risco branco na superfície do italiano Lago Iseo, empurrada por 700 cv. Figurativamente uma listra separadora do tempo de escuridão, sob uma lona, ao novo período de luminosas exibições do pico da qualidade em suas partes náutica e mecânica.


De uns anos para cá começou a aparecer no comércio uma moda importada dos Estados Unidos, a Black Friday (sexta-feira negra, em tradução livre). A origem do termo é controversa e não será aqui que discutiremos isso. Nos EUA, a Black Friday é a sexta-feira logo após o feriado do Dia de Ação de Graças (Thanksgiving), que sempre ocorre na quarta quinta-feira de novembro. A Black Friday marca o início da temporada de compras de Natal.

Por conta disso, os comerciantes aproveitam a data para fazerem uma “limpa” no estoque. Tudo das linhas antigas, tudo de mostruário, tudo que está encalhado tem seu preço generosamente reduzido para “ir embora”. Isso abre espaço nas prateleiras para a nova linha de produtos, que será vendida nesta época de compras de Natal que se segue à Black Friday. Por causa disso, filas de consumidores aguardando pelas ofertas se formam na frente das lojas.

A brasileirada que vai pra lá viu isso e se animou com as ofertas, com muitos itens saindo “quase de graça”. Só que quando chegam aqui só se lembram das ofertas malucas, não prestaram atenção no resto. O primeiro detalhe é que não é tudo que está sendo vendido “quase de graça”. Apenas itens fora de linha, de mostruário, abertos (open-box, itens que o cliente não gostou e devolveu). É uma limpa do que tem de velho no estoque, certo? Então por que venderiam com enormes descontos os itens da linha atual, que podem continuar a serem vendidos para o Natal?

Todo mundo atrás de "um bom negócio"